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OS DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NA SOCIEDADE BRASILEIRA
cartola682
A Política Nacional de Mobilidade Urbana prevê a integração dos diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e do deslocamento das pessoas e cargas no território municipal. Em contraste, percebe-se que a lei não é executada com eficiência no Brasil(1), o que mostra as dificuldades dLeia mais
A Política Nacional de Mobilidade Urbana prevê a integração dos diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e do deslocamento das pessoas e cargas no território municipal. Em contraste, percebe-se que a lei não é executada com eficiência no Brasil(1), o que mostra as dificuldades da mobilidade urbana no país. Isso ocorre devido à precarização do transporte público, além da falta de infraestrutura para outros modais(3).(2)
2 – Tese por causas: precarização do transporte público e a falta de infraestrutura para outros modais.
Competência 3:
1 – De que forma a lei não é executada com eficiência?
3 – Modais de transporte(evitar lacunas de compreensão).
Em primeiro lugar, destaca-se o precário transporte coletivo como um dos desafios da mobilidade urbana. Nesse sentido, a obra audiovisual “Situações de Coletivo!”, da humorista e produtora cearense Dinah Moraes, retrata diversos problemas do transporte público, como a superlotação, a falta de segurança e os poucos assentos preferenciais. Similarmente, situações como essas são frequentes no Brasil e fazem com que as pessoas prefiram utilizar veículos próprios a ônibus ou metrôs(4). A partir disso, há o aumento de automóveis no trânsito, o qual gera engarrafamentos e maiores emissões de gases poluentes na atmosfera, que prejudicam a natureza. Desse modo, melhorar o transporte coletivo é essencial à mobilidade urbana e ao meio ambiente.
Competência 3:
4 – Por que problemas de transporte coletivo ocorrem no Brasil?
Outrossim, ressalta-se a falta de infraestrutura para outros modais como agravante do péssimo deslocamento urbano. Sob essa ótica, houve, durante o período da Ditadura Militar no Brasil, muito investimento em rodovias e pouco ou nenhum recurso destinado aos outros meios de transporte(6). De maneira análoga, as gestões das cidades brasileiras não diversificam(5) as modalidades de locomoção de seus municípios(7). Nesse cenário, não investir em ciclovias, hidrovias ou metro-ferrovias acarreta a dependência por transportes rodoviários, que, na maioria das vezes, são mais lentos ou têm maiores custos em relação aos outros meios(8). Logo, diversificar os modais de deslocamento é importante para a resolução da problemática.
Competência 3:
5 – evitar generalização
6 – Por que houve pouco investimento nos outros modais?
7 – Por que as cidades tendem a não diversificar os modais de transporte?
8 – Por que os transportes rodoviários são mais lentos e têm maiores custos?
Portanto, nota-se que o problema da mobilidade urbana tem que ser combatido. (10)Dessa forma, o Ministério da Infraestrutura e o(9) governos municipais(agente), por meio de investimentos públicos e privados(meio), devem criar o programa “Cidade Móvel”(ação), um projeto que visa ao melhoramento do deslocamento das pessoas nos municípios(detalhamento), com a ampliação e modernização da frota de ônibus e dos metrôs, o acréscimo no número dos assentos preferenciais e o aumento da segurança nas vias públicas, além da implantação de milhares de quilômetros de malha ciclo-viária por todo o país e, ainda, a construção de novas hidrovias para o transporte de cargas e pessoas(11). Esse programa tem a finalidade (finalidade) de reduzir o número de automóveis em circulação e, consequentemente, diminuir a taxa de emissão de gases poluentes na atmosfera(detalhamento 2). Assim, a Política Nacional de Mobilidade Urbana passará a ser eficientemente cumprida, o acesso às cidades tornar-se-á universal e o meio ambiente será preservado.
10 – período longo
9 – os
11 – você fez uma enumeração de uma série de medidas, no entanto o recomendável é usar as vírgulas para enumerar e na última medida usar o “e”, por exemplo “medida 1, medida 2, medida 3 e medida 4”, ao invés de utilizar o “além disso” e o “ainda” que trazem marcas de oralidade.
Observações: você trouxe 3 repertórios distintos, e creio que houve produtividade já que você os utilizou como comparação para o argumento proposto. Houve algumas repetições de palavras no mesmo parágrafo como: transporte, modais, mobilidade e coletivo. Apesar das repetições, você trouxe o que é requisitado de conectivos(2 conectivos entre os parágrafos e pelo menos 1 dentro de cada parágrafo). A proposta de intervenção tem os 5 elementos.
C1: 200
See lessC2: 200
C3: 160
C4: 180
C5: 200
As lacunas da adoção no Brasil
Mr.Crozma
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 errosLeia mais
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 erros que tiraram o seu mil no último exame. Como são poucos os que seguem essa sugestão, talvez eu devesse usar outros argumentos, mas os desconheço no momento, e então devo pedir desculpas por não convencê-la disso.
