A cultura do cancelamento

“O mais escândaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. A afirmação, atribuída à filósofa Simone Beauvior, pode facilmente ser aplicada a internet é a cultura do cancelamento, já que mais escandalosa do que a ocorrência dessa problemática é o fato da população se habituar a essa realidade. O comportamento consiste em discordar de opinões, empresas cujas atitudes são consideradas imorais ou inaceitáveis pelos seguidores,
como racismo ,machimos e LGBTfobia. Em outras palavras, é uma nova forma de justiça social realizada na internet.
Primeiramente, é valido destacar que todos temos opiniões diferentes um dos outros o que nas atualidades colabora com esse mal que aflige este cenário que estamos vivendo. O cancelamento tem como base a ideia de que figuras públicas utiliza-se das redes sociais para promover sua produção. Desse modo, o conteúdo por ela produzido assemelha-se a um serviço mal-executado e que deve ser cancelado.
Outro fator existente, é que cancelar uma pessoa virou uma prática usada por muitos nas redes sociais nos últimos anos, e “cultura do cancelamento” foi eleito como o termo do ano de 2019 pelo Dicionário Macquarie, este ato é tão prejudicial que afeta a vida real, através, por exemplo, de perda de seguidores nas mídias sociais e de ameaças ao seu emprego e aos meios de subsistência. Jonh Locke filósofo inglês dizia que as ações dos seres humanos são consequências do seus pensamentos , com base nessa fala somos os principais culpados por não dar atenção necessária a este problema.
Portanto, medidas fazem-se necessárias para reduzir tal problemática social, cabe Anarnet (Agência Nacional de Autorregulação da Internet) em parceria com a mídia televisa, criar e divulgar mais projetos em todo território brasileiro, em apoio à população local, por meio de verbas governamentais e acordos empresariais , que constatarias para mudar essa realidade de que o linchamento virtual e um meio de justiça. Tal ação visa diminuir o cancelamento, e consequentemente, reduzir o caos da internet, se distanciando da realidade vivida pelo eu lírico em “Cidadão”