A ONU, Organização das Nações Unidas, criou em 1948 a Declaração dos Direitos Humanos, conjunto de normas cuja garantia é certificar determinadas leis como o acesso ao lazer e a educação igualmente a todos os indivíduos do corpo social. Em contrapartida, o cenário atual é marcado pela grande desigualdade social que permeia a sociedade, a qual se reflete em dados gritantes de crimes hediondos cometidos por menores de idade e trabalho infantil, sendo um dos maiores motivos da evasão escolar.
O livro admirável mundo novo retrata uma distopia em que cada indivíduo presente no corpo social cresce com condições pré estabelecidas desde cedo, as quais influenciam, por exemplo, sua profissão e estilo de vida permanentemente. Por outro lado, no âmbito da realidade, existe a oportunidade de cada pessoa moldar seu futuro através de suas escolhas. Porém, problemas sociais como a precarização da educação faz com que crianças tenham contato com a criminalidade desde cedo, o que torna-se uma porta para a evasão escolar, já que o governo se mantém de olhos fechados em relação às causas desse problema. Uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) revelou que só no estado de São Paulo, houve 10.211 casos de crimes praticados por crianças menores de 18 anos.
Carolina Maria de Jesus, em seu livro “O Quarto do Despejo”, exibe a vulnerabilidade social em que vivem os moradores da favela onde reside. O acesso à educação é um privilégio de poucos, já que retrata uma realidade em que crianças evadem das escolas para trabalhar e ajudar na renda do grupo familiar. De acordo com o PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2,4 milhões de crianças e adolescentes entre cinco e sete anos trabalham no Brasil, o que revela o quão análogo a realidade do livro se mantém na vivência de uma parte desfavorecida da população.
A negligência perante a educação brasileira e o alto índice de desigualdade social permeia a sociedade de modo que se reflete em comportamentos sociais, como a evasão escolar. Desse modo, torna-se necessário que o Poder Legislativo promova normas que, em conjunto com o Ministério do Trabalho, possa aumentar as verbas principalmente em escolas públicas para que assim haja uma educação menos precarizada. Além disso, o mesmo ministério poderia criar bolsas que garantem uma renda aos alunos , principalmente do ensino fundamental ao médio, para que não haja dificuldade em sua trajetória de estudo, já que, de acordo com Sir Arthur Lewis, educação não é despesa, e sim investimento.
AnaLuizaGalvão
COMENTÁRIOS
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A ONU, Organização das Nações Unidas, criou (1) em 1948 (1) a Declaração dos Direitos Humanos, conjunto de normas cuja garantia é certificar determinadas leis como o acesso ao lazer e a educação igualmente a todos os indivíduos do corpo social. Em contrapartida, o cenário atual é marcado pela grande desigualdade social que permeia a sociedade, a qual se reflete em dados gritantes de crimes hediondos cometidos por menores de idade e trabalho infantil, sendo um dos maiores motivos da evasão escolar.
(2) O livro admirável mundo novo (3) retrata uma distopia em que cada indivíduo presente no corpo social cresce com condições pré estabelecidas (4) desde cedo, as quais influenciam, por exemplo, sua profissão e estilo de vida permanentemente. Por outro lado, no âmbito da realidade, existe a oportunidade de cada pessoa moldar seu futuro através de suas escolhas. Porém, problemas sociais como a precarização da educação faz com que crianças tenham contato com a criminalidade desde cedo, o que torna-se uma porta para a evasão escolar, já que o governo se mantém de olhos fechados em relação às causas desse problema. Uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) revelou que só no estado de São Paulo, houve 10.211 casos de crimes praticados por crianças menores de 18 anos. (5)
(6) Carolina Maria de Jesus, em seu livro “O Quarto do Despejo”, exibe a vulnerabilidade social em que vivem os moradores da favela onde reside. O acesso à educação é um privilégio de poucos, já que retrata uma realidade em que crianças evadem das escolas para trabalhar e ajudar na renda do grupo familiar. De acordo com o PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2,4 milhões de crianças e adolescentes entre cinco e sete anos trabalham no Brasil, o que revela o quão análogo a realidade do livro se mantém na vivência de uma parte desfavorecida da população. (7)
(8) A negligência perante a educação brasileira e o alto índice de desigualdade social permeia a sociedade de modo que se reflete em comportamentos sociais, como a evasão escolar. Desse modo, torna-se necessário que o Poder Legislativo promova normas que, em conjunto com o Ministério do Trabalho, possa aumentar as verbas principalmente em escolas públicas para que assim haja uma educação menos precarizada. Além disso, o mesmo ministério poderia criar bolsas que garantem uma renda aos alunos , principalmente do ensino fundamental ao médio, para que não haja dificuldade em sua trajetória de estudo, já que, de acordo com Sir Arthur Lewis, educação não é despesa, e sim investimento. (9)
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(1) Ausência de vírgula. Deveria ter pelo uso do adjunto adverbial deslocado.
(2) Ausência de articulador coesivo.
(3) Nome próprio! Veja a reescrita correta: O livro “Admirável Mundo Novo” retrata uma distopia…
(4) preestabelecidas*
(5) O parágrafo está com graves erros estruturais. Tente seguir à recomendação do MEC: Tópico frasal > Validação do argumento por meio de repertório sociocultural > Análise crítica > Conclusão do parágrafo.
(6) Ausência de articulador coesivo.
(7) Aqui já é visível certa melhora, mas ainda com problemas de estrutura.
(8) Ausência de articulador coesivo.
(9) Observam-se duas propostas, ambas com agente, ação, finalidade e detalhamento, mas nenhuma com meio. Além disso, não foi criativo e inovador
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NOTA
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Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 120
Competência 4: 120
Competência 5: 120
Total: 720