A nota do Angelo me chamou a atenção, e aí fui verificar o que ele tinha visto de errado no seu texto. Dou alguma razão às duas notas abaixo de 200 dele.
Sobre a C1, três* desvios podem justificar um 160:
– “liderados” ou “vivia” (1º parágrafo, 1ª frase): eu sinceramente não sei se contaria como desvio, mas a concordância, que era opcional, cobrava, portanto, uma opção; seria curioso dar 160 por causa disso;
– “fica” (2º parágrafo, 3ª frase): por caracterizar, pra mim, uma oralidade;
– ausência de vírgula após a oração adverbial deslocada “para obter o progresso social” (mesmo parágrafo, 4ª frase);
*menção especial a “vai ao encontro de Lassalle”, que, numa leitura rápida, pode sinalizar um erro, já que veio num contexto de contradição. Não foi um erro, mas em busca de tirar o mil de alguém, me parece que aqui o corretor teria uma oportunidade.
Sobre a C3, uma primeira observação sobre algumas palavras que você deveria evitar. “Evidente”, “indubitável”, “somente”; tudo isso chama uma responsabilidade para o que você disse que não era necessária, e aí gera perguntas que podem tirar o 200 da C3 de bobeira.
Como assim um exemplo de novela torna “evidente” um problema? Novela é prova? Um exemplo, sozinho, é suficiente para tornar incontestável algum argumento?
Sobre o “indubitável” eu até eu levei um susto; não se comprometeu, mas poderia, de tal forma que eu nunca recomendaria o uso dessa palavra numa argumentação, ainda mais sobre leis.
Por fim, o “somente”, que aí beira o desrespeito com outras propostas que não a sua e é facilmente contestável, até porque o Enem só propõe temas que têm mais de uma saída, que não têm resposta pronta.
Agora, sobre a estratégia argumentativa. Eu vejo que muitas linhas foram gastas desenvolvendo informações que não agregavam tanto assim. Lembro do meu professor dizendo que exemplo bom é aquele de uma linha, que serve para ilustrar algo que o próprio escritor já disse. Quando vejo 3, 4 linhas de narrativa, fico incomodado. Dela, me surgem as perguntas:
– por que adolescentes são “teoricamente mais difíceis de educar”? Por que a ênfase no teoricamente? Mas, de fato, elas não são mais difíceis de educar?
– o que explica o fato de haver adolescentes a serem adotados? Por que não foram adotados quando tinham menos de 12 anos? Menos de 4 anos?
Em seguida, a citação sobre igualdade e progresso: não houve uma exposição argumentativa sobre o que leva os mais jovens a serem adotados, então como posso chegar à conclusão comparativa de há desigualdade de tratamento entre crianças e adolescentes?
Não explorar aquele “teoricamente” fez muita falta para entender o seu critério de igualdade, até porque o princípio inclui tratar os desiguais de forma desigual. Será que estamos fazendo certo ao esperar que o mesmo processo adotivo sirva para crianças de 03 anos e crianças de 11 anos? Acho que era um debate possível de ser feito aqui.
Sobre o segundo argumento, tenho um preconceito especial com o “isto é”, tal qual com o “ou seja”. Você não deve perder espaço explicando algo que já disse; numa argumentação, é quase que uma confissão de que não explicou bem na primeira declaração, e aí você vai gastar mais linhas dizendo a mesma coisa e, talvez, chamando o leitor de burro, como se ele não tivesse entendido a primeira frase, desperdiçando o tempo dele.
O centro da sua argumentação aqui era apresentar outra contradição, mas você não aprofundou essa correlação entre lei e realidade, em que, nesse caso, eu sequer imagino ser o caso de culpa da lei ou de seu descumprimento. A realidade brasileira é um tanto complicada no que tange à compatibilidade.
É um tema difícil, que fique claro, e talvez por isso nunca seja cobrado no Enem, já que as propostas nem mesmo o Poder Judiciário consegue resolver. Seja como for, parece que há um padrão argumentativo em ti, de buscar contradições para contra-argumentar. Eu sugiro, portanto, que não se deixe driblar por palavrinhas mágicas que nada trazem argumentativamente, como o “indubitável”, e explique com mais profundidade o cerne das contradições que você promete explorar.
Para responder a mais perguntas, imagino que precise reduzir alguns trechos. Vejo possibilidades em quase todas as frases, e aí uma menção honrosa à conclusão, que até excede a quantidade de elementos a cumprir.
Mas era um tema difíci,l e eu entendo esses excessos como demonstração fiel de que você é uma ótima estudante. Não sinto ser possível que você tire menos de 920.
Parabéns, uma das melhores relações palavras-erros que já encontrei.
See lessA prática de bullying nas escolas do Brasil
Mr.Crozma
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita. Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como "causas", mas "ideias a serem explicadas". As suas ideias. Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qualLeia mais
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita.
Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como “causas”, mas “ideias a serem explicadas”. As suas ideias.
Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qual se deve extrair uma tese problematizante (qual adjetivo você atribui ao bullying nas escolas?). Digo isso porque há seres incivilizados que argumentarão que o bullying não é um problema, e aí é importante visualizar essa opinião contrária para conseguir se situar no campo argumentativo: você está argumentando porque há quem defenda um posicionamento contrário.
Pensando nesse adjetivo (o bullying é bom ou ruim?), talvez você se sinta mais no papel de apresentar argumentos, e não “causas” de um problema que, pelo menos a princípio, não é um consenso, por mais que a gente queira que seja. Numa dissertação-argumentativa, você se coloca no papel de convencer alguém.
Então, não é “tem como causas o preconceito e a falta de debates”, mas “pode ser explicado pelo preconceito e pela falta de debates”. Talvez, assim, você consiga assumir uma postura de compromisso com essa síntese argumentativa, que virá em forma de tópico frasal.
A estrutura do desenvolvimento, então, é tópico frasal + explicação do tópico frasal + aprofundamento argumentativo. Isso quer dizer que, primeiro, você apresenta a síntese da sua ideia, depois explica o que quer dizer com ela e, por fim, usa técnicas argumentativas para demonstrar a força dessa sua ideia.
No primeiro argumento, me parece que a relação entre a primeira e a segunda frase não ficou clara, já que ele prometeu argumentar que o preconceito extrapola os limites do colégio, mas, logo em seguida, apresenta um dado referente ao preconceito dentro das escolas e fica por isso mesmo, trazendo, em seguida, uma consequência que não explica os motivos de a síntese do argumento citar o “meio social”.
Além disso, vejo neste argumento uma limitação da produtividade à mera explicação de uma consequência, sem aprofundar as chamadas “causa da causa” e “consequência da consequência”. Lembre-se de que o exemplo não é, por si só, uma força. O exemplo é só um complemento facilitador do argumento, mas ele, por si só – insisto -, não é forte, arrebatador, encerrador de questionamentos, brechas, contra-argumentos que, enfim, vão pesar na nota da C3.
No que se refere ao segundo argumento, não há uma explicação do tópico frasal. Eu não consigo entender o que é o silenciamento familiar e a citação trazida no lugar da explicação piora ainda mais o meu entendimento: a família produz silêncio ou mau exemplo? Ela se omite ou contribui ativamente para o bullying nas escolas? Isso, a priori, é uma contradição que você devia explicar com mais cuidado.
Mais cuidado seria guardar a citação para o aprofundamento. Aqui no começo as suas palavras são ainda mais bem-vindas, porque é você explicando um resumo de argumento que foi traduzido em forma de tópico frasal. Após a explicação é que você será capaz de definir se a citação tem pertinência para convencer ou se será necessário o uso de outra técnica argumentativa.
Falando sobre técnicas argumentativas, há uma variedade grande o suficiente para ser combinada, caso você sinta que precisa dar mais força ao seu argumento. O aprofundamento argumentativo nasce da baixa persuasão que tem uma mera exposição de argumento (tópico frasal) e a sua explicação. Daí surgem a causa da causa e as consequências; a interdisciplinaridade (uso de conceitos de alguma matéria, como a biologia, a história, a psicologia etc.); o exemplo; a analogia; a autoridade; os dados estatísticos; a contra-argumentação; a dedução; a indução… A lista é longa, mas deu pra passar a ideia do que quis dizer sobre combinar estratégias de argumentação, né?
Espero ter oferecido um caminho para te deixar mais à vontade para argumentar e me coloco à disposição para eventuais dúvidas.
A propósito, a nota da Liliane ficou um tanto pesada; a sua nota aqui, olhando por alto, seria por volta de 800. Me atrevo a dizer que ninguém aqui do site tiraria 80 em qualquer uma das competências, exceto os que tangenciarem o tema.
See lessOs efeitos da expansão da seca no Brasil ENEM
cartola682
No longa-metragem “Mad Max, estrada da fúria” somos apresentados a um povo que está enfrentando uma seca terrível, que infelizmente são obrigados a terem hábitos e comportamentos desagradáveis para poder sobreviver em meio à escassez. Fora da obra, em algumas áreas do Brasil, o cenário mostrado no fLeia mais
No longa-metragem “Mad Max, estrada da fúria” somos apresentados a um povo que está enfrentando uma seca terrível, que infelizmente são obrigados a terem hábitos e comportamentos desagradáveis para poder sobreviver em meio à escassez. Fora da obra, em algumas áreas do Brasil, o cenário mostrado no filme se assemelha(1) bastante quando falamos em falta de água. Logo(2) acredita-se que as principais causas desse cenário perdurar nas vidas dos brasileiros, são: a negligência governamental por não proporcionar uma medida preventiva e a falta de conhecimento da população em relação ao desperdício.
