A demarcação de terras e a sobrevivência da cultura indígena

 Desde o século XVII, trava-se uma luta para reconhecer o direito de resguardar a demarcação de terras indígenas. Apesar do progresso, muitos privilégios estão mesclados com o etnocentrismo e assimilacionismo, ou seja, não tratam com devida atenção os problemas deste grupo.

     Atualmente, a comunidade indígena está passando por vários conflitos como o aumento do óbito de crianças indígenas por desnutrição, vício em alcoolismo e até suicídios, e todos os problemas desembocam em um: a falta de terras reconhecidas judicialmente. A partir do momento que eles perdem terras para empresas madeireiras e agrícolas, além do aumento exponencial da destruição do meio ambiente, perdem a identidade, o meio para propagarem sua cultura e a subsistência, visto que se sustentam por meio da pesca e da caça e somente o território ao redor da aldeia não permite essas atividades. 

    Algumas questões que impedem o reconhecimento das terras é a exploração gananciosa, já que os hectares podem ser explorados e transformados em dinheiro. Outra questão é que muitas tribos são acusadas de serem ‘’falsos índios’’ por usufruírem de objetos comuns da atual época e por preconceito.

   Assim sendo, é essencial que o atual presidente, Jair Bolsonaro, transfira de volta a demarcação de terras indígenas sob a responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), vinculada ao Ministério da Justiça, que já trouxe abundante progresso nesta área. Quanto à população, é responsabilidade de todos pressionar as Instituições para proteger os mais vulneráveis, principalmente através das redes sociais, seja com petições ou compartilhar matérias sobre e despertar debates. O Brasil é um país rico em diversidade, todas as etnias contribuem para o enriquecimento do patrimônio cultural.