A contribuição da leitura para formação social

A Constituição Federal de 1988, garante a todos o direito à educação, informação e isonomia. No entanto, tais garantias não são usufruídas, haja vista que há empecilhos que impedem a realização da leitura para formação social brasileira. Sob esse viés, cabe salientar as principais causas e consequências dessa problemática.

A princípio, com a chegada dos portugueses, no século XV, evidenciou-se o analfabetismo indígena em relação a língua portuguesa, o qual prejudicou os nativos de obterem aprendizagens essenciais. Hodiernamente, tal situação não mudou, visto que a falta de tempo dos indivíduos, os impossibilitam de se alfabetizarem e até mesmo de terem o hábito de ler. Nessa ótica, é inadmissível que após séculos da vinda dos lusitanos, ainda haja dificuldades para o gozo do direito à leitura.

Outrossim, durante a Ditadura Militar, a difusão literária foi censurada, o que dificultou a propagação de informações sobre o regime vigente. Sendo que esse impasse persiste inviabilizando boa parte da população de ter conhecimentos e pensamento crítico dos acontecimentos ocorridos na sociedade atual. Essa perspectiva é inaceitável em um país dito democrático, tendo em vista que as prerrogativas fundamentais para desenvolvimento social dos cidadãos estão constatadas só na teoria.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para amenizar esse problema. Destarte, o Ministério de Educação pode criar, por meio da tecnologia, um aplicativo que propicie a alfabetização com aulas e professores dinâmicos e além do mais disponibilizar livros offline gratuitamente, tendo assuntos diversificados e atrativos, utilizando os meios midiáticos para divulgar essa inovação e ensinar como usá-la. Espera-se, com isso, que os indivíduos usufruam das suas garantias constitucionais e haja mais prática de ler no Brasil.