A escassez de água no Brasil

No livro, Vidas secas de Graciliano Ramos, é retratada a seca no sertão nordestino e o anseio pela sobrevivëncia humana, com a finalidade de obter um direito universal, a água. O livro não destoa da realidade, visto que desde 2014, a racionalização de água se faz necessária em algumas cidades brasileiras como São Paulo e a capital paranaense. Portanto, providëncias devem ser tomadas a fim de discutir e solucionar a falta de água no Brasil.

Em primeira análise, vale pontuar os direitos do cidadão, que em 2010 reconhecida pela ONU (organização das Nações Unidas), declarou a água como direito essencial humano, porém, cerca de 35 milhões de brasileiros não tem acesso a água tratada. Todavia, a escassez não é consequëncia apenas da falta de infraestrutura em saneamento e distribuição de água pelo território nacional, como também, da poluição, o avanço do desmatamento, da contaminação do solo e nascentes, agrava ainda mais a falta do composto orgänico.

Desse modo, na frase do químico Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, encaixa-se no contexto da demanda de água no Brasil, dado que, a carëncia afeta a economia do país, a agricultura e os preços dos produtos, uma vez que, pode acarretar em demissões em massa, pois sem o abastecimento a produção se torna inviável. O acelerado crescimento da população e do consumo aumenta gradativamente a exploração de água, desse modo, os cuidados básicos com o bem hídrico hoje, irão repercutir nas populações futuras.

Contudo, visto a importäncia da água, medidas devem ser tomadas a fim de solucionar a problemática. O governo por meio de verbas extras, deve investir em saneamento básico e fornecimento de água, também com a ajuda dos meios midíaticos e da internet, que possui grande influëncia, consciëntizar a população sobre a importäncia do solvente e dos cuidados necessários, a fim de mudar a realidade como a do livro Vidas Secas.