O perigo da permanência do desmatamento na Amazônia
No filme estadunidense “O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida”, é retratado um mundo onde as árvores são de plástico e tudo é artificial, até mesmo o oxigênio é vendido e engarrafado na produção de uma indústria. No decurso da trama, a narrativa revela que o personagem “Umavez-ildo” foi ganancioso e derrubou todas as árvores, extinguindo a fauna e a flora. Analisando a ficção do filme, é perceptível o perigo da permanência do desmatamento na Amazônia pela descontrolada ganância humana em detrimento dos recursos naturais, acarretando inúmeras sequelas à natureza e aos próprios seres humanos.

A princípio, é fundamental ressaltar que a insustentabilidade da exploração dos recursos da Terra impossibilita a regeneração desses pelo meio ambiente, tornando-os escassos e, muitas vezes, inexistentes. Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida”, ou seja, no atual sistema capitalista apenas o lucro importante, independentemente de quem ou do que será prejudicado. Outrossim, o desmatamento na Amazônia só aumenta em razão da ganância e insensatez de atividades industriais, agropecuárias e madeireiras.

Consequentemente, a desenfreada destruição da mata causa problemas catastróficos como fortes alterações climáticas, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, escassez de recursos hídricos, extinção de espécies da fauna e da flora e, infelizmente, muitos outros. No documentário “Nosso Planeta” da Netflix, por exemplo, vemos a beleza do nosso planeta em diversos biomas e regiões do mundo, ressaltando como é importante preservá-lo. Em vários episódios é retratado animais buscando abrigo ou comida nos centros urbanos, já que seu “habitat” está sendo destruído. Analogamente, a Amazônia tem boa parte de seus hectares desmatada e sem regeneração, afetando não só brasileiros e comunidades indígenas, mas também estrangeiros, dada a importância da floresta para manutenção do clima mundial.

Desse modo, cabe ao Ministério do Meio Ambiente desenvolver políticas públicas rigorosas e campanhas nacionais, através de leis protetivas, criação de mais áreas preservadas, multas e penalidades severas, reflorestamento de áreas desmatadas, maior fiscalização e combate ao tráfico de animais – com vista a diminuição do desmatamento ilegal, de modo que o Brasil possa se desenvolver de forma sustentável e que a população se conscientize da enorme relevância que a preservação ambiental tem. Somente assim, será possível amenizar a permanência do desmatamento na Amazônia.

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