O juramente de Hipócrates, o qual todo médico realiza ao iniciar a profissão, encerra bem o ângulo pelo qual a saúde pública deve orientar suas ações, prezando pelo bem comum. Assim, o S.U.S, Sistema Único de Saúde brasileiro, engloba tais princípios em certa medida, posto que é universal. Mas fica a desejar em outros âmbitos, como na disponibilidade e eficácia dos serviços, que estão muitas vezes atrelados a problemáticas de ordem econômica e espacial.

Outrossim, Os Estados Unidos, tido com uma exemplo de potência econômica , cobra em média 30 mil dólares por um parto aos seus cidadãos. Por outro lado, no Brasil o serviço é fornecido de maneira ampla e gratuita pelo S.U.S, assegurando assim o direito ao início da vida com saúde a grande parte da população. No entanto, essa não é a realidade de vários outros procedimentos, como o tratamento de cânceres variados, que concentra seus polos nas regiões Sul e Sudeste, dificultando o acesso a esse serviço por muitos.

Ademais, há um desequilíbrio econômico na gestão dos recursos para a saúde no Brasil. Isso se dá em certa medida pelo fato de o país importar grande parte da química fina para medicamentos e tecnologias de tratamentos, ao passo que investe menos em em saúde preventiva que países mais pobres, como Cuba, por exemplo. Pois Cuba mesmo possuindo um PIB per-capto menor que o brasileiro, possui uma expectativa de vida maior, muito em função da ampla disseminação da saúde preventiva por lá.

Portanto, é necessário que o Ministério da Saúde diminua as assimetrias espaciais e econômicas relacionadas ao acesso à saúde, por meio de fomento à saúde preventiva, com palestras de especialistas em escolas e centros comunitários;invista em pesquisas, de modo a criar tecnologias e tratamentos nacionais, que podem ser até exportados ; e , por fim, redirecione verbas para a construção de hospitais especializados em doenças complexas em regiões mais afastadas dos centros econômicos. Consequentemente, haverá maior disponibilidade de serviços especializados e a saúde no Brasil aproximar-se-á mais das condições ideais pregadas por Hipócrates.

NOTA: 860

Victoria Bomfim
EscreverOnline Logo
BuscarNova redação
Início/ Redações/Q 48470
Corrigida
Fabricio Guimaraes
2
Fabricio GuimaraesInicianteenviou uma redação: sábado, 25/janeiro/2020
Democracia na cultura
Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. Atualmente, a democratização do acesso ao cinema no Brasil, reflete essa realidade, visto que ela é imprescindível no meio social brasileiro.
A constituição brasileira de 1988, garante que todos os brasileiros são iguais em direitos e deveres. Nesse contexto, o cinema na sua condição de arte, deveria também ser acessível à toda a sociedade. Isso mostra o quanto a democratização do acesso ao cinema no Brasil é fundamental no que diz respeito à parte social.
Além disso, vale ressaltar a falta de suporte por parte do Estado brasileiro no que condiz à medidas que tornem o cinema como um meio mais acessível para os cidadãos brasileiros. Historicamente, as ações relacionadas com essa temática são ausentes de debates técnicos e produção de conhecimento concentrando-se apenas nos cinemas das grandes metrópoles do país. Isso da uma idéia da importância de se ter acesso à essa arte tão essencial à cultura desse país.
Diante do que foi exposto, é incontestável que é imprescindível que o acesso ao cinema deve ser democratizado, se fazendo necessário que o governo pague carros para irem às áreas mais distantes como como zonas rurais, onde assistem lavradores, quilombolas e indígenas que não têm condições muitas vezes de custear o translado até as grandes metrópoles para ver obras cinematográficas, para que assim se consiga combater à liquidez citada anteriormente e para que a sociedade não seja complacente com o tema.

Ótima ótima redação gostei muito da sua introdução uma citação filosófica de Zygmunt Bauman👏👏👏

NOTA: 900