O arbitramento dos conflitos é um dos fins da atividade política. Recentemente, porém, uma discussão tem ganhado força em função de uma escalada de autoritarismo e de questionamento das regras democráticas no mundo. O conflito permanente e premeditado tem se tornado uma estratégia de poder. A ênfase deixa de ser a solução e passa a ser o conflito permanente.
Causas de diversas naturezas têm sido apontadas para este fenômeno, porém, as mídias sociais têm sido apontadas como uma ferramenta que amplifica e retroalimenta essa problemática. As mídias sociais hiperdimensionam a expressão das opiniões, e isso, a princípio, não é por si só um problema, porém, essas redes acabam favorecendo o surgimento de bolhas em função de algoritmos que realimenta as tendências de uso dos usuários, diminuindo sua exposição a controvérsias. Esse lado das redes acabou sendo explorado politicamente por grupos extremistas, como ilustrado pelo documentário Privacidade Hackeada, inclusive no Brasil.
A percepção do conflito e da violência nas relações humanas é a base da teoria contratualista de Thomas Hobbes: uma das doutrinas que fundamentam a existência do Estado e da democracia moderna. A civilização, no entanto, é possível pela tendência humana, segundo Aristóteles, de o homem ser um “animal político”, buscando inconscientemente a vida em comunidade e a satisfação das suas necessidades materiais e emocionais através da convivência.
O problema contemporâneo do conflito premeditando é que justamente as premissas que permitem a civilização, como as regras democráticas, as instituições e a dignidade do outro – que têm suas idiossincrasias, suas próprias necessidades e visão de mundo – têm sido atacadas por grupos radicais. O estimulo ao autoritarismo, a ignorância, a polarização e a intolerância é uma estratégia de visibilidade e que tem a perniciosa consequência do ódio, da desconfiança e incivilidade.
Faz-se mister que se combata o fenômeno. Embora não seja possível atacar o problema do conflito premeditado de uma única forma, no que tange às redes sociais, uma das estratégias possíveis é um novo marco legal, que poderia vir de proposta parlamentar ou popular, que estabeleça a proibição de acesso e uso de dados pessoais e comportamentais obtidos pelas redes por parte de partidos políticos e empresas que prestam serviço de campanha, bem como maior clareza para o usuário do que as redes fazem e com quem compartilham dados pessoais. além do compromisso das mídias sociais em estimular informação de qualidade.
vitoriamilhomesz
INTRODUÇÃO: Não consegui identificar o tema e suas teses na introdução. Não é o uso de palavras difíceis que vão te dar nota boa. Pelo contrário, se mal usadas, seu texto fica confuso e sem compreensão fazendo com que sua note despenque.
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I DESENVOLVIMENTO: Já iniciou sem um conectivo de ligação ao paragrafo anterior.
Repetição das palavras “apontadas” e “mídias sociais”.
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II DESENVOLVIMENTO: Senti falta do seu ponto de vista.
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III DESENVOLVIMENTO: Primeiramente, não é necessário um terceiro desenvolvimento. Trabalhe melhor nos outros parágrafos e não será necessário escrever mais um desenvolvimento.
Porém, nesse paragrafo fico bem mais claro seu ponto de vista sobre o assunto.
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CONCLUSÃO: “Faz-se mister que se combata o fenômeno.” QUAL FENÔMENO???? Coloque isso claramente no seu texto por mais que quem leia já saiba do que se trata.
Não consegui identificar seu agente.
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PARABÉNS!!!