A discussão sobre as guerras às drogas no Brasil

O Rio de Janeiro criou a campanha: “A guerra mata mais do que as drogas”. A mesma defende o incentivo de discutir sobre novas políticas contra as substâncias ilícitas no Brasil sem o uso intensivo da violência. Com ela, estende-se o acesso da informação à população geral de como um conceito de debate é mais eficaz que a atual militarização. Em vez de manter apenas a repreensão militar, é necessário expandir a discussão do tema, além disso, buscar entender a possível causa da facilitação à aquisição de entorpecentes em meio as guerras do governo e traficantes.

Em primeira análise, é senso comum como faz tempo que o combate às drogas é realizado com a mesma tática, policiamento ostensivo. A Polícia Federal tem como missão a repressão ao tráfico e contrabando desses produtos, todavia sua eficiência não supre toda a demanda, cabendo às policias estaduais agirem nessas situações, mas seus resultados também não são suficientes. Assim, a implantação da ideia de antenar a sociedade com campanhas e projetos, auxilia o controle do problema, conjunto à segurança pública.

Como segundo ponto, vale ressaltar qual é possível feito que ao longo dos anos, mantem guerras às drogas contínuas. De acordo com a notícia do jornal “Estadão”, Operações da PF prendem 3 servidores públicos por mês ligados ao tráfico, agentes trocavam a ocultação de dados em sistemas de narcotráfico por dinheiro, devendo assim ampliar a luta à corrupção. Essa prática é cada vez mais expandida dentro de cadeias estratégicas, empecilho para extingui-la, todavia cabe a todos cidadãos denunciar esses casos.

Para que a discussão sobre as guerras às drogas no Brasil seja ampliada, urge ao Ministério de Justiça e Segurança aumentar campanhas de conscientização da sociedade sobre ações e medidas corretas ao auxílio do controle ao tráfico, principal gerador de comércio ilegal. Por meio da Secom- Secretaria Especial de Comunicação Social, é possível espalhar o exemplo da cidade carioca, por conseguinte mais pessoas irão delatar casos impróprios, logísticos e administrativos, dessa luta.