O filme “Jogos Vorazes” relata a história de uma sociedade pós guerra dividida em distritos, onde acontecem jogos sancionados pela Capital com um show de TV, montado em cima de um cenário caótico de mortes, trazendo lazer aos ricos e desespero aos pobres. Fora da ficção, esse acontecimento, em menor porte, reflete a sociedade brasileira atual, que pela falta de locais públicos de qualidade e preços altos em locais privados, acaba não democratizando o lazer aos com menos recursos.
Constata-se, a princípio, que o Brasil lida com esse problema há muito tempo. Entretanto, de acordo com a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito a diversão e ao lazer, o que acaba não acontecendo por diversos motivos, como a falta de locais públicos bons e sua manutenção adequada. Bem como, parques públicos acabam sendo quebrados, destruídos e inutilizados. Ainda mais, o preço alto de locais privados como cinemas e teatros e a falta de conhecimentos de programas como meia entrada para estudantes agravam o problema.
Ressalta-se, ademais, que frequentar esses locais é uma questão de saúde tanto mental quanto física. A falta de pontos para caminhadas, conversas, entretenimento tornou-o a prática algo elitista e, consequentemente, os menos privilegiados se acostumaram, tanto por falta de local, quanto por falta de tempo. Como relata o filósofo Jiddu Krishnamurti “Não é sinal de saúde estar bem-adaptado a uma sociedade doente”, ressaltando a necessidade em enfrentar esse problema, criando acessos mais amigáveis a todos.
Portanto, visto os impasses destacados acima, é necessário que o Ministério da Cultura leve a Câmara dos Deputados a proposta de uma lei que traga verba e fiscalização a cidades para crianção e manutenção de boas áreas de lazer gratuitas, por meio de placas, seguranças, construções de parques, cinemas gratuitos, para que assim, a população tenha acesso a pontos para um bom tempo de qualidade.
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1 – Ausência de crase: a expressão “ter direito a” é sucedida da preposição “a”, já que quem tem direito, tem direito a algo/alguém. A palavra diversão, usada no seu texto, é um substantivo que leva o artigo “a”, já que é um termo feminino. Logo, a crase é necessária (a + a = à´).
fasilva
O filme “Jogos Vorazes” relata a história de uma sociedade pós guerra dividida em distritos, onde acontecem jogos sancionados pela Capital com um show de TV, montado em cima de um cenário caótico de mortes, trazendo lazer aos ricos e desespero aos pobres. Fora da ficção, esse acontecimento, em menor porte, reflete a sociedade brasileira atual, que pela falta de locais públicos de qualidade e preços altos em locais privados, acaba não democratizando o lazer aos com menos recursos.
– Parágrafo bem estruturado, com repertório pertinente e bem articulado.
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Constata-se, a princípio, que o Brasil lida com esse problema há muito tempo. Entretanto, de acordo com a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito a [1] diversão e ao lazer, o que acaba não acontecendo por diversos motivos, como a falta de locais públicos bons e sua manutenção adequada. [2] Bem como, parques públicos acabam sendo quebrados, destruídos e inutilizados. Ainda mais, o preço alto de locais privados [3] como cinemas e teatros e a falta de conhecimentos de programas como meia entrada para estudantes [4] agravam o problema.
1 – Ausência de crase: a expressão “ter direito a” é sucedida da preposição “a”, já que quem tem direito, tem direito a algo/alguém. A palavra diversão, usada no seu texto, é um substantivo que leva o artigo “a”, já que é um termo feminino. Logo, a crase é necessária (a + a = à´).
2 – Coesão: O conectivo “bem como” talvez não seja a melhor opção nesse caso, já que dá uma ideia de continuação com a oração anterior, exemplificado, sendo que nessa você está inserindo um pensamento novo. Eu sugeriria o uso de um termo de adição, como “ademais”, “além disso”, etc.
3 e 4 – Vírgula: como você está dando exemplos, eu sugeriria colocá-los entre vírgulas (Ainda mais, o preço alto de locais privados, como cinemas e teatros, e a falta de conhecimentos de programas como meia entrada para estudantes, agravam o problema).
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Ressalta-se, ademais, que frequentar esses locais é uma questão de saúde tanto mental quanto física. A falta de pontos para caminhadas, conversas, entretenimento tornou-o [5] a prática algo elitista e, consequentemente, os menos privilegiados se acostumaram, tanto por falta de local, quanto por falta de tempo. Como relata o filósofo Jiddu Krishnamurti [6] “Não é sinal de saúde estar bem-adaptado a uma sociedade doente”, ressaltando a necessidade em [7] enfrentar esse problema, criando acessos mais amigáveis a todos.
5 – Concordância: o verbo tornar está se referindo ao substantivo prática, então deveria estar sucedido do artigo “a”, sem hífen.
6 – Ausência de vírgula.
7 – Regência: o verbo necessitar é transitivo indireto, ou seja, é sucedido da preposição “de” (necessita de algo/alguém). No seu texto seria “a necessidade DE enfrentar (…)”
Portanto, visto os impasses destacados acima, é necessário que o Ministério da Cultura leve a [8] Câmara dos Deputados a proposta de uma lei que traga verba e fiscalização a cidades para crianção [9] e manutenção de boas áreas de lazer gratuitas, por meio de placas, seguranças, construções de parques, cinemas gratuitos, para que assim, a população tenha acesso a pontos para um bom tempo de qualidade.
8 – Ausência de crase: o verbo levar, nesse caso, é transitivo indireto, então é sucedido pela preposição “a”. Como você mencionou a Câmara dos Deputados, que é um substantivo que leva o artigo “a’, a crase é necessária (a + a = à´).
9 – Grafia: não sei se foi erro de digitação, mas o correto seria criação.
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Obs: Você tem repertórios bem vastos e muito bem utilizados. Eu percebi o costume que você tem de usar bastante o verbo acabar, e isso pode empobrecer um pouco seu texto, mas é bem simples de resolver, ex: o que acaba não acontecendo = o que não acontece. Parabéns pelo texto, Maicon :)