Eae, Victor :)

Sua redação está muito boa, mas ela está toda em 1° pessoa, isso não pode acontecer no ENEM (se este for seu objetivo). Além disso, suas teses de fechamento dos parágrafos de desenvolvimento estão bem pequenas, aproveite todo o espaço que você tem para sua argumentação.

INTRO
-> uso de 1° pessoa (nós): “frearmos”, “podemos”
-> erro de concordância: “estigma relacionados”; relacionado, pois concorda com o singular de “estigma”
-> erro de transitividade: “corroboram [para] que”; o verbo “corroborar”, é um VTD, ou seja, não admite preposição. Como vc mesmo explicou naquelas suas dicas, tem sinônimo de “confirmar”, se vc troca-los, verá que não tem necessidade de preposição:
-quem. confirma. confirma. alguma. coisa
Então:
-quem. corrobora. corrobora. alguma. coisa

-> “pode-se citar dois aspectos que corroboram essa problemática”

D1
-> “em primeiro plano/lugar/instância” não é uma expressão considerada de coesão pelo INEP. Assim, não é errado utilizar, mas aconselho que evite, pois toda a sua redação deve ter 10 conectivos no mínimo
-> 1° pessoa: “podemos”, “devemos”
-> como já falei, sua tese de fechamento está bem pequena e, se me permite, superficial. Não preencha as linhas dizendo que devemos buscar soluções para o problema, pois sabemos que isso você fará na conclusão. Perceba que você fez isso nos dois parágrafos. Isso não pode acontecer, aproveite essas linhas para problematizar mais acerca da temática, ainda mais com uma citação dessas.
-> explicando a citação: está errada ? Não. É coerente? Sim. O único problema é que citar essa frase de Hobbes é muito clichê, acho que só perde pra Caverna de Platão ou então pro Contrato Social, também de Hobbes. Eu só aconselho essas citações se o autor souber fazer uma excelente argumentação.
-> então, se não quiser investir no repertório, invista na argumentação. Use essas perguntas como orientação:

-Qual a causa do problema?
-Quais efeitos o problema gera?
-Que parcela da sociedade é atingida?
-O problema tem particularidades? Por que?
-Onde o problema acontece?

D2
-> 1° pessoa: “entendermos”, “podemos”, “percebemos”, “nos”, “devemos”
-> o conectivo “por conseguinte” não ficou muito cabível, visto que você não disse a consequência de nada, apenas fez referência o termo antecedente
-> concordando com as meninas, a citação não ficou coerente, pois você não disse que o Naruto sofria de algum problema mental, a temática em questão.
-> “acabam indo a óbito” acredito que você estava fazendo um direcionamento ao suicídio, o que deveria ter sido mencionado no tópico frasal.
-> sobre a tese de fechamento, o mesmo comentario

CONCLUSÃO
-> 1° pessoa: “devemos”, “poderemos”

Para cada elemento não mencionado, você perde 40 pontos:

-> agente: Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e Governo
-> ação: desenvolverem projetos estatais
-> meio/modo: por meio de campanhas publicitarias
-> finalidade: com objetivo de resolver por vez essa problemática
-> detalhamento: ?

-> Olha, Victor, faltou de fato apenas o detalhamento. Mas irei tirar 20 pontos pela ação e finalidade, pois estão genéricas. Que tipos de projetos? Esses projetos vão fazer o que? E a finalidade “para acabar com o problema” não é um objetivo específico, você precisa dizer os efeitos da sua ação especificamente. Desmistifique essa ideia de colocar qualquer coisa na conclusão, respondendo os 5 elementos para fechar a competência 5. Realmente você vai fechar (ou não, pois cobra criatividade), mas vai perder na competência 2, que avalia o senso comum. Não caia nessa, não vale a pena, como diz aquele ditado: “descobrir um santo para cobrir outro”.
-> Outra coisa, tente sempre fazer uma retomada a algo que você trouxe no texto, poderia ser a Hobbes, Naruto ou a algo que fizesse (mas que esteja no texto, nada de novos “adendos”)

