A democratização da internet no Brasil e a promoção da cidadania.

Durante a Terceira Revolução Técnico-Científico-Informacional, a internet foi inventada. Tal descoberta ocasionou uma mudança drástica na vidas das pessoas, as quais começaram a usar esse meio como um local de promoção da cidadania. Todavia, muitos cidadãos não têm acesso a ela, o que tanto os excluí de um mecanismo de envolvimento social, quanto os marginaliza até mesmo de buscar seus direitos. Dessa maneira, medidas governamentais são indispensáveis para resolver essa problemática.

A princípio, por existir um montante de usuários do supracitado, é visível que o mundo virtual se tornou um local de comunicação e socialização. À vista disso, é pertinente trazer um dado do Fecomércio-RJ e da Câmera Record, respectivamente, os quais afirmam que 70% dos brasileiros tem acesso à internet, bem como eles passam mais de nove horas diárias conectados a ela. Nesse sentido, os dados expõem que o ciberespaço ultrapassa o limite de entretenimento e transforma-se em parte fundamental da vida desses indivíduos, uma vez que dedicam grande parte de sua existência para usar o citado. Dessa forma, os sujeitos que representam os 30% restantes estão excluídos dos acontecimentos da web e, por isso, marginalizados dessa sociedade “alternativa”. Logo, a promoção da cidadania é impedida, quando a internet não é democratizada.

Além disso, muitos processos burocráticos são feitos de maneira online. Em vista disso, aquele que não está incluído no supramencionado encontra problemas em exigir seus direitos e, consequentemente, fazer a prática da cidadania. Em vista disso, é apropriado trazer o fato de que para marcar consultas médicas com peritos, com a intenção de receber o auxílio doença do governo, é necessário fazer o pedido pela internet, caso contrário é mais demorado e trabalhoso o processo. Nessa perspectiva, é perceptível o quanto a rede e o processo da cidadania estão intimamente ligados.

Em síntese, uma proposta deve feita para minimizar os problemas apontados. Nessa lógica, as pastas responsáveis do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações devem criar mecanismos de democratização da internet. Sendo assim, por meio da disponibilização de planos, às pessoas que comprovam uma renda mínima, ou que, apesar da renda ser superior, ela é toda destinada à compra de suprimentos de primeira necessidade e, portanto, não conseguem comprar dados de web, ganhariam uma certa quantidade de Gigabytes. Com o intuito de tornar público esse meio e possibilitar uma maior promoção da cidadania.