A cordialidade brasileira com estrangeiros na sociedade brasileira

A Constituição Federal de 1988, garante a todos o direito ao trabalho, saúde e bem estar social. No entanto, tais garantias estão constatadas só na teoria, haja vista que a cordialidade com estrangeiros tornou-se um desafio que deve ser tratado de forma mais organizada no Brasil. Sob esse viés, cabe salientar as principais causas e consequências dessa problemática.

A princípio, com a chegada dos portugueses, no século XV, houve a propagação de doenças entre os índios, culminando em inúmeras mortes. Hodiernamente, tal situação não mudou, tendo em vista que a imigração constante favorece a disseminação de enfermidades, como o sarampo que reapareceu, mesmo tendo sido considerado erradicado. Dessa forma, é inaceitável que após séculos da vinda dos lusitanos ainda haja deficiência no gozo das prerrogativas essenciais ao ser humano.

Outrossim, no romance Hora da Estrela, de Clarice Lispector, escritora modernista, uma emigrante nordestina, muda-se para o Rio de Janeiro, em busca de melhorias, mas é marginalizada. Esse empecilho persiste, visto que os estrangeiros vêm a procura de refúgio e mudanças de suas condições financeiras, o que pode aumentar a taxa de desemprego. Nessa ótica, é inadmissível que ocorra a entrada recorrente de imigrados, mesmo sabendo que o país não está estruturado para recebê-los e incluí-los de forma igualitária no meio social.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para amenizar esse impasse. Destarte, o Governo deve criar, por meio da tecnologia, um aplicativo que fiscalize as fronteiras e as companhias de logística, com o intuito de limitar a chegada de imigrantes, além do mais monitorizar os casos de indivíduos com doenças contagiosas e pô-los em quarentena para evitar disseminação. Espera-se, com isso, que os direitos constitucionais sejam usufruídos e a receptividade aos imigrados não resultem em problemas para sociedade brasileira.