Iniciante

A destruição de monumentos como forma de protesto

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   Em 2020, nos Estados Unidos, ocorreu uma série de revoltas antirracistas que desencadeou na destruição de diversos monumentos históricos, após George Floyd, um homem negro, ter sido brutalmente assassinado por policiais brancos. Em paralelo com a realidade brasileira,  essa forma de protesto vem ganhando visibilidade como uma tentativa de  reparação histórica. Por certo, essas manifestações advém da omissão estatal quanto a necessidade de uma ressignificação desses patrimônios e da falta de informação da população sobre os personagens homenageados. Sendo assim, deve-se analisar possíveis soluções para mitigar os entraves.

 

   É relevante abordar, primeiramente, que o Estado falha em suas atitudes perante as manifestações. Isso pode ser observado quando protestantes, na tentativa de uma reparação histórica, são presos ao destruírem monumentos que prestam homenagem a figuras importantes do país. A exemplo disso, em 2021, ocorreu um caso no qual três ativistas foram punidos ao queimarem a estátua do Borba Gato, um  bandeirante que capturava e aprisionava índios na época do Brasil colônia, sendo considerado um dos maiores escravocratas da história da nação. Nesse viés, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema.

 

   Outrossim, é fato que o corpo social é muito desinformado sobre seu passado histórico. Isso é perceptível ao analisar o que a maioria das estátuas têm em comum: homenageiam homens brancos que participaram de marcos históricos do Brasil e que, baseado em preconceitos e valores pessoais, mataram e escravizaram outras pessoas. Além disso, vale ressaltar que a história sempre foi contada do ponto de vista europeu, o que explica a falta de entendimento da sociedade em relação às lutas sociais que protestam por igualdade, após décadas de sofrimento. Desse modo, é imprescindível que essa problemática seja resolvida para transformar essa realidade.

 

   Portanto, são essenciais medidas operantes para gerar uma reparação histórica efetiva. Para isso, faz-se necessário que o Ministério da Cultura, órgão responsável pelas manifestações culturais do país, por meio de suas secretarias estaduais e municipais, deve substituir monumentos que homenageiam repressores por personagens que representam defensores da igualdade e liberdade , com o fito de representar as lutas sociais das minorias. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, entidade assisado da educação pública da nação, criar projetos destinados a ensinar os adolescentes, no meio escolar, sobre os verdadeiros heróis do Brasil, mostrando o sofrimento e a realidade escravidão, com o intuito de ensinar a nova geração o histórico preconceituoso do país e gerar um pensamento crítico nos indivíduos. A partir dessas ações, espera-se que a problemática seja amenizada.

 

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1 Correção

  1. A tese não ficou clara. No 1° parágrafo é difícil encontrar o trópico frasal.

    Pesquise sobre trópico frasal, pois faltou isso nos parágrafos de desenvolvimento.

    A conclusão está perfeita !!!!!!

    A sua redação está com referências ótimas e bem usadas no contexto do assunto, mas faltou você definir sua tese de forma objetiva para desenrolar o texto.

    Certamente conseguiria tirar 700 ou mais pontos nessa redação no Enem.

    Parabéns !!!!!!!

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