“A história de toda sociedade até aqui é a história da luta de classes”. Essas primeiras palavras do Manifesto Comunista, publicado em 1848, introduzem ao leitor, de maneira concisa, os ideias presentes no materialismo histórico-dialético. Essas análises marxistas colocam em evidência o aspecto econômico e, por meio deste, o funcionamento do sistema capitalista e a consequente exploração sofrida pelo trabalhador. Atualmente, apesar do avanço dos direitos trabalhistas, o funcionamento deste modelo não dista do apresentado no século XIX, sendo necessárias, por isso, medidas que busquem a supressão dessa exploração.
É válido destacar, para tal fim, os fatores legais que contribuíram para o desenvolvimento e constância desse processo. De acordo com Norberto Bobbio, em seu “A Era dos Direitos”, a evolução dos estatutos legais apresenta como ordem: a promulgação dos direitos civis; dos direitos políticos e, por fim, dos direitos sociais. Nesse sentido, nota-se a influência das Revoluções Liberais na sua formação e, ainda, dos movimentos trabalhistas, na terceira geração, que contestavam essa “exploração legalizada”, contribuindo, assim, para a formação do atual Estado Democrático de Direito.
Todavia, a tese de Bobbio é contestada pelo historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, o qual indica a necessidade de se observar a influência da escravidão nessa evolução. Desse modo, difícil se torna distanciar a exploração trabalhista no Brasil da escravização de indivíduos, as quais repercutem no nosso Estado Social e, também, em nossas CLTs.
Reafirma-se, portanto, a tese de que exploração trabalhista na sociedade moderna apresenta como principais marcos os estatutos legais -considerando, porém, as variáveis únicas de cada país- sob a ordem da luta de classes marxista. Nesse sentido, a fim de extinguir tal exploração, espera-se uma maior atuação do Estado frente aos interesses privados por meio da reiteração de leis que certifiquem proteção ao trabalhador, analisando, ainda, as especificidades que caracterizam a evolução legal e cidadã do país.
A exploração trabalhista na sociedade moderna
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VitoriaGodoi02
-Ótimas referências,mas toma cuidado se não são muitas.O caráter expositivo acaba roubando seus próprios argumentos o que pode tirar pontos.
-Cuidado também com a escrita,com o uso dos conectivos.
-Tenta usar mais argumentos que defendam a sua tese.
-Uma dica para manter o texto todo interligado é fazer o uso de anáforas(como voce fez no 3° parágrafo),tenta detalhar isso na conclusão.
ludro
Bom dia!
Pude perceber que a sua redação as ideias estão propagadas ao ar, você não centraliza um tema, aborda diversos e não conclui ideias.
Reparei também, que você cometeu alguns erros quanto a escrita.mas achei interessante a forma como você trouxe fontes, isso mostra que possui bagagem cultural.