1-O encarceramento como reparação social pelo crime cometido e como oportunidade de reintegração social. 2-Principais dificuldades para promover a reintegração social do egresso.

O sistema prisional no Brasil é único, equiparado
à países desenvolvidos, acarretando muitas
dificuldades para promover a reintegração social
dos egressos (presos). Devendo-se tal fato, também
estar intimamente ligado à política social e a questões
morais de âmbito familiar.
Levando em consideração que os presídios estaduais,
em sua maioria, sempre super lotados, com carência de
agentes penitenciários – com uma boa parte não sendo
concursado, e, recebendo a metade de um salário de uma
pessoa que prestou concurso público -, com condições
insalubres. Difere completamente dos cinco presídios federais,
estes por sua vez, levando à risca a lei 7.210/84 (Lei de
Execuções Penais) em sua totalidade de “riquezas e detalhes”.
Pode-se também comparar; uma pessoa analfabeta,
afrodescendente, desempregada, sem apoio moral e familiar.
Que entrou para o mundo do crime e sem se dar conta estava
preso em um presídio com condições mínimas, sem perspectivas
de ao cumprir sua pena, poder reergue-se, como pessoa e
como cidadão. Em contrapartida, um jovem universitário (2ª
graduação), de boa família tradicional, estagiário de uma empresa
multinacional; logo é apresentado ao mundo das drogas, e sem
usar seus conhecimentos, adentra em um presidio, porem, devido
ao grau de instrução, este tem regalias – Cela única, televisão,
visitas, entre outras benéfices.
Infere-se então que o problema no Brasil, não é somente a
discrepância moral, social, política, financeira…. Há de ter uma
mudança de método – a mudança simplesmente da política baseada
no achismo, na improvisação, na reunião de ultima hora, do
show -, para uma política baseada no método e na boa gestão, que
começa com um bom micro diagnóstico e termina com uma
macro solução.