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A desvalorização do pensamento científico no Brasil

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Com o advento do Iluminismo, no século XVIII, o qual defendia o uso da razão, o pensamento científico foi impulsionado e muitas descobertas importantes começaram a ser realizadas. No Brasil, um grande exemplo da importância da ciência foi a descoberta da Doença de Chagas, pelo médico Carlos Chagas, que propiciou o tratamento dela. Entretanto, apesar da importância, o pensamento científico é muito desvalorizado no país, devido ao desconhecimento da população e à falta de incentivo do Estado.

Primeiramente, é importante destacar a ignorância da população em relação à ciência. No início do século XX ocorreu no Rio de Janeiro a Revolta da Vacina, que foi uma manifestação popular contra a vacinação obrigatória e aconteceu por causa do desconhecimento do povo em relação à importância dela. Nessa perspectiva, hodiernamente as escolas não discutem a ciência, etapas e importância, o qual acarreta a alienação. Com isso, ocorre o mesmo do século XX: a população se revolta contra medidas necessárias comprovadas pela ciência, como o isolamento social em 2020, e enxerga esta de forma cada vez mais negativa.

Ademais, é visível a falta de incentivo do governo na área. Nessa perspectiva, o Artigo 218 da Constituição Federal assegura a obrigação do Estado de promover e incentivar a ciência no Brasil, medida não executada, tendo em vista os cortes de orçamento e de bolsas realizados pelos últimos governos. Nesse sentido, com falta de verbas, os pesquisadores são impossibilitados de prosseguir as pesquisas, as quais necessitam de dinheiro para obtenção dos equipamentos necessários, como microscópios, que garantem a qualidade dos resultados. Assim, sem dinheiro e sem pressão da população pelo cumprimento do Artigo 218, o pensamento científico é negligenciado.

Em virtude dos fatos mencionados, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações deve destinar mais verbas para a pesquisa em Universidades e Institutos Federais, por meio da liberação de todos os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que financia a inovação e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, com o intuito de ofertar os recursos necessários para os cientistas e, assim, realizar cada vez mais pesquisas que beneficiam a sociedade. Além disso, o MEC deve inserir a obrigatoriedade do estudo da ciência profundamente nas escolas, através da implementação na Base Nacional Comum Curricular, para estimular o engajamento com o pensamento científico. Para ser plenamente executada, o tema deve ser trabalhado desde o Ensino Fundamental II (6º ano).

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3 Correções

  1. parabéns sua redação está excelente , gostei muito da sua introdução e da maneira que vc abordou a tese , o desenvolvimento com um repertório sociocultural excelente, boas alusões históricas e que depois vc interligou aos dias atuais , vc defendeu a sua tese de um jeito excelente e na conclusão conseguiu responder as 5 perguntas exigidas validando os 200 nessa competência, seria legal vc finalizar sua conclusão com alguma frase, mas parabéns a redação está ótima, continue assim!!

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  2. Sua redação está muito boa!
    A Introdução dá o gancho para a argumentação e desenvolvimento estão muito bons! A conclusão esta bem definida, muito bom.
    Teceu com sabedoria as palavras e uma otima ligação entre elas.
    Espero que faça boas assim nas provas de verdade.
    Com certeza conseguirá uma boa nota no enem e vestibulares. Parabéns!

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  3. Muito bom o texto, domínio pleno da norma culta e da estrutura dissertativo-argumentativa, uso diversificado de conectivos, ahh seguramente via tirar de 900 no Enem.

    Uma preocupação que eventualmente você possa ter é se essa perfomance no treino será minimamente replicada com um tema desconhecido e com todos os limites temporais que a prova impõe.

    Faço essa observação porque dificilmente alguém memoriza a Constituição para citar especificamente os artigos não tão badalados do final dela, pelo menos não com tanta precisão, o que me faz imaginar – sem te desrespeitar – que você pode ter consultado a Constituição, ou ter esse hábito, e aí a única sugestão que me cabe é dizer para que você tente simular as condições do Enem, se já não faz isso.

    É completamente possível memorizar esses artigos, só que se alguém lhe recomendou isso, eu particularmente vejo como exagero, dá pra citar esses valores cidadãos da Constituição sem mencionar o artigo específico.

    Ah, já ia me esquecendo: procure dar um desfecho à sua conclusão. A conclusão propositiva ainda é uma conclusão, é forma de conclusão. Retomar a ideia da tese é uma função do último parágrafo.

    De resto, sua redação beira o mil, não tenho muito o que acrescentar e torço para que na hora da prova você consiga produzir algo bem parecido com isso. Portanto, tome todas as precauções para ter esse repertório com os mais variados tipos de temas.

    Pa-ra-béns!

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