1 – assemelha-se
2 – vírgula
Em primeiro ponto, a negligência governamental destaca-se como um problema, já(3) que atualmente existem várias maneiras de remediar tal situação. De acordo com o gráfico de 2020 do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), grande parte da seca que afeta o Brasil está localizada ao Norte do país, ou seja, onde há estados mais carentes que necessitam de mais apoio do Governo. Consequentemente essa situação tende ser inadmissível, já que é dever do Governo cuidar de todas as áreas do Brasil proporcionalmente.
3 – uma vez que
Competência 3: Por que a negligência governamental é uma causa da seca no Brasil?
1. Existem várias maneiras de remediar tal situação.(Quais maneiras?)
2. Segundo o CEMADEN, no Norte do Brasil é onde se localiza mais estados com seca.
Observação: Bom, você demonstrou que a seca existe no Brasil, no entanto, faltou demonstrar a forma pela qual o Governo é responsável por isso. Veja que seu tópico frasal é: “a negligência governamental destaca-se como um problema”, porém, você não aborda sobre a negligência do Governo em si, mas sobre a existência da seca no território brasileiro. Outro problema é você não ter explicado quais maneiras de remediar essa situação.
Ademais, outro tópico a se evidenciar(4) é a falta de conhecimento da população ao tema, já que sem a instrução exata, tende a desperdiçar. Um dos mais famosos meios de desperdício são os chamados “gatos” (canos extraviados com o objetivo de ter uma fonte de água de graça), com o uso dessa água irregular as pessoas esbanjam em grande volume de forma inconsciente, assim fazendo com que seja tirado o direito de outras pessoas a consumirem também a água. Conforme previsto no artigo sexto da Constituição Federal de 1988, está garantido todos os direitos humanos aos indivíduos de forma igual, entretanto(5) vê-se que esse quesito, nessa questão não está de acordo.
Competência 3: Por que a falta de conhecimento da população causa a seca no Brasil?
1. Sem a instrução exata, tende a desperdiçar.
2. Exemplo concreto: gatos.
Observação: Aqui sua argumentação foi boa, você explica através do exemplo concreto o modo pelo qual a população desperdiça água, usando o exemplo dos gatos.
4 – evidenciar-se
5 – vírgula
Portanto, conclui-se que nem o Governo e nem o cidadão está cumprindo seu papel na sociedade para que se resolva esse problema. Diante disso(6) cabe ao Governo(agente)(7) junto com os órgãos responsáveis pela distribuição de água nas cidades (8) elaborar um plano para evitar a seca(ação), sendo eles(9) por meio de projetos de armazenamento de água e afins(meio). Também é necessário a reeducação da população diante ao tema(ação 2), exibindo palestras e propagandas incentivando(10) a economia de água(meio 2), sendo necessário também a fiscalização das redes de canos para que acabe esse problema de furto de água(finalidade 2). Somente dessa maneira entende-se(11) que pode amenizar a seca e a adversidade no Brasil, sendo a água um direito igual para todos, fazendo jus assim à Constituição Federal do Brasil.
6 – vírgula
7 e 8 – vírgula (aposto).
9 – ele
10 – evitar gerundismo.
11 – se entende – “dessa” pede próclise.
C1: 160
See lessC2: 160
C3: 160
C4: 160
C5: 120
Enem 2020 – O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
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Vincent van Gogh foi um pintor holandês considerado um dos gênios da arte por retratar a sensibilidade nas cores, porém a depressão e outros transtornos mentais levaram o pintor a cortar sua orelha e cometer suicídio. Infelizmente, a distopia(1) assemelha-se a(2) realidade não só pelo preconceito soLeia mais
Vincent van Gogh foi um pintor holandês considerado um dos gênios da arte por retratar a sensibilidade nas cores, porém a depressão e outros transtornos mentais levaram o pintor a cortar sua orelha e cometer suicídio. Infelizmente, a distopia(1) assemelha-se a(2) realidade não só pelo preconceito social, mas também o(3) descaso Estatal(4) aumentando os estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira. Diante disso, é importante analisar a negligência social ao tema.
1 – Distopia: local imaginário desesperador e extremo. A vida de Vincent van Gogh não pode ser uma distopia, uma vez que é real..
2 – à realidade
3 – paralelismo: não só pelo / mas também pelo.
4 – estatal(minúsculo).
A princípio, a invisibilidade sobre transtornos mentais é acentuada pela discriminação social. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017,(5) ouve uma perda econômica mundial gerada em decorrência das sequelas das doenças mentais no valor de 1 trilhão de dólares. Consequentemente, a caracterização de transtornos mentais como “frescura” ou “fase” velam(10) a gravidade do problema. Dessa forma, a ausência de informação e empatia social acaba fragilizando pedidos de ajuda e o entendimento.
