A evasão escolar no Brasil

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A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê o direito à educação para todos os cidadãos brasileiros. Contudo, essa prerrogativa não tem sido aplicada na prática, quando se pensa na evasão escolar do Brasil, esse quadro é recorrente, pois, a ociosidade e o baixo estímulo educacional, tornam o estudante cada vez mais desistente. Diante dessa perspectiva, as Unidades Federativas e os responsáveis por jovens matriculados em escolas, somam-se como fatores que causam essa problemática.

Em primeira análise, deve-se ressaltar as efetivas políticas públicas do Estado, que não são eficazes no compare a essa chaga. Nesse viés, é possível citar as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma quebra do “Contrato Social”, o fato do Estado não cumprir com suas funções. Diante desse exposto, comparando-o a realidade, é evidente o distúrbio social causado pela imperícia desse agente público.

Ademais, é relevante apontar a grande parcela de culpa que carrega os responsáveis pelos alunos da rede de ensino, que na maioria das vezes acabam desestimulando esses, fazendo com que venham a adquirir baixas expectativas sobre a vida acadêmica. Dessa forma, o Estatuto da Criança e do Adolescente, diz que a família é a base para o público infanto-juvenil tenha acesso à educação. Toda via, essa visão não é uma realidade, logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Portanto, faz-se imprescindível que para modificar essa realidade, o Ministério da Educação e o Estado através de plenários abertos a população, discutam a criação e intensificações de medidas preventivas para garantir o acesso ao ensino do público desistente das escolas. Cabe também, que essas ações sejam promovidas nas redes sociais para serem amplamente divulgadas para os internautas, visando modificar esse fato inconstitucional. Desse modo, espera-se que os direitos educacionais previstos na Constituição Federal de 1988, sejam assegurados na prática.

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2 Correções

  1. boa tarde, tornou-se claro para mim o uso de modelo. Antes de tudo gostaria de esclarecer que, pessoalmente, o uso desse repertório não é muito produtivo pois quando se usa a Constituição você está dando a entender que aquela problemática só acontece por uma falha na Constituição, que, consequentemente, é uma falha na efetividade governamental. Então, quando se usa o modelo da Constituição logo na introdução, basicamente, a sua tese se torna a ineficácia do governo.

    Na frase ”Contudo, essa prerrogativa não tem sido aplicada na prática, quando se pensa na…”, eu acho que você poderia adicionar ”evasão escolar em questão do Brasil” pois penso que assim fica mais completo. A sua tese foi que ”a ociosidade e o baixo estímulo educacional, tornam o estudante cada vez mais desistente” e os seus argumentos foram:
    ARG1: unidades federativas (?)
    ARG2: responsáveis por jovens matriculados (?)

    É perceptível que o seu D1 está mais curto que os outros parágrafos. Quando isso acontece o corretor entende que você sabe trabalhar um argumento e o outro não, então tente escrever os argumentos melhor desenvolvidos primeiro.
    Na parte ”é possível citar as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma quebra do “Contrato Social” ”, fica meio estranho pois primeiro você fala que é possível citar as ideias porém em seguida você fala que o Estado não cumprir suas funções é uma quebra do contrato social. Ficaria melhor: ”Em concordância com o filósofo John Locke, configura-se…”.
    No seu D2, você falou que a visão do ECA não é realidade, por quê?
    A sua conclusão está quase completa, faltou apenas a finalidade.

    C1: 200
    C2: 120
    C3: 120
    C4: 160
    C5: 160
    Total: 760

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  2. C1: 200 (Tem uma escrita boa, mas escreveu o conectivo “todavia” separado)
    C2: 140 (Demonstrou conhecimento da proposta, mas não soube deixar com clareza nos dois parágrafos de desenvolvimento, embora tenha um bom repertório sociocultural)
    C3: 130 (As teses foram desenvolvidas, porém ficaram muito fracas, mesma a primeria, na qual você relaciona com o filósofo e sem contar que não consegui indentificar o tema no primeiro parágrafo)
    C4: 160 (Faltou uma conjunção para ligar a frase: “diz que a família é a base para o público infanto-juvenil” com a “tenha acesso à educação”, e isso ficou confuso)
    C5: 140 (Consegui indentificar todos os elementos, porém, ficou muito vago, você não ter falado quais medidas eram essas)

    Total: 770

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