A cultura da paz em oposição à violência nas escolas.

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De acordo com a teoria da tábula rasa que foi desenvolvida por John Locke, todo ser humano é como uma tela que está em branco e que somos preenchidos por nossas experiências e influências. Seguindo essa ideia, considera que qualquer prática adotada pela juventude que pratica o “bullying” em escolas pode possuir origem no contexto familiar e social.

Antes de tudo, é necessário compreender que o âmbito escolar perde seu poder social em um ambiente violento e desmotivador. Ou seja, sua importância fundamental na transmissão de valores e conhecimentos é afetada diretamente com as práticas de violência – popularmente conhecida como “bullying” – o que acarreta evasão escolar ou traumas físicos e psicológicos permanentes. Ademais, a prática de “bullying” cria uma cultura de violência que é posteriormente ensinada à geração futura, onde o respeito e a tolerância não existem no ambiente escolar.

Segundo o filósofo Pitágoras, pai do conceito de justiça, declarou: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Analisado a concepção do autor, é evidente que a falta de participação e preocupação familiar é uma das causas desse problema, uma vez que a família é a base de valores que a criança em seus primeiros anos de vida tem contato e que servirá de bússola norteadora de suas escolhas e ações na sociedade. Um exemplo claro, é como a criança percebe e interpreta o meio que vive, seguindo de forma inconsciente os valores de seus pais ou responsável. 

É perceptível, portanto, que ainda há entraves para o combate à violência nas escolas. Sendo assim, deve que todas as instituições de ensino em todo o país invista na criação de projetos de conscientização e engajamento para o combate do Bullying, visando acabar com a cultura de violência que permeia o âmbito escolar. Cabe ainda, que as famílias participem ativamente da vida estudantil dos jovens, e fomentem a importância do respeito e tolerância em seus lares, assim, será possível educar as crianças sem punir os adultos.

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2 Correções

  1. Suponho que o tema venha do Stoodi, e aqui já deixo os parabéns por não ter usado nenhum dos repertórios se baseando nos textos de apoio.

    Minha questão com o tema é que ele é um pouquinho amplo e pode exigir de você, quando opta pela restrição ao “bullying”, que avise ao corretor que entendeu qual era a dimensão do tema, mas que vai chamar a atenção dele para o bullying, pelos motivos que você desenvolverá nos parágrafos seguintes à introdução.

    Da maneira como está escrita, não parece que o texto trabalha a “cultura” da paz. A dimensão do problema brasileiro é tão grande que professores devem ensinar as crianças a se abaixarem para não sofrerem com balas “perdidas”. Os professores, não raro, têm que lidar com alunos violentos e respondem de maneira igualmente violenta: humilhando o aluno menos dedicado em sala de aula, colocando o aluno em prova final por poucos pontos… Somando-se a isso, é claro, a não fiscalização de bullyings, assédios, brigas e assim por diante. Esse é um ciclo de violência bem amplo, e o corretor merece saber que você compreende a dimensão do problema.

    Cuidado, portanto, com a leitura dos textos de apoio, como se, ao focar num deles, você estivesse garantindo a abordagem do tema, ponto de poder dispensar fazer uma análise da frase-tema e todos os seus elementos-chave.

    Abaixo listo todos os erros que encontrei

    De acordo com a teoria da tábula rasa(1) que foi desenvolvida por John Locke, todo ser humano é como uma tela que está em branco e que(2) somos(3) preenchidos por nossas experiências e influências. Seguindo essa ideia, considera(4) que qualquer prática adotada pela juventude que pratica(5) o “bullying” em escolas pode possuir origem no contexto familiar e social.

    1 – Faltou a vírgula – estudar, se não entender, orações subordinadas adjetivas;
    2 – Faltou paralelismo, não existe esse “que”. Observe como ficaria: todo ser humano é … e é preenchido;
    3 – Aqui o problema não é não poder usar a 1ª pessoa do plural, como a Júlia sugeriu, mas por quebrar o paralelismo da frase. Gostaria que todos entendessem: não há pessoalidade/individualidade na coletividade;
    4 – Quem considera? “Tu”? Se o sujeito desse verb fosse “ideia”, não estaria separado do verbo por vírgula – o “segundo” quebra a possibilidade de a ideia ser o sujeito;
    5 – Praticar a prática… Não recomendado de escrever.

