A cultura da urgência no Brasil contemporâneo

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Consta, no Artigo 6* da Constituição Federal, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática no que tange ao cenário atual, sobretudo ao se observar a cultura da urgência no Brasil contemporâneo, uma vez que é notório ser este um problema educacional pautado na ausência de conhecimento sobre saúde mental. Dentre outros fatores relacionados à problemática, destacam-se o silenciamento da questão e o individualismo arraigado.

Inicialmente, deve-se ressaltar a escassez de medidas governamentais para combater o silenciamento de questões relacionadas às doenças mentais. Nesse sentido, nota-se que o tópico da urgência em excesso é algo pouco discutido no país, dado que o Poder Público não incentiva a difusão de informações sobre o tema, posto que nada faz para solucioná-lo. Essa conjectura, segundo Jonh Locke, configura-se como uma violação do ‘contrato social’, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que a nação verde-amarela desfrute de direitos indispensáveis, como a educação emocional, prevista na Constituição. Dessa maneira, faz-se necessária a dissolução dessa conjuntura.

Ademais, a cultura da urgência encontra terra fértil no individualismo. Na obra ‘Modernidade Líquida’, Zygmut Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência, a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez influi sobre a questão da busca por ajuda ao sofrer com a premência, visto que a mania do ‘eu’, em demasia, se torna um obstáculo no auxílio às pessoas que sofrem com enfermidades mentais. Assim, o pensamento de Bauman se torna verídico.

Portanto, providencias devem ser tomadas para resolver o impasse. Para isso, os Ministérios da Saúde e da Comunicação devem criar campanhas informativas por meio das mídias de massa, de forma a instruir os cidadãos sobre os perigos do imediatismo, com o intuito de incentivar a busca por ajuda. Destarte, a Constituição e o princípio de Locke poderão vigorar.

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1 Correção

  1. Seu texto parece um modelo pronto, isso porque diversos trechos tangenciam o tema.
    Suas teses são muito genéricas
    A contextualização não foi boa e você usou repertórios não pertinentes e improdutivos.
    Em relação a C1 lhe dou nota 200 pois não há erros.
    Na C2, você não demonstrou boa compreensão do tema por ter usado argumentos vagos , porém seguiu o modelo dissertativo-argumentativo, por isso nota 120.
    Já na C3, você falhou gravemente na argumentação por não ter um aprofundamento e também na escolha dos repertórios pois eles são genéricos e você não contextualizou bem. Nota 80
    Na c4, você conseguiu interligar relativamente bem os parágrafos mas tiveram erros devido a períodos curtos, por isso nota 120.
    Na c5 a proposta de intervenção está incompleta pois não teve manutenção temática e não teve detalhamento, porém foi constituído um parágrafo extremamente curto, sendo que ele deve ser o principal ponto da sua redação. Com isso nota 160.
    TOTAL: 680

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