5 – houve
10 – caracterização / vela
Observação: O repertório não tem relação com o argumento, você fala de discriminação social e o repertório não confirma que os transtornos mentais são acentuados pela discriminação social, por isso não é produtivo. Além disso, ficou algumas coisas vagas na argumentação, por exemplo: Quem caracteriza os transtornos mentais como frescura? De que forma o preconceito social vela o problema? De que forma a ausência de informação e empatia social fragiliza pedidos de ajuda e entendimento? Por mais que seja deduzível as respostas dessas perguntas, cabe a você desenvolver na sua argumentação, ou fica prejudicado a competência 3.
Outrossim, o abandono Estatal corrobora o desamparo ao indivíduo com a saúde mental abalada. Durante o Iluminismo, entendeu-se que uma sociedade só progride quando mobiliza-se(6) com o conflito do outro. Nesse sentido, campanhas e datas centralizadas para o debate não surtem o devido efeito, pois sem a constância de investimentos e destaque ao tema canais de ajuda torna-se(7) escassos. Logo, a dificuldade de interação social do acometido é alavancada pela falta de mobilização das medidas do Estado.
6 – se mobiliza
7 – tornam-se
Competência 3: Quais canais de ajuda? Como eles se tornam escassos? Que tipo de investimentos são esses? Faltou explicar melhor, especificando a que você se refere com tais palavras, a fim de não causar ambiguidade a quem está lendo.
Faz-se necessário, portanto, ações para remediar(8) o impasse. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde (MS)(agente) amparar os estigmatizados(ação), por meio da criação de Centros de Saúde Mental e Informação(meio), estruturados por psicólogos(9) realizando atendimentos e projetos informativos e autodidatas com o uso de aplicativos, sites e alas físicas(detalhamento), a fim de promover o acompanhamento aos afetados(finalidade) e descontruir estigmas relacionados as doenças mentais. Assim, freando um viés adverso como o vivenciado por van Gogh.
8 – ações / remediarem
See less9 – vírgula
C1: 160
C2: 160
C3: 120
C4: 160
C5: 200
A falta de solidariedade
Mr.Crozma
I - 231 palavras. II - Tema Enem. III - Conectivos. IV - Proposta. I - Essa quantidade de palavras deixaria o seu texto com umas 8 linhas sobrando. Isso significa que, no mínimo, uma má impressão você estaria deixando para o seu corretor. Não me parece que você não saiba escrever, então pode ser queLeia mais
I – 231 palavras. II – Tema Enem. III – Conectivos. IV – Proposta.
I – Essa quantidade de palavras deixaria o seu texto com umas 8 linhas sobrando. Isso significa que, no mínimo, uma má impressão você estaria deixando para o seu corretor. Não me parece que você não saiba escrever, então pode ser que a folha em que esteja treinando não seja a adequada, o tamanho da letra ou da caneta está muito grande… Enfim, reveja essa questão, porque a busca pela produtividade ideal demanda umas 100 palavras a mais. Produzir mais significa fechar brechas argumentativas, cumprir as promessas da introdução, demonstrar conhecimento argumentativo. Quanto mais escrever, mais “estratégico” ele fica. Combine estratégias argumentativas, se for o caso, e explore mais as causas das suas ideias: isso tudo é exigência de C3.
II – O tma que você escolheu é um pouquinho aberto e me faz desconfiar que você não está treinando para o Enem, mas, como não falou nada, pressuponho que seja Enem e aí lhe peço que tome cuidado na hora de escolher os temas. O tema Enem traz um problema social mais concreto, mais focado. “Solidariedade” está mais para assunto, do qual puxo vários tópicos nos mais diferentes aspectos da vida em sociedade. Treinar com temas assim pode atrapalhar a sua percepção na hora da prova, te fazendo correr um risco bobo de tangenciar o tema por não se acostumar a escrever sobre um problema mais específico.
III – Outra competência em que você deve pensar quando produz a argumentação é a C4. Há diversos momentos nos quais senti falta de um operador argumentativo. qual é a relação entre a primeira e a segunda frase da introdução? A relação entre o primeiro argumento e a explicação dele é um “de fato” mesmo? Alimento estragando na geladeira é um problema da “atualidade”? Quais mais recursos argumentativos você pode me demonstrar? Uma relação de causa, cadê? Intensidade? Uma comparação? Bom, essas coisas caberiam mais se houvesse mais palavras, entende? É isso que quero dizer, que quanto mais variedade o texto demonstrar, menos risco corre de não gabaritar a C4.
IV – Precisa organizar melhor essa proposta. Você escolheu trazer duas propostas, e o melhor seria fazê-las em separado. Aqui o corretor quer organização, ele quer sair anotando: agente-ação-meio-efeito e algum detalhamento. Por isso, não hesite em montar uma estrutura bem mecânica aqui. Inventar, na proposta, é pouco inteligente.
Curiosamente ficou faltando um agente, o que é raro, e você não pode perder esse ponto de bobeira, até porque ele costuma ser o primeiro a ser pensado após o tópico frasal. É importante, também, que a estrutura da proposta venha com um tom interventivo: é importante que o Agente… O Agente deve… É interessante que o Agente… Portanto, não corra o risco de ter a sua frase lida como “declaratória”, em vez de “propositiva”.
