A exploração do trabalho humano manifesta-se como uma prática recorrente nas sociedades modernas desde o século XVIII, momento marcado pela Revolução Industrial, que passou a instituir novas “Normas sociais” e padrões de vida aos cidadãos a favor do desenvolvimento econômico das nações em desenvolvimento, mesmo que isso implicasse na exploração humana exacerbada. Diante disso, faz-se de extrema relevância analisar a situação trabalhista contemporânea, uma vez que há claras similaridades e analogias com tal passado, violando e transgredindo direitos humanos básicos.
Em primeiro plano, é relevante citar o sociólogo contemporâneo Karl Marx, responsável por idealizar o conceito da “Mais-valia”, isto é, analisar de forma crítica as relações entre empregados e empregadores a fim de compreender como funciona o processo de exploração do trabalhador. Dessa forma, conclui-se que o lucro pode ser compreendido como trabalho humano não remunerado. Tal fenômeno demonstra, empiricamente, que o modo de produção -capitalista- que a maioria das sociedades está inserida é estruturalmente desigual e se baseia na exploração humana para perpetuar-se.
Justamente por tal problemática, faz-se tão importante analisar o passado do Brasil, uma vez que desde a redação da Constituição de 1934, promulgada por Getúlio Vargas, foi instituida a Consolidação da Legislação Trabalhista (CLT), como uma forma de proteger o trabalhador contra jornadas de trabalho abusivas, ou a possibilidade de uma remuneração extremamente baixa, prática essa denunciada no filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin. Diante de tal cenário, torna-se evidente e indispensável uma intervenção social por parte do Estado.
Dessa forma, cabe ao Ministério da Justiça e ao poder legislativo brasileiro como um todo, fomentar leis que proibam práticas abusivas no contexto do trabalho e regularizar de forma clara e objetiva as práticas permitidas neste meio. Juntamente a estes órgãos, cabe ao Ministério da Educação e Cultura e à Secretaria da Educação organizar palestras e debates em escolas e universidades públicas, promovidas por técnicos do trabalho e profissionais responsáveis por informar e conscientizar as pessoas acerca das formas adequadas para se tratar e ser tratado no ambiente de trabalho.
VictorSCamargo
Parabéns pelo texto
C1= Ao meu ver, não encontrei nenhum erro ortográfico parabéns 200
C2=sua argumentação é consistente, do início ao fim, mantendo zelo e domínio, incluindo o uso de repertório sócio cultural. 200
C3=Você trouxe as informações bastante claras e de forma organizada, contendo defesa do ponto de vista 180
C4=O texto possui repertório diversificado, assim garantindo o enriquecimento, e a clareza do texto 200
C5= Sua conclusão está extremamente boa, bem evidenciado, os agentes, a ação, o modo e o detalhamento, só senti uma de uma finalização, um resultado esperado, etc.
180
Total= 960, olha essa foi uma das melhores redações que eu já li
Júlia Martins da Silva
Oii, sou iniciante aqui, mas vou te dar algumas dicas..
A redação está ótima, apresenta um ótimo repertório sociocultural, e está muito bem estruturada..
Aconselho-o a colocar mais pontuação no seu texto, frases muito longas podem dificultar o entendimento.Comece o desenvolvimento com um ótimo frasal que evidencie a sua tese..
Seu texto ficou muito bom!
Ariel_hsy
Obs: tive um problema para transcrever a redação, mas ali na palavra “Justamente”, há o início de outro parágrafo.
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