Nos últimos anos, ocorreu uma forte alta nos registros de novas armas de fogo comercializadas no Brasil. Isso se deve, principalmente, à política armamentista estabelecida pelo atual Presidente da República, a qual elevou substancialmente a importância da Polícia Federal — órgão responsável pelo controle da posse e do porte de armas de fogo pela população civil. No entanto, apesar da sensação de segurança gerada por tal política, seus efeitos podem ser extremamente danosos à sociedade.
Em primeira análise, é compreensível o pensamento de que, se o cidadão se armar, então estará mais seguro, uma vez que o Estado tem se mostrado cada vez mais ineficiente em seu papel de garantir a segurança pública à população. Entretanto, esse tipo de pensamento pressupõe que a segurança pública deve ser delegada aos cidadãos, eximindo assim o Estado em seu dever constitucional. Portanto, pode-se afirmar que, ainda que inconscientemente, o Estado repele a sua responsabilidade para com o povo ao flexibilizar o porte e a posse de armas de fogo.
Ademais, é importante frisar que a concessão da posse e do porte de armas de fogo tem seus pontos positivos e negativos. Como pontos positivos, pode-se elencar a possibilidade de pessoas agirem em legítima defesa ante as agressões injustas, além do desenvolvimento da indústria nacional de armas de fogo — a qual, em partes, pode movimentar a economia brasileira. Por outro lado, o aumento da comercialização de armas de fogo, indubitavelmente, torna maior a probabilidade de organizações criminosas terem acesso a armas obtidas legalmente, seja as roubando, seja as furtando de cidadãos bem intensionados. Além disso, há ainda a chance dos exames psicológicos (exigidos para a obtenção da posse e do porte de armas de fogo) serem aplicados de maneira ineficaz, atestando normalidade a pessoas mentalmente instáveis.
Por fim, fica evidente que, nos últimos anos, o papel da Polícia Federal tem sido extremamente importante, pois, além de exercer a atribuição constitucional de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras (combatendo assim o tráfico internacional de armas de fogo), também executa o papel fiscalizatório, enfrentando o comércio ilegal de arma de fogo em território nacional.
- Discorra sobre a relação entre o porte e a posse de armas de fogo pelo cidadão e o papel do Estado em garantir segurança à população. [4pts]
- Cite os pontos positivos e negativos da concessão de posse e porte de armas de fogo aos cidadãos. [4pts]
- Discorra sobre o papel da Policial Federal no combate ao comércio ilegal e ao tráfico internacional de arma de fogo. [4pts]
Duds_Peixoto
1 parágrafo : uso do termo “isso se deve” mal colocado, acho que não foi um emprego certo da expressão juntamente com a palavra “principalmente”, tornando-o um termo impessoal. Usaria só o termo “principalmente” em seu lugar.
2 parágrafo : atenção a palavra “eximindo”, termo jurídico.
3 parágrafo: acho que frisou bem o tema central, mas a conclusão poderia ser melhor ,abrangendo um modo de solução para o problema em relação ao uso fora de acesso através da comercialização do porte de armas de fogo , logo uma resposta ao problema de não ter maior controle em relação a mesma.
obs: desculpa se não entendeu a minha correção ,foi apenas o meu campo de visão de sua redação e sou apenas do 2 ano do E.M KKKKK, minha primeira vez corrigindo então mil desculpas. Mas ficou ótimo hein ;D
Josenildo da Silva Barbosa
INTRODUÇÃO:
▪︎Nos últimos anos, ocorreu uma forte alta nos registros de novas armas de fogo comercializadas no Brasil. Isso se deve, principalmente, à política armamentista estabelecida pelo atual Presidente da República, a qual elevou substancialmente a importância da Polícia Federal — órgão responsável pelo controle da posse e do porte de armas de fogo pela população civil. No entanto, apesar da sensação de segurança gerada por tal política, seus efeitos podem ser extremamente danosos à sociedade.
OBS:
▪︎Quasee que eu não conseguia identificar sua tese, da próxima tenta deixar mais clara.