Além disso, faltou o detalhamento, que eu sugiro estudar no manual dos corretores, página 18 da competência 5, cujo link para o pdf está aqui: http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos
Bons estudos!
See lessViolência doméstica (coloquem a nota das competências, e me digam oq posso melhorar por favor!)
cartola682
No filme “Arlequina e Coringa”(1) escrito por Pauline e Bruce Timm, ocorre a romantização da agressão, onde o mesmo narra um relacionamento abusivo repleto de violência e traição, principalmente por parte do Coringa, que tentou afogar sua parceira em uma banheira com ácido e a agrediu diversas vezesLeia mais
No filme “Arlequina e Coringa”(1) escrito por Pauline e Bruce Timm, ocorre a romantização da agressão, onde o mesmo narra um relacionamento abusivo repleto de violência e traição, principalmente por parte do Coringa, que tentou afogar sua parceira em uma banheira com ácido e a agrediu diversas vezes. Neste viés, é notável que a violência(2) contra mulheres não é proveniente(3) apenas nos meios de entretenimento, mas sim,(4) do nosso cotidiano desde os primórdios. Este cenário é fruto tanto de estigmas partriarcais(5), tanto da falta de conscientização dos agressores.(6)
1 – vírgula(aposto explicativo).
2 – evitar repetir palavras no mesmo parágrafo.
3 – proveniente apenas *dos* meios de entretenimento
4 – sem vírgula
5 – patriarcais
6 – tanto de estigmas / quanto da falta[…]
Em primeira análise, é evidente que o patriarcalismo(11) lugar(12) onde o homem é considerado um ser superior em relação a mulher, é um fator motivador de agressões. Segundo Simone Beavoir, “O homem é definido como ser humano, e a mulher, como fêmea”. Deste modo, os sentimentos de superioridade, ciúmes e ódio, levam o parceiro a agredir psicologicamente ou fisicamente injustamente(7) sua parceira, a tratando com inferioridade sem reconhecimento do respeito e dos direitos que ela merece.(13)
7 – repetição sintática em palavras próximas: fisicamente, injustamente, psicologicamente. Prejudica a competência 4.
11 – vírgula
12 – patriarcalismo não é um lugar.
13 – Aqui você explica o que seria o patriarcalismo e sua relação com a agressão. No entanto, poderia ter aprofundado um pouco mais essa questão, já que você apenas discorre sobre aquilo que já se sabe: que o homem agride a mulher devido a superioridade, ciúmes, etc. Mas por quê ele pensa assim? Quais as raízes desse pensamento? O que faz com que ele não seja devidamente punido? Quais consequências isso gera para a mulher? Isso seria aprofundar o argumento, e beneficiaria a competência 3.
Além disso, a falta de conscientização por parte dos homens está presente sempre(8), do contrário os índices de casos não seriam tão altos. Em uma pesquisa do datasenado (2013) foi revelado que uma em cada cinco brasileiras assumiu que já foi vítima de violência doméstica e familiar provocada por um homem(9). No entanto, a maioria das vítimas não denunciam, seja por medo, dependência financeira, ou por conta dos filhos(10) convivendo assim neste meio perturbador.
8 – Evitar generalização. Prejudica a competência 3.
9 – Repertório relacionado ao tema, no entanto ele não se adequa ao argumento que você tinha proposto: falta de conscientização por parte dos homens.
10 – vírgula.
Em virtude disso, a fim de que os casos de violência contra mulheres diminuam(finalidade), o Ministério da Defesa da mulher (agente) deve investir em formulação de leis mais rígidas(ação) e possivelmente criação de aplicativos que sirvam como botão SOS(ação). Ademais, postos de saúde municipais(agente 2) deverão fazer palestras(ação 3) e também usar agentes comunitários de saúde(meio) para fazer visitas e aconselhar as mulheres(ação 4). Sendo assim, estarão contribuindo para a diminuição deste problema social.
C1: 160
See lessC2: 160
C3: 120
C4: 160
C5: 120 - https://www.youtube.com/watch?v=keK2I6d0rDQ&ab_channel=MeSalva%21ENEM2021
A evasão escolar em questão no Brasil (nota pfvr)
cartola682
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, 2 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola. Esses números demonstram que o problema da evasão escola(1) está presente de forma complexa na realidade brasileira.Nesse contexto, a evasão escolar é um desafio e persiste devido,(2) não só à faltaLeia mais
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, 2 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola. Esses números demonstram que o problema da evasão escola(1) está presente de forma complexa na realidade brasileira.Nesse contexto, a evasão escolar é um desafio e persiste devido,(2) não só à falta de condição econômica dos alunos, mas também à falta(3) de escolas. (4)
1 – escolar
2 – sem vírgula
3 – repetição da palavra ‘falta’ próximas.
4 – tese por causas: ausência de condição econômica e de escolas.
