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A ciência no combate às epidemias

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O sociólogo Auguste Comte defendia que as sociedades mais evoluídas seriam aquelas presentes no estágio positivo, ou seja, explicam o real através da ciência, posto que esta é a melhor forma de comprovar indubitavelmente o que existe e acontece no mundo, principalmente no combate às epidemias. Entretanto, essa área não é valorizada corretamente no Brasil (em relação a outros países), urgindo que as autoridades competentes revertam a situação, que propicia condições de trabalho inapropriadas e carência de profissionais nas instituições públicas.

A priori, o ambiente de trabalho dos funcionários de setores ligados à área científica é inapropriado em muitos casos. De acordo com o filósofo Thomas More, o acesso a serviços públicos eficientes só existe na cidade denominada por ele de “Utopia”, sendo algo difícil de se alcançar. Desse modo, equipamentos necessários que estão ausentes nos centros de pesquisa e de saúde no Brasil salvariam mais vidas devido à uma maior eficiência nos estudos e análises laboratoriais acerca das doenças que atingem as pessoas.

Outrossim, o número de funcionários nos locais supracitados é insuficiente. Segundo Aristóteles, pensador da antiguidade, “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. Assim, é necessário o maior ingresso de estudantes no ramo científico com remuneração justa, visto que vários profissionais continuam trabalhando arduamente nos estudos sobre agentes infecciosos da atualidade mesmo possuindo salários atrasados.

Em suma, infere-se que o Estado brasileiro redirecione 5% do P.I.B. (Produto Interno Bruto) do país à compra de equipamentos de pesquisa e análises laboratoriais, ao pagamento de salários atrasados dos servidores do âmbito da saúde e da ciência e à criação de mais bolsas de iniciação científica nas Universidades Públicas. Somente assim, os pesquisadores brasileiros possuirão melhores condições de promoverem estudos eficientes no combate às epidemias.

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2 Correções

  1. oiee
    Sei que correções doem, mas é para o bem.
    Então já me desculpo.
    Pontos:
    O texto está excelente, boa argumentação.
    Usou os filósofos de maneira coerente se tratando do contexto dos argumentos.
    Tome só cuidado na solução e na exigência por parte do Estado, poderia talvez ter explanado um pouco mais essa parte, não só simplesmente “infere-se que o Estado brasileiro redirecione 5% do P.I.B. ”
    960 se fosse dar uma nota.

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  2. – Possuí um ótimo domínio na língua portuguesa, fez boas citações que se ligaram perfeitamente ao tema e demonstram um ótimo repertório cultural. Também obedeceu as quatro competências, e fez bom uso dos conectivos, surpreendeu de forma positiva na conclusão.
    Sua redação está incrivelmente bem regida. Porém no penúltimo parágrafo você disse que é necessário um maior ingresso de estudantes na área científica, e na conclusão citou uma maior oferta de bolsa, eu também criaria políticas de incentivo.

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