DESENVOLVIMENTO 1:
▪︎Em primeira análise, é compreensível o pensamento de que, se o cidadão se armar, então estará mais seguro, uma vez que o Estado tem se mostrado cada vez mais ineficiente em seu papel de garantir a segurança pública à população. Entretanto, esse tipo de pensamento pressupõe que a segurança pública deve ser delegada aos cidadãos, eximindo assim o Estado em seu dever constitucional. Portanto, pode-se afirmar que, ainda que inconscientemente, o Estado repele a sua responsabilidade para com o povo ao flexibilizar o porte e a posse de armas de fogo.
OBS:
▪︎Faltou o tópico frasal, uma frase que vai resumir o que será discutido em cada parágrafo de desenvolvimento.
▪︎Ausência de vírgulas depois de (eximindo, assim,).
▪︎Faltou o repertório para provar sua argumentação.
DESENVOLVIMENTO 2:
▪︎Ademais, é importante frisar que a concessão da posse e do porte de armas de fogo tem seus pontos positivos e negativos. Como pontos positivos, pode-se elencar a possibilidade de pessoas agirem em legítima defesa ante as agressões injustas, além do desenvolvimento da indústria nacional de armas de fogo — a qual, em partes, pode movimentar a economia brasileira. Por outro lado, o aumento da comercialização de armas de fogo, indubitavelmente, torna maior a probabilidade de organizações criminosas terem acesso a armas obtidas legalmente, seja as roubando, seja as furtando de cidadãos bem intensionados. Além disso, há ainda a chance dos exames psicológicos (exigidos para a obtenção da posse e do porte de armas de fogo) serem aplicados de maneira ineficaz, atestando normalidade a pessoas mentalmente instáveis.
OBS:
▪︎Tire esse parênteses.
▪︎Faltou o repertório para provar sua argumentação.
CONCLUSÃO:
▪︎Por fim, fica evidente que, nos últimos anos, o papel da Polícia Federal tem sido extremamente importante, pois, além de exercer a atribuição constitucional de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras (combatendo assim o tráfico internacional de armas de fogo), também executa o papel fiscalizatório, enfrentando o comércio ilegal de arma de fogo em território nacional.
OBS:
▪︎Rapaz, você fez uma introdução maravilhosa e dois parágrafos de desenvolvimentos top, mas na conclusão não resolveu um dos problemas.
▪︎Tire esse parênteses.
▪︎Ausência de vírgulas em (fronteiras, combatendo, assim,)
▪︎Não respondeu os quesitos necessários:
1 Quem fazer ? (Agente)
2 O que fazer ? (Ação)
3 Como fazer ? (Meio e detalhamento)
4 Qual a finalidade ? (Resultado esperado)
5 Retomada de alguma parte do texto, não é obrigatório, mas torna a redação mais elegante.
NOTA:
▪︎C1: 160
▪︎C2: 140
▪︎C3: 160
▪︎C4:160
▪︎C5: 80
▪︎TOTAL: 700
sosofizz
Bom dia!
Gostei muito da sua redação, achei ela muito bem colocada, no sentido de sua maneira de escrita, porém, eu trocaria alguns termos que você colocou, por exemplo: “Nos últimos anos”, esses termos são considerados “muletas” pelos corretores do ENEM, ou seja, que você poderia substituir por outros termos, nesse caso eu reescreveria a sua primeira frase com: “Registros de novas armas de foco comercializadas no Brazil se tornam um número mais crescente ano após ano”, por exemplo.
Também acho que seria interessante você utilizar algum eixo temático, sobre esse tema seria interessante utilizar os filmes da “Tropa de elite” e até a série “Arcanjo Renegado”, pois isso chamaria a atenção do corretor pra sua redação (Utilize isso no começo do texto, e relembre sobre no final – sua intervenção – para não ser somente um fato jogado no texto).
Além disso, creio que você poderia ter se aprofundado mais em uma intervensão, porque não se pode colocar toda a culpa das armas no governo ou na polícia, mas também na população que a possuí, ou seja, você poderia ter falado um pouco também sobre propostas de debates sobre as armas nas escolas, sobre o quão perigosas são, mas principalmente (por causa do tema), discorrer mais sobre sua intervenção e falar mais sobre ela.
Seu texto está realmente muito bom e segue bem o tema proposto, mas eu faria a sugestão da mudança desses detalhes para uma redação melhor do que já está.
Espero ter ajudado,
Abraços!