O transtorno de déficit de atenção é um distúrbio neurobiológico que acarreta na dificuldade de manter o foco, na hiperatividade e em comportamentos impulsivos devido a baixos níveis de neurotransmissores, como a dopamina e a noradrenalina. O diagnóstico errôneo ou a falta dele podem levar a diversos problemas na vida do paciente.
Por conta do diagnóstico ser subjetivo e sem exames, é bastante comum pessoas acabarem sendo medicadas com metilfenidato, popularmente conhecido como ritalina, sem ter tdah e sofrerem com os efeitos colaterais, tais como insônia, dependência química e ansiedade. Além disso, é notória a quantidade de casos de crianças julgadas como incapazes de aprender por terem baixo desempenho escolar quando, na verdade, possuem o transtorno e não sabem.
Além disso, a ineficiência de alguns professores em identificar alunos que possam precisar de medicação para melhorar o aprendizado e a ideia de que estudantes que apresentam baixo rendimento escolar não se esforçam o suficiente dificultam a rapidez do diagnóstico, levando o indivíduo a acreditar ser menos inteligente ou menos capaz que os outros. Por outro lado, o efeito de maior desempenho mental proporcionado pela ritalina pode levar à trapaças em vestibulares e prejuízos a longo prazo.
Em suma, a subjetividade do exame e a dificuldade de diferenciar o distúrbio de uma criança mais agitada podem ocasionar impasses para a solução da banalização do diagnóstico da doença. Dessa forma, é necessário que haja divulgação de campanhas para conscientização social por meio da mídia juntamente de palestras escolares contando com a presença obrigatória dos pais, visando auxiliar na identificação dos sintomas e na maior compreensão da situação. Também é preciso que o Ministério da Educação estimule os professores a promoverem a adaptação das aulas, tornando-as mais dinâmicas por meio de atividades práticas, saídas de estudo e utilização de meios tecnológicos, de modo a suprir as necessidades desses alunos e auxiliar na melhoria de seu desempenho.
isacarvalho_
Oie :)
Na intro faltou muito algo que trouxesse esse problema pro brasil, você apenas explicou o que era tdah e que era um problema ele não ser diagnosticado corretamente, mas e no Brasil como isso funciona? A situação ta ruim? Ta boa? Sabe, algo como “No Brasil é muito comum se fazer diagnósticos errôneos e isso prejudica a vida de muitas pessoas “. Também senti falta de uma especificidade do problema dos professores na intro, blz que esse assunto se encaixa na “no diagnostico erroneo, ou a falta dele”, mas seria bom você colocar isso no contexto especifico escolar, entende?
A tese de sua redação é “tdah é um problema que atrapalha a vida das pessoas se não diagnosticado, ou se diagnosticado errado”, no D1 você trata de como o diagnostico é dificil e subjetivo e por isso é comum pessoas que não tem tdah serem diagnosticadas como se tivesse, dai elas tomam os remédios e se prejudicam. Se parasse ai, com um bom repertório sociocultural (citação de livro, filme, documentário, dado, alusões históricas/filosóficas) e uma síntese no ultimo período enfatizando como é um absurdo as pessoas serem diagnosticadas de forma errada, seria um ótimo paragrafo. Mas você acrescentou algo no D1 que foi desnecessário tratar ali, naquele momento, a questão das crianças julgadas incapazes e tal, que você inclusive falou no D2. Então, é melhor tratar um problema a cada desenvolvimento, ok?
no D2 você tratou de dois problemas de novo, o que não é bom, e novamente não acrescentou repertório sociocultural e é muito importante você acrescentar dado ou alguma alusão histórica, porque se não parece que você tirou as informações do nada sabe, do além, tem que ter alguma comprovação que o que você ta dizendo tem base teórica. E se fala disso na competência 2.
A conclusão ta ótima e faria ainda mais sentindo se você ficasse com os dois problemas centrais nos d1 e d2, o do problema do diagnostico e o uso errado dos medicamentos e a falta de instruções dos professores e essa ideia do aluno ser burro etc. Você começou a conclusão muito bem, puxando sua tese de volta, isso trás fluidez para o texto. A unica coisa que faltou foi um agente na proposta p/ resolver o diagnostico subjetivo, a divulgação foi feita por quem? quem mandou fazer a divulgação? foi em ambito nacional? foi em ambito municipal? que ministério ficou responsável? ou foi uma empresa privada? Entende? Tem que detalhar mais isso.
no mais é só isso. e tem um OTIMO documentário na netflix chamado “take your pills” que trata exatamente desse assunto
Maciel Rodrigues
Ola :D
O texto tá fluido, com bom registro de português, as ideias se conectam fácil e a conclusão fecha muito bem. Teria tudo pra tirar uma nota altíssima.
Acho que faltaram dados objetivos e o suporte de algum cientista ou pensador ( coisas de Enem ).
Só tem um detalhe que eu vi mais sério.
“Por outro lado, o efeito de maior desempenho mental proporcionado pela ritalina pode levar à trapaças em vestibulares e prejuízos a longo prazo.”
Essa trapaça seria ética e não moral. Ou seja, não entra no âmbito legal.