A constituição federal de 1988,(1) prevê, em seu artigo 6°, o direito(2) ao lazer como pertencente a todo cidadão brasileiro. Todavia, tal privilégio(4) não tem se repercutido com ênfase na prática quando se observa os trotes universitários, impedindo, deste modo, a universalização desse direito(2) social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se necessário pontuar a ausência de medidas governamentais e a própria história do trote, bem como o fator psicológico,(3) como os principais fatores que aumentam a ocorrência desses casos.

1 – não se usa vírgula entre sujeito e verbo
2 – evitar repetição de palavras próximas.
3 – para garantir o projeto de texto, esses três fatores precisam ser retomados e explicados, enquanto causadores do aumento de casos: falta de medidas governamentais, história do trote e fator psicológico.
4 – precisa explicar de que forma os trotes impedem o direito ao lazer.
Primordialmente, deve-se ressaltar a falta de ações governamentais(7) para combater os trotes violentos nas universidades. Nesse sentido, a inexistência de uma lei federal que puna os praticantes de trotes exagerados,(5) favorece a perpetuação dessa prática no Brasil, visto que o objetivo de ser uma “brincadeira”,(6) acaba sendo perdido, resultando em constrangimentos e, muitas vezes, em morte. Esse quadro, segundo as ideias do filósofo John Locke, caracteriza-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos essenciais, como o lazer, o que, lamentavelmente, é evidente no país.
5 – sujeito: a inexistência; verbo: favorece; logo, há um erro de vírgula, pois não se separa sujeito e verbo com vírgula.
6 – novamente, separou sujeito e verbo por meio da vírgula, errou.
7 – retoma o que havia dito na introdução, ponto positivo para o projeto textual.
Ademais, é fundamental apontar as raízes históricas(8) como impulsionadoras dos trotes universitários no Brasil. O trote surgiu na idade média, há mais de 600 anos(9) e desde o seu início, possui registros de violência e humilhação nessa tradição. No Brasil, isso se perpetua em uma grande parte das universidades, gerando traumas em muitos estudantes. Segundo o psicólogo Raul Martins, “Há o estresse pós-traumático, que se desenvolve posteriormente ao evento e pode ter implicações na aprendizagem. Há também o caso em que a pessoa já tem predisposição a algum transtorno mental, e a violência recebida no trote pode desencadear psicoses e neuroses”. Por conseguinte, muitos jovens passam a ser infelizes durante sua graduação, desistem do curso ou começam a ter tendências suicidas.(10) Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
8 – retoma a história do trote da introdução, ponto positivo para o projeto de texto.
9 – advérbio de tempo vem separado por vírgula : ( ,há mais de 600 anos, )
10 – boa argumentação
Infere-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é
necessário que o Poder Legislativo(agente) e o Executivo, por meio(meio) da elaboração e implementação de novas leis, combata esses(ação) trotes(11) punindo os agressores de maneira eficaz – com a fiscalização do(detalhamento) cumprimento dessas leis – a fim de diminuir a ocorrência(finalidade) de “brincadeiras” violentas como essas. Paralelamente, é imperativo que as universidades adotem o “trote solidário”, ajudando a sociedade e o meio ambiente, por intermédio da doação de sangue voluntário e fazendo a coleta seletiva – com o acompanhamento de profissionais da saúde e do meio ambiente – com o fim de evitar eventos traumáticos e proporcionar o bem a(12) população. Assim, se consolidará uma sociedade mais justa, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
11 – precisa de vírgula antes de gerúndio
12 – crase: população é substantivo feminino, por isso tem um artigo ‘a’ antes dele, enquanto o verbo proporcionar tem a preposição “a” - proporcionar o bem a(preposição) + a(artigo) população.

A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país,
prevê em seu artigo 6º, o direito ao emprego como inerente a todo cidadão
brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na
prática quando se observa a ascensão do desenvolvimento econômico(1) sustentável no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização
desse direito social tão importante(2). Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa
a análise dos fatores que favorecem esse quadro, tais como a ausência de medidas governamentais e a falta de parâmetros para comprovar que os negócios sustentáveis são mais vantajosos.
1 – não tem relação desemprego com desenvolvimento sustentável.
2 – ao meu ver tá incoerente, você fala que o desenvolvimento econômico sustentável está em ascensão(crescimento) e por isso, o direito ao emprego está sendo impedido, não entendi.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a negligência dos órgãos governamentais em relação às medidas de avanço desse desenvolvimento. Nesse sentido, a implementação dessas políticas se dá de maneira lenta e atrasada. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a atividade profissional, o que infelizmente é evidente no país segundo os dados estatísticos que mostram que mais de 13% da população brasileira segue desempregada.(3)

3 – Você havia dito na introdução que o desenvolvimento econômico estava em ascensão, agora diz que não está? Tá incoerente.
Ademais, é fundamental apontar a falta de parâmetros como impulsionador(9) desse atraso no Brasil. Segundo a OIT, uma economia sustentável é possível mediante a possibilidade de trabalho que envolvam(10) menos uso do carbono. Diante de tal exposto(11) mais de dois mil empregos já foram gerados nesse segmento. Logo, é inadmissível que esse cenário(12) continue a perdurar.(4)
9 – impulsionadora
10 – envolva
11 – vírgula aqui
12 – qual cenário?