    Antes de tudo(1), é necessário compreender que o âmbito escolar perde(2) seu poder social em um ambiente violento e desmotivador. Ou seja(3),(4) sua importância fundamental na transmissão de valores e conhecimentos é afetada diretamente com(5) as práticas de violência – popularmente conhecida(6) como “bullying” – o que acarreta(7) evasão escolar ou traumas físicos e psicológicos permanentes. Ademais, a prática de “bullying” cria uma cultura de violência que é posteriormente ensinada à geração futura, onde(8) o respeito e a tolerância não existem no ambiente escolar.

    1 – Já corrigi um monte coisa, como assim antes de tudo? Pode pensando em outro;
    2 – Comeu o artigo por quê?
    3 – Você não quer, em trinta linhas, gastar uma frase dizendo a mesma coisa que a frase anterior porque não conseguiu explicá-la corretamente na primeira tentativa. Resumindo, você não quer usar o “ou seja” no Enem;
    4 – Mais um artigo devorado…
    5 – É afetada POR;
    6 – Conhecidas;
    7 – Pegadinha, essa você acertou;
    8 – A geração futura não é um lugar, a não ser que o papo envolva física quântica.

    Segundo o filósofo Pitágoras, pai do conceito de justiça, declarou: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Analisado(1) a concepção do autor, é evidente que a falta de participação e preocupação familiar(2) é(3) uma(4) das causas desse problema, uma vez que a família é a base de valores que a criança em seus primeiros anos de vida tem contato(5) e que servirá de bússola norteadora de suas escolhas e ações na sociedade. Um exemplo claro,(6) é como a criança percebe e interpreta o meio(7) que vive, seguindo de forma inconsciente os valores de seus pais ou responsável.

    1 – Analisando;
    2 – Familiares;
    3, 4 – O sujeito é “a falta de participação e a falta de preocupação”, sujeito composto;
    5 – Esse “tem contato” foi distração, né? Isso é o que causa a frase gigante, tente evitá-la;
    6- Vírgula indevida;
    7 – Vivemos em meios: meio EM que vive.

    É perceptível, portanto, que ainda há entraves para o combate à violência nas escolas. Sendo assim, deve(1) que todas as instituições de ensino em todo(2) o país invista(3) na criação de projetos de conscientização e(4) engajamento para o combate do Bullying, visando acabar com a cultura de violência que permeia o âmbito escolar. Cabe(5) ainda, que as famílias participem ativamente da vida estudantil dos jovens,(6) e fomentem a importância do respeito e(7) tolerância em seus lares,(8) assim, será possível educar as crianças sem punir os adultos.

    1 – “Deve que” é oralidade, e você não quer inventar ordem de frase aqui na proposta, vai por mim: todas as instituições de ensino do país devem…;
    2 – Redundante, o “todo” já está incluso;
    3 – Continuação do erro 1;
    4 – Falta de paralelismo: investir na… e NO…;
    5 – Faltou vírgula;
    6 – Não mudou o sujeito; logo, não precisa da vírgula antes do “e”;
    7 – Falta de paralelismo: importância do… e DA…;
    8 – Aqui a pausa é maior do que a pausa de vírgula. Use ponto final ou ponto-e-vírgula quando quebrar a ideia.

    É um pecado essa ótima organização textual esbarrar nessa quantidade de errinhos. Então, não é que eu esteja um conselho, mas é um pedido: tenha muita atenção quando escrever frases longas, especialmente quanto à concordância, ao paralelismo sintático e às vírgulas!

    Apesar das observações, gostei do seu texto. Bons estudos!

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  2. Olá! Tudo bem?
    Vou analisar alguns pontos da sua redação!

    – 1° parágrafo:

    > essa ideia de John Locke que você mostrou, é para ser uma citação ou você colocou as ideias dele em suas palavras? Se for uma citação, coloque-a entre aspas, caso contrário, não é cabível usar o termo “somos” e “nosso”, pois o Enem exige uma redação com sujeito impessoal. Nesse caso ficaria melhor escrever “todo ser humano é como uma tela que está em branco e que se encontra preenchida por experiências e influências”

    – 2° parágrafo:

    > repetição do termo “bullying”, procure sinônimos

    – 3° parágrafo:

    > está perfeito, gostei muito da relação que tu trouxeste entre a citação e a argumentação, parabéns!

    – 4° parágrafo:

    > conclusão meio vaga, acrescenta o agente interventor (Ministério, Poder Público…), Como será feito, a fim de que e o que deve ser feito

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