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A destruição de monumentos como forma de protesto

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    O livro “Utopia”, de autoria do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita e padronizada, longe de conflitos e dilemas. Entretanto, no contexto social hodierno, ocorre o oposto, visto que a destruição de monumentos como forma de protesto ainda é um entrave a ser combatido. Por certo, essa problemática está relacionada não só pela ignorância da população, como pela insuficiência legislativa do país. Nesse contexto, deve-se analisar os empecilhos existentes e encontrar possíveis soluções para mitigar o óbice.

 

    É relevante abordar, primeiramente, que a ignorância da população é uma das principais causas desse vandalismo. Acerca disso, é pertinente o pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre a fluidez dos valores, que instigam o indivíduo a julgar o certo e o errado baseado em seus valores pessoais. Resultado disso é uma população individualista que, em minoria, decidem o certo e o errado e  destroem o patrimônio cultural, sem levar em consideração o real significado do monumento. Logo, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema.

 

    Outrossim, a insuficiência legislativa é outro agravante dessa problemática. Sem dúvidas, esse fenômeno é alavancado pela falta de leis severas para quem comete esses atos de vandalismo. Segundo John Locke, “onde não há lei, não há liberdade”, ou seja, um Estado sem lei não garante a liberdade de sua população, deixando uma lacuna de impunidade para quem causa danos a monumentos em forma de protesto. Nesse viés, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema.

 

    Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão da destruição de monumentos como forma de protesto. Para isso, o Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema educacional brasileiro, deve atentar-se na educação dos jovens sobre os malefícios do arruinamento de patrimônio cultural, por meio de aulas e palestras públicas, com o intuito de construir uma sociedade preservadora do bem público. Além disso, o Poder Legislativo, responsável por elaborar e revisar as leis do país, deve criar um projeto de lei que condene o indivíduo que faz vandalismo, a fim de diminuir os protestos radicais na sociedade atual. Desse modo, o contexto social hodierno estará a um passo mais perto do corpo social perfeito do livro “Utopia”.

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2 Correções

  1. O livro “Utopia”, de autoria do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita e padronizada, longe de conflitos e dilemas. Entretanto, no contexto social hodierno, ocorre o oposto, visto que a destruição de monumentos(1) como forma de protesto ainda é um entrave a ser combatido. Por certo, essa problemática está relacionada não só pela ignorância da população, como pela insuficiência legislativa do país(4). Nesse contexto, deve-se analisar os empecilhos existentes e encontrar possíveis soluções para mitigar o óbice.

    1 – (,como forma de protesto,) – entre vírgulas.
    4 – tese por causas: I – ignorância da população II – insuficiência legislativa

    É relevante abordar, primeiramente, que a ignorância(2) da população é uma das principais causas desse vandalismo(5). Acerca disso, é pertinente o pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre a fluidez dos valores, que instigam o indivíduo a julgar o certo e o errado baseado em seus valores pessoais(7). Resultado disso é uma população individualista que, em minoria, decidem o certo e o errado(3) e destroem o patrimônio cultural, sem levar em consideração o real significado do monumento(6). Logo, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema.(8)
    2 – evitar repetir palavras próximas(você usou essa palavra no penúltimo período da introdução).
    3 – evitar repetições de palavras no mesmo parágrafo
    5 – retoma a tese(ignorância da população).
    6 – qual seria o real significado do monumento?
    7 – Qual a relação desse repertório com a ignorância da população?
    8 – Você propôs que explicaria como a ignorância populacional gera esse problema, no entanto você mudou, e explicou sobre o individualismo, isso gera incoerência.

    Outrossim, a insuficiência legislativa é outro agravante dessa problemática. Sem dúvidas, esse fenômeno é alavancado pela falta de leis(10) severas para quem comete esses atos de vandalismo. Segundo John Locke, “onde não há lei, não há liberdade”, ou seja, um Estado sem lei não garante a liberdade de sua população, deixando uma lacuna de impunidade para quem causa danos a monumentos em forma de protesto(9). Nesse viés, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema.

    9 – Explique de que forma a falta de leis priva a liberdade.
    10 – Já existem leis para isso. O problema, portanto, seria a falta de aplicação das leis. Por qual motivo essas leis não são aplicadas corretamente? Seria sobre isso que você deveria escrever nesse parágrafo.
    Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão da destruição de monumentos como forma de protesto. Para isso, o (agente)Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema educacional(detalhamento) brasileiro, deve atentar-se na educação dos jovens sobre os malefícios do arruinamento de patrimônio cultural(ação), por meio de aulas e palestras públicas(meio), com o(finalidade) intuito de construir uma sociedade preservadora do bem público. Além disso, o Poder Legislativo(agente 2), responsável por elaborar e revisar as leis do país(detalhamento 2), deve criar um projeto de(ação) lei que condene o indivíduo que faz vandalismo, a fim de diminuir(finalidade 2) os protestos radicais na sociedade atual. Desse modo, o contexto social hodierno estará a um passo mais perto do corpo social perfeito do livro “Utopia”.

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  2. Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200

    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200

    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 200

    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 200

    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200
    Parabéns, ótima redação

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