A cultura do assédio no Brasil — Corrigir nos padrões enem por favor, desde já obrigada!

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No seriado “Sex Education”, em sua segunda temporada, relata a história de Aimée, personagem que sofre assédio no transporte público enquanto ia para a escola. Fora da ficção, a realidade da personagem se repete na vida de diversas mulheres brasileiras diariamente. Isso se deve, sobretudo, à sociedade machista e à dificuldade das vítimas ao denunciar. Frente a tal problemática, faz-se necessário a reversibilidade do cenário em questão. 

De início, cabe ressaltar a dificuldade das mulheres em conviver em uma sociedade notoriamente machista. O assédio não possui lugar nem hora, sendo notório casos diários em transportes públicos, na rua e até trabalho. Isso ocorre pela consolidação machista dos agressores ao pensarem que a mulher é o sexo inferior, como objetos sexuais, saindo infelizmente impunes. Tal circunstância é ficcionada no seriado “Anne With An E”, quando Anne tem sua saia levantada por garotos quando ela estava distraída. Anne prontamente diz “Uma saia não é um convite”. Dessa maneira, mostra-se notória a necessidade de mudança na sociedade machista. 

Ademais, ainda que o país tenha atendimento à mulheres vítimas de assédio sexual, acaba por não ser o suficiente quando muitas vezes o processo da denúncia não vai pra frente e os assediadores saiam ilesos. Com isso, muitas acabam desistindo de denunciar e vivem com medo do que o pior pode acontecer caso denunciem. Dessa forma, é perceptível que não acaba sendo acessível denunciar quando a justiça não é feita.

Torna-se imprescindível, portanto, a tomada de atitudes que mitiguem os efeitos da cultura do assédio no país. Para isso, o governo – organização de grande autoridade – deve melhorar o atendimento de denúncias de assédio por meio direcionamento de verbas, assim tornando elas mais efetivas. Além disso, é dever do Ministério da Educação lançar palestras sobre respeito à mulher em instituições de ensino. Apenas assim, o que aconteceu com Aimée permaneça apenas na ficção.

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3 Correções

  1. No seriado “Sex Education”, em sua segunda temporada, relata a história de Aimée, personagem que sofre assédio no transporte público enquanto ia para a escola. Fora da ficção, a realidade da personagem se repete na vida de diversas mulheres brasileiras diariamente. Isso se deve, sobretudo, à sociedade machista[1] e à dificuldade das vítimas ao denunciar. Frente a tal problemática, faz-se necessário[1 a reversibilidade do cenário em questão.

    [1]: necessária* Atente-se a concordância nominal.
    [2]: olhar ponto [1] do primeiro desenvolvimento.

    De início, cabe ressaltar a dificuldade das mulheres em conviver em uma sociedade notoriamente machista[1]. O assédio não possui lugar nem hora, sendo notório casos diários em transportes públicos, na rua e até trabalho. Isso ocorre pela consolidação machista[1] dos agressores ao pensarem que a mulher é o sexo inferior, como objetos sexuais, saindo infelizmente impunes. Tal circunstância é ficcionada no seriado “Anne With An E”, quando Anne tem sua saia levantada por garotos quando[2] ela estava distraída. Anne prontamente diz “Uma saia não é um convite”[3]. Dessa maneira, mostra-se notória a necessidade de mudança na sociedade machista. [1]

    [1]: Repetição de termos pŕóximas. Além disso, na introudção a mesma palavra foi repetida. Totalizando 4 repetições, até agora.
    [2]: troque por “enquanto”. Fica mais coerente.
    [3]; na minha opinião, citar a fala da Annie não foi necessária, visto que vc já relacionou a situação com a situação do território brasileiro.

    *É notório também tomar cuidado para que o tema não foque apenas no assédio feito por homens, visto que muitas mulheres também tem a mentalidade machista. Note que o tema pede “a cultura do assédio no Brasil”, não a “a cultura do assédio praticada por homens no Brasil’. Focar apenas nos homens podem resultar em um tangenciamento do tema.

