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A Evasão Escolar no Brasil

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Desde o iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando observa-se o cenário brasileiro hodierno, verifica-se que tal ideal é constatado apenas na teoria e não na prática, tendo em vista o alto índice de evasão escolar no Brasil. Assim, seja pela dificuldade do ensino a distância, seja pela omissão governamental, o tema supracitado é um dos grandes dilemas do cenário contemporâneo.

Primeiramente, cabe destacar o ensino a distância como um dos contribuintes para a problemática. Isso ocorre, pois, muitos estudantes não possuem compromisso com as aulas quando estão em suas casas, preferindo fazer outras atividades, o que pode gerar problemas no futuro. De acordo com a ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância), a evasão escolar é o maior obstáculo do EAD, tendo 42% de alunos desistindo de suas vagas. Desse modo, é preciso encontrar soluções para a resolução da situação atual.

Em segundo plano, vale ressaltar a omissão governamental como principal contribuidor no aumento dos casos de evasão. De acordo com a Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia jurídica do país-, todos têm direito a educação, sendo esse um dever do Governo, Estado e da família. Porém, assiste-se a um desrespeito á carta magna, haja vista a situação precária da educação em algumas escolas, sendo um desânimo para quem frequenta tal ambiente. Segundo dados do portal G1, escolas do interior do Nordeste são as que mais sofrem com a falta de verbas, além do estado de desorganização que a maioria se encontra. Consequentemente, agravando a situação educacional dos envolvidos.

Portanto, são necessárias mudanças no cenário atual. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação, em pareceria com as mídia publicitárias e com a ajuda das redes sociais, promover aulas que serão transmitidas em horários específicos para cada série e turno escolar, além de palestras sobre os prejudicios que a evasão escolar pode trazer, a partir de horários específicos, com o fito de alcançar um público maior. Dessa forma, o tema poderá ser intermediado.

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2 Correções

  1. Olá, parabéns pelo sua ótima redação, tudo organizado de acordo com a estrutura do texto dissertativo-argumentativo.

    Competência 1: Domínio da norma padrão da língua portuguesa.
    O único erro é o uso de uma palavra que, segundo o que pesquisei, não existe.
    Nota: 160

    Competência 2: Compreensão da proposta de redação
    Tudo de acordo com o que é exigido nessa competência.
    Nota: 200

    Competência 3: Seleção e organização das informações.
    Ótima argumentação e bons exemplos no desenvolvimento.
    Nota: 200

    Competência 4: Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto.
    Uso de todos os conectivos necessários para fechar essa competência.
    Nota: 200

    Competência 5: Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos.
    Ótima proposta de intervenção, todos os 5 elementos estão presentes.
    Nota: 200

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  2. Bom, com base na cartilha de redação do enem e em seus devidos pontos para cada competência:

    -. Domínio da escrita formal da língua portuguesa. (160)

    -Compreender o tema e não fugir do que é proposto. (200)

    -Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. (200)

    -Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. (160)

    -Respeito aos direitos humanos. (200)

    Obs:
    A Introdução foi muito bem estruturada e apresentou repertório sócio-cultural e foi explicita a tese.
    O Desenvolvimento I teve coesão. (Uma dica, tente não usar “Primeiramente” em nenhuma parte de sua redação) Na correcão que fiz não levei em conta, mas pegue essa dica. 😉
    O Desenvolvimento II foi bem coerente e as idéias foram explicitas.
    A conclusão obteve os 5 fatores exigidos, mas teve um erro na palavra “Pareceria” e um erro de concordância verbal (Mídia publicitáriaS) e posse ser que eu desconheça, mas a palavra ‘PREJUDICIOS’ é nova para mim e fui pesquisar no google e não encontrei nada sobre ela.

    Percebi que separou as duas teses da introdução nos desenvolvimentos, falando de cada uma em desenvolvimentos diferentes. Parabéns.

    NOTA:920

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