Na telenovela brasileira “Pantanal”, retrata-se a história de José Leôncio, personagem que vem a falecer por negar-se a tratar de sua saúde, apesar de estímulo médico e familiar para manter-se o mais saudável possível. Fora da ficção, inúmeros cidadãos brasileiros enfrentam o mesmo obstáculo em suas vidas: a dificuldade de estimular o cuidado à saúde masculina. Nesse sentido, é fundamental discutir os fatores que agem em prol do empecilho, destacando-se a desigualdade social e o padrão de comportamento, com o propósito de desconstruir esse cenário.
Sob esse viés, é imperativo destacar a discrepância socioeconômica como fator colaborativo para o óbice. Nessa perspectiva, Ariano Suassuna, insigne escritor brasileiro, afirma a existência de uma injustiça secular que dilacera o Brasil em dois países: o dos privilegiados e o dos despossuídos. A partir dessa premissa, nota-se a veracidade da filosofia de Suassuna ao observar a contemporaneidade brasileira, pois é explícito que a parcela social masculina menos favorecida financeiramente tem maior dificuldade em ter acesso e, consequentemente, estímulo a cuidar da saúde, ainda que este seja um direito garantido pela Constituição. Dessa forma, como consequência da enorme e inaceitável assimetria social, o impasse perpetua na modernidade.
Ademais, a predominância de um modelo comportamental é outro elemento influenciador do revés. Nesse contexto, conforme Albert Einstein, ilustre físico teórico, “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”, ou seja, é evidente a dificuldade da sociedade em quebrar certos paradigmas. Sob essa ótica, observa-se a barreira criada em torno do estímulo ao cuidado da saúde do gênero masculino, pois por acreditar-se que “um homem não chora”, de acordo com um ditado popular, cria-se fortemente a imagem e ideologia do indivíduo implacável, o qual o sinônimo de doença ou fraqueza não pertence a sua realidade, deixando de lado a importância da manutenção da saúde. Desse modo, urge a mudança da conduta social para atenuar o estorvo.
Diante desse cenário, faz-se incontestável a implantação de medidas para alterar esse panorama. Para tanto, cabe a sociedade, isto é, o agente responsável pela criação de espaços para discussão e conscientização das pessoas, a criação do “Programa Nacional da saúde masculina “. Tal ação ocorrerá por meio da criação de um ambiente móvel, no qual ocorrerá a realização de exames e palestras, todos ministrados por médicos e enfermeiros voluntários. Sendo assim, o evento terá como finalidade a oferta de informação e promoção do acesso à saúde a todo público-alvo, pois dessa maneira os indivíduos serão capazes de mitigar as consequências do descuido que tiveram com seu bem-estar previamente. Quiçá, a parte da sociedade brasileira afetada pelo barbilho não terá o mesmo fim que Leôncio.
A dificuldade de estimular o cuidado à saúde masculina no Brasil (alguém corrige o texto em si pf)
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deb00rah
A estrutura ta bem bacana, pode melhorar se trocar algumas palavras por sinônimos. Mais um ponto é na conclusão, faltou detalhar como a população ficaria sabendo do feito, pode colocar por via da midiática.
exemplos de sinônimos:
vir a falecer- essa parte tirou um pouco da língua culta e pareceu um pouco da falada, eu trocaria por “vir a óbito”
é bom ter uma palavra para substituir “Sob”, pois a palavra foi repetida mais de uma vez no texto.
aracati
Errado: vem a “falecer”. Em certos contextos, esta perífrase pode ser simplificada.
Certo: vem a falece.
Errado: “perpetua” Esta palavra é um verbo. Se pretende referir-se a um nome ou adjetivo, deve utilizar a forma acentuada.
Certo: “perpétua”
Errado: “Programa Nacional da saúde masculina “.Utilize uma aspa de fecho colado.
Certo:“Programa Nacional da saúde masculina”
Errado: “serão capazes de”. Em certos contextos, esta perífrase pode ser simplificada.
Certo: indivíduos conseguirão mitigar