Convém ressaltar, a princípio, que a condição econômica(5) dos alunos é um fator determinante para a persistência do problema. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores públicos e privados, está no seu menos(6) nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão da condição econômica dos alunos(10) é preciso investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange o problema, sua erradicação tem sido complicada.
5 – repetição de palavras: “condição econômica, alunos, problema” procure diversificar com sinônimos ou vai te prejudicar na competência 4.
6 – menor
10 – vírgula
Observação: Você começa afirmando que a condição econômica é determinante para a evasão escolar e logo depois apresenta dados do FGV sobre um menor investimento em setores públicos. Então, o repertório não tem relação direta com o tema e nem mesmo com o seu argumento, então faltou uma explicação que trouxesse exemplos concretos da condição econômica dos alunos e a forma pela qual a falta de investimento estatal afeta tal condição.
Conforme Aristóteles, a política tem como função preservar o afeto entre pessoas de uma sociedade. Contrariamente, no Brasil, a falta de escolas não encontra respaldo político necessário para ser solucionado, o que dificulta a resolução do problema.
Observação: parágrafo curto demais. Lembra que a competência 3 cobra exatamente o desenvolvimento dos argumentos, então valorize escrever mais no desenvolvimento os argumentos que você selecionou na tese.
Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução do problema. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União(agente) devem fiscalizar o destino das verbas brasileiras(ação), a fim (finalidade) de remanejá-las a(7) áreas que mais necessitam. Para que tal distinção seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas(ação 2), nas (8)a população interaja e aponte as questões como a evasão escolar, que precisam ser resolvidos(9) com urgência.
7 – à
8 – nas quais
9 – resolvidas
C1: 160
See lessC2: 120
C3: 120
C4: 120
C5: 120
640
Boys Love (Tema: Desafios para a proteção da população LGBTQIA+ no Brasil)
cartola682
Na série tailandesa “1000 Stars” os protagonistas Tian e Phupha (1) que são um professor e um soldado voluntários em um vilarejo(1) acabam apaixonando-se e contam com o apoio local na construção da relação. Infelizmente, a ficção difere-se da realidade não só pelo preconceito social, mas também o deLeia mais
Na série tailandesa “1000 Stars” os protagonistas Tian e Phupha (1) que são um professor e um soldado voluntários em um vilarejo(1) acabam apaixonando-se e contam com o apoio local na construção da relação. Infelizmente, a ficção difere-se da realidade não só pelo preconceito social, mas também o descaso do Estado(3) aumentando os desafios para a proteção da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgênicos(2), queers, intersexos e assexuais (LGBTQIA+) no Brasil.
1 – Deve vir entre vírgulas (Aposto).
2 – “Transgênico” é um conceito da biotecnologia. Creio que você quis dizer “transgênero”.
3 – Tese por causas: C1 – Preconceito Social C2 – indiferença estatal
A princípio, a invalidação social corrobora o ódio e a repulsa contra homossexuais. Segundo o site G1, em 2019, o Brasil era o país onde mais se matava pessoas LGBTQIA+ no mundo. Consequentemente, o processo de descobrimento de uma pessoa LGBTQIA+ é marcado pelo medo e o deslocamento social. Dessa forma(7) a individualidade desse indivíduo não é preservada(8) ocasionando a manifestação da autossabotagem, transtornos e a perda de vivência.
Competência 3: Você não desenvolve através de exemplos concretos o que é a autossabotagem, transtornos e a perda de vivência. Além de não explicar a que se refere quando cita “pelo medo e o deslocamento social”. A dica é: aprofunde o que você disse. Se você fala de transtornos, dê um exemplo de como esses transtornos se manifestam. Caso fale de autossabotagem, exemplifique concretamente como a autossabotagem é causada pelo problema.
7 – Vírgula
8 – Vírgula para separar orações
Nesse contexto, o abandono Estatal(4) viabiliza a impunidade para esse grupo social(5). O termo “Boys Love” significa qualquer tipo de produção audiovisual na qual o casal principal é interpretado por dois homens como forma de representatividade. Nesse(6) sentido, a ausência de políticas públicas direcionadas a essa população acaba normalizando a violência, pois mortes e casos(9) ganham caráter comum na resolução(10). Logo, o uso errôneo e desorganizado de recursos para medidas de proteção tornam-se(11) superficiais e ineficazes.
4 – letra ‘e’ minúscula
5 – Qual grupo social? Problema de competência 3. Não deixe ficar ambíguo a que se refere, especifique.
6 – Repetição sintática próxima: Nesse contexto / Nesse sentido.
9 – Quais casos?
10 – Resolução de que?
