A desvalorização do SUS no Brasil

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A Carta Magna do Brasil, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu sexto artigo, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prerrogativa falha na prática quando tem-se em pauta a desvalorização do SUS (Sistema Único de Saúde), coibindo, deste modo, a concretização deste direito social vital. Diante do supracitado, faz-se cabível análise dos fatores anexos e complicações deste quadro.

 

Em uma primeira análise, cabe pautar a negligência do governo quanto ao SUS, nesse sentido, salta aos olhos por conta do Covid-19 o real estado de abandono e desorganização do Sistema Único de Saúde que infelizmente tem que driblar a falta de estrutura para tentar atender as massas. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura uma quebra do “Contrato Social”, a partir do momento no qual o Estado falha em sua função de garantir os direitos indispensáveis dos cidadãos, como a em pauta Saúde, o que infelizmente é evidente no Brasil.

 

Ademais, é possível apontar, no que se diz respeito a desvalorização vinda da sociedade, a “Liquidez Social” de Zygmunt Bauman como um fator impulsionador da problemática no Brasil. Tendo exposto, que a fragilidade das relações, munida da desigualdade brasileira, gera um indivíduo que se fecha ao próximo e não consegue enxergar valor em um sistema de saúde para todos, vê-o então como um desperdicio de dinheiro, até que uma enfermidade coiba o indivíduo a precisar do sistema, SUS este que desvalorizado não o atenderá de forma adequada, gerando uma ciclo infindo de repúdio. Logo, é inadmissível que esse cenário perdure, fazendo nessesario intervir.

 

Depreende-se, portanto, a nessescidade de reatar o “Contrato Social” e senso de coletividade, para isso, é impressindível que o Ministério da Saúde, junto ao Ministério da Economia, emitam um pacote de alterações de protocolo e aporte financeiro, para a transição da medicina curativa para a preventiva, que é a área médica que busca inibir a nessescidade de curar algo através do contato primário do agente de saúde e a população, fazendo com que haja diminuição dos atendimentos e melhor aproveitamento de verba, cabendo também um diálogo entre a União e a sociedade com intuito de explicar o SUS, ações essas que levariam à um melhor atendimento e satisfação popular, fazendo assim q o sistema seja valorizado e ainda fechando os entraves sociais propostos por Locke e Balman.

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2 Correções

  1. Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200

    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200

    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 180

    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 200

    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200
    Total:980

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  2. Olá, Bom dia!

    Gostei da sua introdução, tem contextualização, aprofundamento e tese.
    No seu D1 tem o tópico frasal com um período longo, parágrafo muito expositivo. Invista mais na argumentação.
    No seu D2 tbm está expositivo, tente argumentar mais um pouquinho.
    Na conclusão, só terminou o período no final, perderia muitos pontos da competência 5 e na 1. Tome cuidado com sua conclusão, pois é a que mais pontua na redação. Senti falta do modo, por meio de que o Ministério fará alterações de protocolo e apoio financeiro?

    Fique de olho nos pontos finais que deveriam ficar no lugar das vírgulas.

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