A CULTURA DE APLICATIVOS EM QUESTÃO NO BRASIL

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  A Terceira Revolução Industrial, em meados do século XX, foi um período marcado pela alta instigação ao consumo e submissão das pessoas às inovações tecnológicas mediante o desenvolvimento da internet. Sob essa ótica, sobretudo no Brasil, é fato que a criação de aplicativos para “smartphones”, “tablets” e computadores auxiliaram inegavelmente o modo de vida em sociedade nas diversas atividades cotidianas. Em contrapartida, o uso desses mecanismos inovadores resultam em consequências negativas, haja vista a pouca privacidade dos dados com esses serviços e o sedentarismo como aspectos problemáticos.

   Diante dessa perspectiva, a proteção de dados e informações, muitas das vezes, torna-se ameaçada. O livro 1984 – escrito por George Orwell – retrata uma sociedade distópica, na qual as pessoas são vigiadas em tempo integral. Embora seja uma alusão aos regimes totalitários, relaciona-se tais quais os inúmeros aplicativos, que guardam dados e monitoram os acessos individualmente com o fito de adequar-se de acordo com as aptidões do usuário. Nesse sentido, uma densa camada da população corre riscos diariamente quanto à proteção e à exposição de informações com a prevalência do uso de aplicativos, nem sempre confiáveis.

   Ademais, percebe-se a sedentarização das pessoas perante aos aplicativos. No filme de animação ”Wall-e” (2008), os humanos vivem em uma nave no espaço devido ao esgotamento dos recursos terrestres. Com isso, ficam submersos na tecnologia, dependendo dela para realizar tarefas simples, como comer e andar. Semelhante ao panorama cinematográfico, essa é a realidade da maioria dos brasileiros, uma vez que esses adventos tecnológicos têm designado funções cruciais aos aplicativos, como a “UBER” e o “IFOOD”: ferramentas usadas para atendimentos sem a necessidades de mobilização, o que favorece o aumento do sedentarismo na população.

   Portanto, urge ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – responsável pela formulação e incentivo da Tecnologia em âmbito Nacional –  desenvolver sistemas de verificação dentro das lojas de aplicativos, que validem a transparência de aplicativos e “sites”,  mediante a implementação de selos de segurança digital pelo Estado, a fim de garantir a proteção de dados de usuários. Além disso, cabe às escolas e universidades discutir, por meio de palestras e seminários, os danos do sedentarismo com os aparatos tecnológicos e apontar alternativas que favoreçam a saúde das pessoas e o convívio com aplicativos. Assim, de fato, será possível reverter o quadro sob uma sociedade canalizada pelas revoluções tecnológicas vividas.

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1 Correção

  1. Competência I: 200 (não encontrei inconsistências gramaticais)
    Competência II: 200 (apresentou repertórios válidos e os contextualizou).
    Competência III: 160 (achei a ideia do desenvolvimento 2 sem o devido fechamento)
    Competência IV: 200 (todos os conectivos foram usados de forma correta)
    Competência V: 200 (a redação apresenta todos os elementos válidos)
    NOTA: 960
    parabéns ;)

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