    Ademais, ainda que o país tenha atendimento à mulheres vítimas de assédio sexual, acaba por não ser o suficiente quando[1] muitas vezes o processo da denúncia não vai pra frente e os assediadores saiam[2] ilesos. Com isso, muitas [3]acabam desistindo de denunciar e vivem com medo do que o pior [4]pode acontecer caso denunciem. Dessa forma, é perceptível que não acaba sendo acessível denunciar quando a justiça não é feita.

    -A organização da estrutura do paragráfo está errada. No desenvolvimento 2, você deveria seguir a mesma ordem do D1, ou seja, a exposição do argumento > comprovação (através de dados/citações) > problematização. No D2, vc apenas fez a problematização e não expôs nenhum argumento. Ficou parecendo uma opinião sua, não algo recorrente na sociedade brasileira. Mas, vou corrigir os erros gramaticais do d2.

    [1]: necessita de vírgula
    [2]: saem* atente-se a concordância verbal e nominal.
    [3]: quem? mulheres? pessoas? olha o tangeciamento. Especifique de quem vc está falando para que não fique uma ideia vaga.
    [4]: não faz sentido. Organize melhor essa ideia trocando por expressões que dêem coerência.

    Torna-se imprescindível, portanto, a tomada de atitudes que mitiguem os efeitos da cultura do assédio no país. Para isso, o governo – organização de grande autoridade – deve melhorar o atendimento de denúncias de assédio por meio [1]direcionamento de verbas, assim tornando elas mais efetivas. Além disso, é dever do Ministério da Educação lançar palestras sobre respeito à mulher em instituições de ensino[2]. Apenas assim, o que aconteceu com Aimée permaneça[3]apenas na ficção.

    [1]: insira a preposição “do”.
    [2]: por que eles devem fazer isso? por que esse órgão deve atuar sendo que, no seu texto, você citou apenas que o atendimento é ruim e a justiça não é feita? Para essa proposta fazer sentido no seu texto, você poderia citar a falta de educação sexual.
    [3]: permanecerá*

    AGENTE: OK
    AÇÃO: OK
    MEIO: OK
    DETALHAMENTO: OK
    FINALIDADE: NÃO (um dos 5 principais elementos da conclusão)
    FINALIZAÇÃO (opcional): OK

    CONSIDERAÇÕES FINAIS:

    Moço (a), apesar desse tema já ser bastante conhecido pelo senhor (a), parece que você não soube encaixá-lo muito bem com a estrutura do texto dissertativo -argumentativo. Também notei vários desvios gramaticais e uso de poucas conjunções. Minha dica para você é: estude a estrutura do texto exigida pelo ENEM e estude algumas normas gramaticais, como pontuação, coerência e coesão textual, conjunção, etc. Caso opte por usar algum modelo, use como referência e minha dica pessoal é, mescle os modelos e use algumas citações coringas. Caso precise de ajuda ou quer que eu corrija algo na minha correção, pode me chamar a qualquer hora.

    nota: 640
    c1: 120
    c2: 120
    c3: 120
    c4: 120
    c5: 160

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  2. A redação consisti em uma boa estrutura. Você deveria aprofundar mais os argumentos, principalmente o segundo quando fala da dificuldade das vítimas em denunciar, você poderia acrescentar, que muitas das vezes, as mulheres tem preocupação com a criação dos filhos, dependência financeira com o companheiro. O repertório utilizado foi produtivo. Um conselho você poderia colocar juntamente com o filme em um dos parágrafos dados estatísticos ou citação de alguma autoridade, com a finalidade de ter seu argumento forte e comprovado. Mas fora isso, a redação está boa. Eu daria a nota 800.
    Competência: 1- 200. 2- 160. 3- 160. 4- 120. 5- 160. Continue a persistir.

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  3. Olá
    A sua contextualização está boa porque você usou a comparação entre ficção e realidade, mas acho que você usou o ponto antes da hora(depois de escola), ficou meio estranho, voce deveria concertar isso. Você apresentou bem a situação-problema, você também mostrou ter repertório sócio-cultural. Você retomou sobre Aimée na conclusão, ou seja, mencionou algo que tinha na introdução e isso foi bom. Eu entendi oque você fez, você colocou um personagem ficcional de uma menina pra se referir a situações reais.

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