Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, a qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a cultura do assédio no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da falta de conscientização sobre a temática desde cedo, quanto da falta de punição mais rígida aos agressores. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.
Em primeira análise, desde as primeiras civilizações, o assédio contra as mulheres já era presente na sociedade; a falta de conscientização sobre o assunto desde pequeno se mostra um grande problema no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Plan Internacional, cerca de 77% das mulheres já foram vítimas de ataques em ambientes físicos ou virtuais. Certamente, se todas as pessoas fossem orientadas desde crianças, o número de casos seriam bem menores. Dessa forma, tem-se uma necessidade de amenizar esta problemática.
Em segunda análise, salienta-se a ausência de punições aos agressores como impulsionador do problema. Segundo Simone de Beauvoir, escritora feminista francesa, o opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos. ou seja, precisa haver uma consequência mais rígida aos que cometem este erro, haja vista que é um crime cometer assédio na sociedade brasileira. Logo, nota-se que essa situação segrega o corpo social e evidencia um desafio a ser combatido.
Diante do exposto, medidas devem ser tomadas com o propósito de amenizar este obstáculo. Logo, cabe ao Ministério da Educação, órgão do governo federal, em conjunto com a mídia, chegar em um denominador comum do melhor para os cidadãos, através de campanhas informativas de fácil entendimento para propagar e orientar popularmente a possibilidade de ajuda; com o intuito de evitar que situações se agravem posteriormente. Além disso, devem promover a segurança pública da mulher, punindo os agressores mais severamente, com a finalidade de proteger a sua integridade e a sua vida. Como efeito social, a cultura do assédio na sociedade brasileira, será resolvida. Assim, a sociedade perfeita, como relata a obra “Utopia” de Thomas More, será concretizada.
OBS: Está grande porque eu escrevi na folha de redação e passei para o bloco de notas, pois aqui não aceita fotos. Não irei mudar o repertório, pois já me adaptei a ele e consegui tirar uma nota boa com ele.
Se puder, tem como deixar nota e corrigir modelo Enem, por gentileza? Desde já eu agradeço!!
Abigail
Introdução: Foi feito um uso pertinente do repertório. Acho que no lugar de “a qual” deveria ser “na qual”. O tema e os dois argumentos que serão abordados nos desenvolvimentos foram apresentados de forma clara. Só achei que o parágrafo ficou meio longo (parece maior que os desenvolvimentos), então eu recomendo tentar ser mais concisa para sobrar mais linhas para você argumentar. Para evitar repetir palavras (falta), use sinônimos como: ausência, carência.
Desenvolvimento 1: A parte “…desde as primeiras civilizações…” ficou meio desconectada do que é tratado no parágrafo. O repertório é pertinente ao tema, mas achei que a argumentação ficou um pouco superficial, faltou explicar como e porque essa orientação das crianças vai amenizar o problema.
Desenvolvimento 2: Achei que o repertório não foi bem relacionado no parágrafo. Após o ponto final, comece a frase com letra maiúscula: “Ou seja…”. Faltou explorar melhor a questão, escrevendo, por exemplo, porque não ocorrem as punições: as vítimas não são incentivadas a denunciar ou são desacreditadas quando procuram as autoridades.
Conclusão: A primeira proposta de intervenção ficou meio genérica, porque o combate ao assédio não é tratado especificamente, mas apresentou os 5 elementos exigidos.
Nota: 840
Competência 1: 160
Competência 2: 160
Competência 3: 120
Competência 4: 200
Competência 5: 200