Machado de Assis, em sua fase realista, despiu a sociedade brasileira e teceu críticas aos comportamentos superficiais e egoístas que caracterizam essa nação. Hodiernamente, a falta de empatia, ou capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, é motivo para diversas problemáticas no país, contribuindo para a perpetuação de preconceitos e atitudes desrespeitosas. Nesse viés, é mudanças são requisitadas para que esse quadro geral seja alterado e a sociedade saiba a importância da empatia.
Em primeira análise, é notório que a cultura individualista e competitiva contribui de forma incisiva para a banalização do sentimento de empatia. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, o individualismo é uma das principais características da modernidade. Dessa maneira, muitas pessoas passam a agir e pensar de modo superficial no meio social em que estão inseridas. Com isso, atitudes desrespeitosas e preconceituosas são muitas vezes disseminadas por esses indivíduos devido a sua incapacidade de sentir empatia.
Sob outra perspectiva, a importância da empatia pode ser aprendida a partir do contato que um indivíduo teve com a realidade fora de sua “bolha social” ao decorrer do seu amadurecimento. Para o sociólogo norte-americano Talcott Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades humanas. Nesse contexto, jovens que cresceram em uma posição de ver as diferentes realidades dentro de uma mesma sociedade, se tornam pessoas com uma mente mais aberta e uma perspectiva mais humana, com um tratamento de dignidade a outros seres sociais e acabando assim, com a hereditariedade de um “gene egoísta”.
Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas para que a importância da empatia seja um conhecimento comum. Para isso, o MEC, em parceria com os governos locais devem desenvolver um projeto, divulgado nas redes sociais, com o intuito de mostrar as diferentes realidades dos brasileiros e a importância da empatia na sociedade moderna. Outrossim, em se tratando da criação de seus filhos, o pais podem e devem incentivar e cultivar em suas famílias valores e virtudes, ademais o tratamento de respeito e o sentimento de se colocar no lugar da outra pessoa. Assim, o mundo moderno passará por uma rigorosa transformação de comportamentos que deixaria o escritor brasileiro com orgulho em não caracterizar essa nação pela sua falta de empatia.
RegielynPasiecznik
Achei sua redação maravilhosa, muito inteligente. Mas sou incapaz de fazer uma correção pois não tenho experiência nenhuma com a escrita e justamente por isso que entrei nesse site. Estou deixando esse comentário para arrecadar pontos para fazer minha redação. Logo alguém com mais pratica deixa aqui uma correção para você.