A CRIMINALIZAÇÃO DA TESTAGEM EM ANIMAIS EM VOGA NO BRASIL

  • 1

O filósofo Raimundo de Teixeira Mendes, em 1889, adaptou o lema “Ordem e Progresso” não só para a Bandeira Nacional, mas também para a nação que enfrenta diversos empecilhos para o seu desenvolvimento corriqueiramente. Entre eles, infelizmente, destaca-se a criminalização da testagem animal em voga no Brasil, problema frequente no país. Essa realidade se deve ao sistema arcaico das empresas e a maléfica influência midiática.

Sob esse viés, é notório que o modo de produção existente nos dias atuais ainda prega atitudes antigas e ultrapassadas, não se preocupando muitas vezes com o bem-estar dos animais e das pessoas. Assim, os estabelecimentos persistem na prática de testagem dos produtos em espécies do reino animal para que o tal cosmético tenha eficácia e não traga resultados alérgicos ou irreversíveis aos clientes. Dessa forma, o livro distópico de George Orwell, “A revolução dos bichos”, aborda a temática de maneira crítica trazendo preceitos do estilo de vida vegetariano e impondo, indiretamente, que o grupo social e o sistema capitalista mude as atitudes em relação ao convívio entre humano-animal. Percebe-se, portanto, a necessidade de uma mudança dessa visão míope por parte das organizações empresariais.

Ademais, a falácia que ronda os discursos dos promotores do setor mercadista diz muito a respeito, uma vez que propagam a sustentabilidade durante a triagem das peças mas não ocorre a ação de se desvencilhar do uso de animalejos. Assim sendo, no ano de 2021 surgiu uma campanha com influência de ativistas nas redes sociais em relação a seriedade da problemática, a qual trazia à tona o projeto nomeado “Salve o Ralph”, com o intuito de divulgar as lojas que iam contra ao pensamento vegano – que defende a não utilização de bichos – e atentar os consumidores. De modo análogo ao retratado, observa-se a importância, cada vez mais frequente, que a população tem demonstrado ao assunto.

Urge, em resumo, a obrigatoriedade de interferências nessa triste situação. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal aliado ao Ministério do Meio Ambiente promulgue, por meio de investimentos destinados à área da economia, um projeto de lei que proíba o uso de não-humanos na fabricação de cosméticos e adereços, a fim de que os setores empresariais modifiquem seus pensamentos e realizações, sendo punidos quando não se comprometerem às ideologias. Por conseguinte, tal legislação será divulgada nos meios de comunicação – como redes sociais e propagandas midiáticas – e nas reuniões dos trabalhadores do Palácio do Planalto. Assim, a população se tornará a nação da ordem e do progresso, como proferiu Raimundo de Teixeira Mendes.

Compartilhar

3 Correções

  1. Júlia, sua redação ficou muito boa. Você trouxe uma escrita formal, mas de fácil compreesão, e sua problematização ficou muito bem desenvolvida. Quase não teve erros, na verdade, os desvios gramaticais que eu encontrei foram poucos e quase imperceptíveis, nada muito preocupante, você escreve muito bem.

    Ao decorrer da leitura, percebi que você gosta de expor sua opinião por meio de expressões sentimentalistas, o que eu não aconselho a fazer. Claro que uma vez aqui e ali não interfere em nada, mas é sempre bom evitar a ocorrência:

    “Entre eles, infelizmente” e “interferências nessa triste situação”; aquilo que é triste e infeliz pra você, pode não ser pra mim.

    No seu D2, muito bem argumentado e defendido como seu D1, percebi alguns erros de ambiguidade, vírgula, crase e regência:

    Ambiguidade: “a falácia que ronda os discursos dos promotores do setor mercadista diz muito a respeito, uma vez que propagam”; o verbo “propagar” poderia concordar com “falácia” ou “discursos”, dependendo de qual seja, mudaria o sing/plural. Para não ocorrer esta confusão, sugiro que coloque “estes” depois de “uma vez que”, para concordar com “discursos”.

    Vírgula: “no ano de 2021”; isole todo o termo para marcar o aposto

    Crase: “em relação a seriedade”; “à seriedade”

    Regência: “iam contra ao pensamento”; sem preposição “iam contra o pensamento”

    Sua conclusão ficou completa e muito bem detalhada, o unico erro foi que você não isolou o 2° agente entre vírgulas:

    “Governo Federal[,] aliado ao Ministério do Meio Ambiente[,] promulgue, …”

    Em geral, redação bem argumentada e estruturada, com pouquíssimos desvios gramaticais. Parabéns, você escreve mt bem!! :)

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 180 (em todo o texto praticamente você usou muitos conectivos de conclusão, tente variar mais. Isso não é motivo de perder muitos pontos ou mesmo de estresse, mas como estamos treinando, tome nota acerca disso)
    C5: 200
    = 940 [representativa]

    • 4
  2. Seu texto ficou muito bom ,gostei muito apresenta só alguns desvios no texto ,utilizou muito bem a o tema
    Gostei da conclusão
    Competência 1 160
    Competência 2 160
    Competência 3 200
    Competência 4 160
    Competência 5 200
    Só organizar melhor o seu texto seus fatos , argumentação que estará perfeito desejo uma boa sorte

    • 1
  3. c1;160 Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita
    c2;200
    160Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema,
    de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de
    vista.
    c4;160 Articula as partes do texto com poucas inadequações e
    apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
    c5;200
    organize e desenvolva melhor seus argumentos e deixe mais claro sua tese.
    nota;880

    • 1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.