4 – Cara, eu não sei se você usa modelos para fazer a redação, se usar, muito cuidado, tenta reler o que você escreveu e ver se realmente faz sentido, pois tira muita nota no ENEM escrever algo incoerente, principalmente na competência 2 e 3.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal(agente), por intermédio de políticas incentivadoras ao desenvolvimento econômico(meio) sustentável, coloque em prática tais (5)medidas, por meio de campanhas (meio) e até mesmo reduzindo(7) a tributação sobre esse segmento (6)– reduzindo(7) custos de produção e gerando(8) mais empregos – a fim(finalidade) de que essas ações possam consolidar a produção sustentável no sistema econômico do país. Assim, se consolidará uma sociedade mais consciente e produtiva, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
5 – quais medidas?
6 – qual segmento?
7 – evitar repetição de palavras próximas
8 – evitar uso excessivo do gerúndio.

Hodiernamente, o Brasil sofre com a herança de uma longa conduta capitalista ao confrontar a supressão de recursos(3) vastos e o desequilíbrio ecossistêmico gerado pela exploração ambiental. Destarte, a ancestralidade consumista ameaça o futuro populacional ao passe(1) que se torna vital uma mudança político-social sustentável, voltada a(2) formação escolar consciente sobre a finidade de tais recursos(3) e a fiscalização de leis ambientais.
1 – ao passo
2 – à
3 – evitar a repetição de palavras próximas
Em primeira instância, é fulcral frisar o vigente estigma capitalista de degradar a natureza para o bem-estar na contemporaneidade, algo ligado ao consumismo, em detrimento as gerações futuras desconsideradas, o que comprova a teoria do sociólogo Thomas Hobbes sobre o ser humano estar sempre disposto a sacrificar a comodidade do próximo para o bem próprio. Por conseguinte, uma divergência de interesses sustentáveis e econômicos é enraizada na nação e moldada pela formação escolar, essa desviada da consciência de desenvolvimento controlado.

Análise do 2 parágrafo: Na minha opinião você escrever bem, mas achei o primeiro período muito longo. Recomenda-se no primeiro período colocar um tópico frasal não muito longo. Depois, no segundo, colocar um embasamento(no seu caso foi Thomas Hobbes). E após, colocar uma explicação. No caso, outro entrave que eu vi na sua redação foi ter falado de formação escolar, sem ter aprofundado devidamente sobre isso, tipo, como a formação escolar molda essa insustentabilidade?
Em segunda instância, ter uma defesa do patrimônio natural somente mantida no plano teórico pelo descaso nacional congestiona tanto a economia quanto a sustentabilidade. Um exemplo seria a Conferência de Estocolmo, lembrada por formular um gerenciamento moderado de recursos naturais, esse não respeitado pela falta de uma fiscalização sólida.

Análise do 3 parágrafo: Aqui o parágrafo saiu muito curto, outro problema é a falta de conectivos interparágrafos(que liga um parágrafo ao outro). Por exemplo, você poderia trazer “Dessa forma, em primeira instância…” O “dessa forma” já seria interparágrafo e isso ia te impedir de perder nota(precisa de pelo menos 2 no ENEM). E em relação ao parágrafo, realmente tá muito curto, você precisa aprofundar mais as ideias, não somente através de fontes externas, mas do raciocínio lógico(explicações), para comprovar seu ponto de vista.
Em suma, faz-se imprescindível a atuação do Governo Federal(agente) para, por meio do Ministério (6)do Meio Ambiente, formar uma (ação)força-tarefa voltada a(4) fiscalização rígida de leis ambientais vigentes, além de promover(ação 2), com os Corpos Docentes, a inserção de palestras sobre consciência ambiental, de forma(finalidade) a conservar o patrimônio natural restante e engajar os jovens em questões sustentáveis, como repor recursos escassos com a arborização,(detalhamento) limpeza da flora local e reciclagem. Assim, será possível conciliar(detalhamento) o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental.(5)
4 – à
5 – boa conclusão
6 – esse ‘meio’ tá parecendo ‘agente’.