A real condição da educação brasileira

” Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, frase do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. Tal citação esclarece a relação da educação para promover mudanças na sociedade, só que para que estas aconteçam tanto a sociedade quanto à educação devem mostrar atividade. No que tange à realidade brasileira esse fenômeno não acontece, o que causa evasão escolar, especificamente, duas situações: condições socioeconômicas e a ineficácia do sistema de ensino.
A esfera socioeconômica é determinante ,pois, nela se englobam problemas frequentes vividos pelos cidadãos brasileiros , um deles: a violência,  que majoritariamente atinge as áreas periféricas do país influenciando e gerando não apenas situações trágicas, mas também, readaptações de rotinas de várias famílias. O medo, a ampliação das áreas afetadas a qual chega ao agente crucial da educação: as escolas, trazem o abandono como meio de proteção à face cruel da realidade brasileira.
Outrossim, o desinteresse dos alunos pela forma que lhes é ensinado pode ser apontado como motivo pela procura de subterfúgios. O problema , em suma, está no sistema educacional que mesmo com alguns investimentos não causa efeitos nos educandos ,simplesmente, porque permanece com sua essência retrógrada, a qual já deveria ser obstante ao período de globalização e de modernidade em que o indivíduo deixa de ser ouvinte e se torna participante ativo das situações.
Portanto, se faz necessário a atuação do Poder Executivo fiscalizando o cumprimento das leis modificadas em 2018 pela Base Nacional Comum Curricular; o Ministério da Justiça e Segurança Pública podem promover rondas e proteção policial em escolas em áreas de risco; a escola e a família devem ser parceiros para que o processo educacional seja completo e motivado.