A frase acima é um trecho da música “A Carne”, de Elza Soares, mulher brasileira e preta, e uma das artistas que evidenciam em suas composições a realidade de milhões de negros que sofrem todos os dias com o racismo (institucional e estrutural) no Brasil. A população preta vem sendo resistência desde o inicio da história, foram mortos, escravizados, enganados , manipulados, torturados e excluídos. O Brasil foi construído encima de sangue preto, retinto e indígena, que sofre, de forma nada velada, até hoje.
Em 2020, ocorreu nos EUA. o assassinato de George Floyd, um dos muitos pretos vítimas de violência policial, o ocorrido deu início ao movimento “Black Lives Matter” ou “Vidas Negras Importam”, movimento que luta contra a violência policial e o racismo em geral e que mobilizou o mundo inteiro. Entre 2009 e 2011, dois a cada três vítimas de violência policial no Brasil, eram negros; Entre janeiro e julho de 2019, só a polícia do Rio matou 1.075 pessoas, 80% delas negras. Existem leis no Brasil para combater o preconceito racial, porém é notável que não são suficientes. Diante os fatos, é claro que o racismo dentro da polícia e da justiça existe e mata todos os dias, e tem quem diga que há não racismo no Brasil.
O preconceito racial no nosso país se evidencia de diversas formas além da violência policial, como por exemplo: são a maioria (78,9%) dos 10% dos indivíduos com mais chances de serem vítimas de homicídios; A população carcerária brasileira é composta por maioria negra e parda; Segundo a ONG Oxfam, apenas daqui 72 anos, brancos e negros terão uma renda equivalente no Brasil; Além disso, mulheres negras são maioria em dados de feminicídio e violência doméstica; Na cultura, são pouco representados, por exemplo: só 10% dos livros brasileiros publicados até 2014 foram escritos por autores negros.
Portanto, temos uma dívida enorme com pessoas que sofreram e sofrem tanto nesse país. Deve-se haver um treinamento e conscientização de toda força policial para lidarem de forma justa, além disso a criação de leis e aplicação das que existem em defesa da população preta e que a justiça haja conforme a constituição. A inclusão é completamente necessária, implantando oportunidades de trabalho, estudo e cultura voltadas para negros, além de manter as cotas raciais que se mostraram cumprindo com o objetivo, afinal, em 2019, pela primeira vez, negros foram maioria em universidades. Além disso, repudiar qualquer ato racista, afinal, não é preciso ser negro para lutar contra o racismo.
KarlaM
Na sua introdução eu senti falta dos argumentos que vc ia embasar sua redação, “a carne mais barata do mercado é a carne negra” pq? , por que o racismo se mantem em alta e esse grupo é vitima de tantas açôes violentas?, porem achei o timo vc ter exemplificado seus argumentos com noticias e fatos
Rayssaah
Intro.:
A frase acima é um trecho da música “A Carne”, de Elza Soares, mulher brasileira e preta, e uma das artistas que evidenciam em suas composições a realidade de milhões de negros que sofrem todos os dias com o racismo (institucional e estrutural) no Brasil. A população preta vem sendo resistência desde o inicio da história, foram mortos, escravizados, enganados , manipulados, torturados e excluídos. O Brasil foi construído encima de sangue preto, retinto e indígena, que sofre, de forma nada velada, até hoje.
( Eu teria colocado “negra” ao invés de “preta”, sei lá, acho que evitaria meio que discussões sobre o uso desses termos.
Conectivo antes de “a população”: população preta
“Vem sendo resistência desde o inicio da história: foram mortos,…” (dois pontos depois da história)