A cultura do cancelamento

A cultura do cancelamento virou uma forma de justiça feita pelas próprias pessoas, com o intuito de julgar indivíduos por terem feito algo, independente de quando ocorreu. Porém, por consequência, podem haver casos de propagação de ódio nas redes sociais e prejuízos psicológicos aos cancelados.

Em primeira análise, redes sociais como o “Instagram” e o “Twitter” são os meios mais utilizados para a aplicação do cancelamento. Por mais que, parte do objetivo do cancelamento envolva críticas construtivas e por atitudes legítimas, quando a situação sai do controle, o que era para ser algo positivo se transforma em ódio. Assim como aconteceu com a cantora Karol con K, quando participou com realite “Big Brother Brasil”, e foi cancelada por usar suas condições financeiras anteriores à sua atual, e sua cor para ser autoritária e tratar indevidamente outro participante.

Por conseguinte, esse excesso de ódio além de causar problemas profissionais e emocionais, também podem ocasionar doenças psicológicas como transtorno de personalidade, ansiedade, depressão e etc. Segundo Steve Jobs, a tecnologia move o mundo, porém só quando usada pelas pessoas certas, fazendo do ambiente tecnológico, diretamente falando da internet, um local saudável.

Portanto, de acordo com o ditado popular, errar é humano, permanecer no erro que é ruim, errar, perceber e se redimir é prova de bom caráter, e continuar errando é prova de covardia. Diante disso, para transformar a internet em um ambiente saudável, órgãos públicos devem aplicar políticas públicas adequadas, por meio das redes sociais e emissoras televisionais para minimizar o julgamento excessivo, o ódio e as comoções injustas das pessoas na internet, dando uma chance para a tecnologia mover o mundo de forma responsável.