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Problemas de preservação da história

Problemas de preservação da história

Texto 1

 

 

Texto 2

Luzia era a joia da coroa do museu. Sua descoberta abriu as portas para uma série de hipóteses sobre a colonização do continente. Estudos feitos com seu crânio na década de 80 pelo professor Walter Neves apontaram para uma possível origem africana dos primeiros nativos das Américas. [protected]Os traços de Luzia em pouco lembravam os de indígenas brasileiros da época do descobrimento. A partir daí formulou-se a hipótese de que houve uma primeira corrente migratória para o Brasil com estas características morfológicas africanas, que teria cruzado da Ásia para a América pelo estreito de Bering há 14.000 anos, seguida por outra leva de migrantes com traços asiáticos, como os dos ameríndios, há cerca de 12.000. Seu delicado crânio estava guardado dentro de uma caixa de aço nos arquivos do museu incendiado. Até o momento, não se sabe o que aconteceu com ele. (Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html. Acesso em 07 set. 2018)

 

Texto 3

Parte do patrimônio histórico não precisa ser demolido para desabar: ameaça ir ao chão sozinho por falta de cuidados e manutenção. É o caso do prédio conhecido como II Batalhão de Guardas, no Parque D. Pedro II, região central de São Paulo. Construído no século 19, o local, que abrigou a guarda imperial, está abandonado e segundo funcionários do Condephaat, que não quiseram se identificar, “corre risco de desabar”. O complexo está em ruínas, com paredes rachadas e telhados que podem ir ao chão a qualquer momento. Em nota, o Conselho informou que “o imóvel está sob responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública”, e que já foi aprovado um “projeto de intervenção”, mas que “após esta etapa, oficiamos os responsáveis, por duas vezes, solicitando cronograma para realização de obras, sem retorno até o momento”.

Se engana quem acha que apenas patrimônio histórico de outros séculos está ameaçado. O prédio do Departamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi), no Paraíso, em São Paulo, foi tombado em 2014 por seu “patrimônio material que evoca as memórias de um momento longo e sombrio de nossa história”, de acordo com o Condephaat. Dentro de suas celas foram torturadas dezenas de pessoas durante a ditadura militar do país. Lá, em 1975, foi assassinado o jornalista Vladimir Herzog. Atualmente o local, que está sob a responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública, encontra-se tomado por cupins e repleto de infiltrações. O Condephaat informou que foi aprovado em 2016 um projeto “para reforma da cobertura”, e que “ficou no aguardo do envio do projeto para as instalações elétricas e pintura”. Ainda de acordo com o Conselho, “há uma conversa iniciada para transferência do prédio para a Secretaria da Cultura para instalação de equipamento cultural no local”, mas isso ainda depende de “manifestação da secretaria de Segurança Pública”. Por sua vez, a pasta da Segurança afirmou que a informação de que o prédio estaria degradado “não procede”, e que houve apenas “um vazamento” no local, problema que já teria sido solucionado.

Por fim, parte do patrimônio histórico paulista é simplesmente posto à venda. Um sobrado do final do século 19 na região dos Campos Elíseos conhecido como Palacete Barão do Rio Pardo foi excluído pelo Condephaat da lista de imóveis tombados em março deste ano, atendendo a um pedido de seu proprietário. O casarão, extremamente deteriorado, foi colocado à venda por 8 milhões de reais. Seu dono alegou não possuir condições financeiras para manter o local, discurso que foi endossado por parte dos conselheiros do Condephaat. Alguns, no entanto, criticaram a medida, afirmando que a prática do abandono pode se tornar um caminho comum para o destombamento. A reportagem não conseguiu entrar em contato com os donos do imóvel. (Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/politica/1536002917_439429.html)

 

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Com base nos textos acima e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

O descaso com os museus e com a história do país.

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