A democratização do ensino (deem nota)

Históricamente, a elite da pirâmide social sempre possuiu privilégios perante o acesso à educação, enquanto as camadas inferiores permanecem desamparadas. Tal problemática ainda reflete na sociedade atual, que mesmo com o direito à educação digna prevista pela constituição de 88, ainda sofre com um sistema educacional extremamente elitista, principalmente quando se trata de ingressar ao ensino superior.

Como efeito da globalização, se tornou evidente que a sociedade vive em um sistema desigual. As instituições privadas de educação oferecem uma qualidade de ensino completamente superior à que encontramos nas instituições públicas. Como é previsto, as escolas privadas são quase que exclusivas para as elites, enquanto as massas só podem contar com a educação estatal.

Em consequência, vive-se no ambiente escolar, uma verdadeira seleção natural, onde somente os mais preparados tendem à ingressar na faculdade. Obviamente, a balança sempre pesa mais para o lado privilegiado, tornando-se assim, um ciclo vicioso de desigualdade. Os impactos sociais são diversos, em vários casos, sem perspectivas, alunos da rede pública se rendem ao trabalho informal, evasão escolar e à criminalidade.

Medidas são necessárias para resolver o impasse, das quais o ministério da educação, juntamente do ministério da economia, devem prover reformas no ensino público, para que o mesmo se equipare ao ensino privado. Dentre as reformas, está o aumento salarial dos professores, investimentos em materiais didáticos, reformas estruturais para a implementação de aulas em tempo integral e deve-se também, disponibilizar materiais de estudo para alunos que não possem acesso à informação. A educação é de extrema importância para a formação de uma sociedade desenvolvida, pois como dizia Emanuel Kant ”o homem é aquilo que a educação faz dele” e somente com a educação teremos garantia de dias melhores.