A exploração trabalhista na sociedade moderna

Como disse o filósofo alemão Friedrich Nietzsche “vós que amais o trabalho desenfreado(…) o vosso labor é maldição e desejo de esquecerdes quem sois”. A partir deste, infere-se a alienação do trabalhador, uma vez que, flexibilizada a carga horária de seus serviços e direitos perante a lei, é induzido a trabalhar por mais tempo, sem a remuneração plausível ao tempo trabalhado, e sem a garantia do pleno cumprimento de seus direitos.

Em primeiro lugar, vale mencionar que, por meio do aparato tecnológico atual, as empresas e indústrias mantém contato constante com seus servidores, informando o horário de reuniões, previsões, e cobrando seu ofício mesmo em período de férias, destinado para o descanso e lazer do trabalhador. Assim, a exploração frequente visa produzir o máximo, com menor custo e em menor tempo, priorizando a linha de produção e, precarizando os cuidados e direitos do subordinado.

Similarmente, as leis que garantem a concretização dos direitos ao servidor, são flexibilizadas ou inexistentes, uma vez que, corporações descompromissadas com as regulamentações, contratam temporariamente uma mão de obra em específico, não lhe assegurando garantias posteriores, nem o cumprimento das regulações da CLT (consolidações das leis do trabalho), vigorada em 1943. Dessa forma, muitos trabalhadores são submetidos a condições de trabalho semelhantes às da revolução industrial, que consistia, primordialmente, a um âmbito de trabalho insalubre e deletério.

Em suma, a exploração trabalhista se mostra intensa na sociedade moderna. Desse modo, compete ao governo, por meio dos artigos da CLT, impor uma maior fiscalização e regulamentação das normas, nas instituições empregativas. Para que, todo trabalhador e prestador de serviços, seja dotado de direitos e boas relações de trabalho no mercado atual.