A dizimação dos povos indígenas no Brasil

A Constituição Federal Brasileira de 1988, garante a todos o direito à vida, moradia e bem-estar social. No entanto, a persistência da dizimação indígena impede que tais garantias sejam usufruídas no Brasil. Sob esse viés, convém ressaltar as principais causas e consequências dessa problemática.

Em primeiro plano, é importante salientar que desde a chegada dos portugueses na sociedade brasileira, em 1500, os nativos foram inferiorizados e exterminados. Hodiernamente, tal situação não mudou, visto que os índios ainda são marginalizados, não tendo certos privilégios, como o acesso à saúde, o que corrobora para o aumento da propagação de mortes e doenças entre eles.

Outrossim, cabe salientar que durante a Ditadura Militar houve a expansão das atividades produtivas na Amazônia, o que culminou no processo de desmatamento em áreas aborígenes para construir estradas, hidrelétricas, entre outros. Isso acarretou na persistência da luta pela demarcação de terras, resultando em diversos conflitos e óbitos. Nessa ótica, é inadmissível que em um país dito democrático, haja tanta desigualdade e os direitos sejam previsto só na teoria e não na prática.

Portanto, o Ministério da Saúde e a Fundação Nacional do Índio devem amenizar a dizimação dos povos indígenas, por meio dos impostos pagos pelos cidadãos, culminando na construções de postos de saúde e contratação de profissionais, e também implementar o uso tecnológico na fiscalização territorial, com o fito respectivamente de todos terem o tratamento de suas doenças e o desflorestamento reduzir no âmbito brasileiro.