Faz-se necessário, portanto, ações para remediar o impasse. Para tanto, cabe a(11) Câmara dos Deputados(agente) efetivar a proteção(ação) a(11) parcela LGBTQIA+, por meio (meio) de um projeto de lei(12) que(13) no qual estabelecerá a criação de uma Entidade Nacional da Diversidade (15) mobilizando(14) departamentos jurídicos, policiais e o campo da saúde (detalhamento) (15) promovendo medidas de acompanhamento jurídico, civil e emocional, a fim de regulamentar o papel do Estado na preservação, cuidado e combate ao preconceito a respeito do grupo LGBTQIA+(finalidade). Assim, o Boys Love tailandês terá uma versão real abrasileirada.
11 – à
12 – vírgula(aposto).
13 – Escolha só um: que ou no qual.
14 – Evitar uso de gerúndio em palavras próximas
15 – vírgula para separar orações
C1: 160
C2: 160
C3: 120
C4: 160
C5: 200
https://descomplica.com.br/artigo/mapa-mental-uso-da-virgula/4WN/ – Vírgula
https://www.youtube.com/watch?v=qb-8y5ZceN8&ab_channel=Prof.HenriqueAra%C3%BAjo – Argumentação
https://www.youtube.com/watch?v=-uUtlvKifiY&t=1025s&ab_channel=ProfessorNoslen – Vírgula
https://www.youtube.com/watch?v=yUpRa62vcSI&ab_channel=ProfessorNoslen – Crase
See lessViolência urbana no Brasil
cartola682
A Ditadura Militar, ocorrida no Brasil(1) no ano de 1964, foi um movimento marcado por bastante violência e repressão. Hodiernamente, a sociedade brasileira encontra-se num cenário onde a taxa de violência urbana cresce cada vez mais. Nesse sentido, essa problemática se deve(2) não somente pela pobrLeia mais
A Ditadura Militar, ocorrida no Brasil(1) no ano de 1964, foi um movimento marcado por bastante violência e repressão. Hodiernamente, a sociedade brasileira encontra-se num cenário onde a taxa de violência urbana cresce cada vez mais. Nesse sentido, essa problemática se deve(2) não somente pela pobreza e desigualdade social, como também pela negligência estatal(9). Sendo assim, tais fatos devem ser decorridos para que este quadro não continue a perdurar.
1 – Vírgula para separar local e data.
2 – se deve à pobreza e à desigualdade (‘deve’ precisa de preposição).
9 – tese por causas: Causa 1: pobreza e desigualdade social Causa 2: negligência estatal.
Em primeira análise, é lícito afirmar que o aumento da violência no Brasil envolvem fatores socioeconômicos. Conforme Dráuzio Varella afirma em sua teoria “Violência Epidêmica”, pessoas de classe baixa que vivem nada na miséria, são mais tendenciosas a entrar no mundo do crime. Dessa forma, a teoria de Varella comprova-se quando se observa que essa parcela da população veem(11) na criminalidade a esperança de uma vida melhor, sendo assim, roubam, cometem assaltos e consequentemente a violência urbana aumenta exponencialmente. Evidencia-se(3) então (3)que situações de pobreza extrema podem levar de certa forma a(10) violência.
3 – Vírgula
10 – à violência
11 – Generalização. Nem todas as pessoas pobres veem a criminalidade dessa forma. Isso te prejudica na competência 3.
Observação: repetição da palavra violência em linhas próximas e no mesmo parágrafo.(competência 4)
Ademais, a falha(4) do Estado na repreensão de crimes e atos violentos,(5) colaboram na permanência dessa conjuntura. Sob esse viés, é nítido que o governo não investe na área da segurança como deveria, haja vista que os policiais não recebem muito bem. Diante disso, Nicolau Maquiável diz em seu livro “O Príncipe”,(7) que é dever e obrigação suprema do governante proteger o país que governa. Todavia, a falha e a negligência por parte do Estado impossibilita(8) assegurar e proteger a nação verde amarela.
5 – sem vírgula(separando sujeito de predicado)
4 – as falhas do Estado / colaboram
7 – sem vírgula(separando verbo de complemento)
8 – falha e a negligência / impossibilitam
Competência 3: Você deu um exemplo dos policiais que não recebem muito bem. No entanto, poderia ter dado mais exemplos que demonstrassem o porquê você acredita que o Estado é falho para aprofundar a argumentação.
Observação: repetição da palavra falha, Estado, proteger; além da redundância em “governante proteger o país que governa.(competência 4)
Portanto, para que o número de casos de violência urbana possa vir a diminuir(finalidade), urge que o Governo Federal juntamente com o Ministério da Justiça(agente) invista na área de segurança (ação)por meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados(meio). Tal projeto deve visar o aumento no salário de profissionais da área(12), e o reaparelhamento de policiais e seguranças.(detalhamento)(13) Cabe também ao Governo Federal(agente 2), destinar recursos econômicos para a população mais pobre(ação 2), para que pouco a pouco ela avance para uma vida mais estável(finalidade 2) e assim, jovens e crianças percebam que a violência não é e nunca será a melhor opção.(detalhamento 2)
12 – evitar repetições de palavras próximas
C1: 160
C2: 200
C3: 180
C4: 160
C5: 180
880
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