C1: 160 (sua gramática é ótima, mas trouxe o texto todo em 1° pessoa)
C2: 160 (senso comum e a citação de Naruto não ficou muito coerente)
C3: 140 (argumente mais nas teses de fechamento e mostre seu posicionamento nas afirmações)
C4: 140 (alguns desvios de conectivos e coesão)
C5: 120 (faça o detalhamento e jamais traga ações e finalidades ditas de modo geral, seja criativo e inovador, a banca cobra isso)
= 720 [representativa]

Oi, Vitória! :)

INTRO
-> “contraria-a” não deveria estar isolado entre virgulas
-> “Educacional” e “Legislativa” não precisam estar com iniciais maiusculas (iniciais maiusculas no meio do texto é avaliado na C1)
-> “dá” so se acentua se for o verbo “dar” no presente, como está atuando como preposição, dispensa o acento

D1
-> novamente “Educacional” em maiusculo
-> “Segundo Kant” quem seria Kant? sempre especifique quem são seus autores, por mais famosos que sejam
-> acredito que você poderia ter trabalho mais na questão da argumentação. Você trouxe a educação como um impasse para a solução da violência mas não conectou tais assuntos, você só disse que as escolas não agiam para resolução. Não consegui achar uma contextualização….
-qual a consequência que a não intromissão das escolas traz?
-que parcela da sociedade é atingida?
-por que as escolas não tratam de tais questões?

D2
-> “Legislativo” com inicial maiuscula
-> não construa períodos tão pequenos assim, só encerre suas frases quando o pensamento tiver acabado.
-> evite essas conclusões “Logo, é preciso agir sobre esse desafio.” aproveite o espaço que você tem para argumentar mais ainda, mostre seu posicionamento nas linhas que você tem… é isso que o corretor vai cobrar de você.

CONCLUSÃO
-> “em parceria com o MEC” isolado entre virgulas
-> “desenvolva” pois remete apenas ao Governo
-> trouxe os 5 elementos

C1: 160
C2: 160 (traga citações conexas com sua argumentação e saiba fazer uma contextualização mais aprofundada para dar veracidade as suas ideias)
C3: 140 (seja mais argumentativa. Trabalhe sua problematização a respeito da temática e mostre seu posicionamento. Esqueça extensas citações, o essencial do texto é sua opinião)
C4: 140 (organize melhor seus períodos e seus parágrafos. Invista em conectivos ao longo de todo o texto)
C5: 200
= 800 [representativa]

Oi, colega! Desculpa a demora pela correção. Vou analisar e se tiver erros, me avisa. :)

INTRO
-> concordando com yEilish, acredito que o mais cabível seja “é narrado”, seria “narra” se você iniciasse com “O filme de animação…”
-> “para tentar sua espécie de extinção.” salvar ?
-> No termo: “onde fora da ficção” o “onde” está atuando como pronome relativo e só deve ser utilizado para retomar a um lugar físico, assim, o correto seria “que, em que, cujo, o(a) qual…”. Todavia, observe que seu período ficou enorme, o mais correto a se fazer seria tirar o “onde” (q foi utilizado erroneamente) e iniciar um novo período.
-> “a importância” esse “a” ocasionou uma confusão gigantesca na frase, o correto seria “há importancia” com o sentido de “existir/haver”
-> “vigente na contemporaneidade, presente não só” os termos “vigente”, “contemporaneidade” e “presente” atuaram como redundantes: todos 3 têm a mesma ideia de atual! se algo é vigente, é contemporâneo e está presente. Assim:

-“da biopirataria vigente no Brasil não só pelo…”

-> erro de mas/mais em: “mais também” (o correto seria “mas)

D1
-> o INEP não considera a expressão “Em primeiro lugar” como mecanismo de coesão
-> “constatasse” se ler constaTAsse e “constata-se” se ler constata-SE, o correto é este ultimo. Além disso, não é necessária a vírgula após “constatasse”
-> o termo ” de espécies amazônicas” não é necessário estar entre vírgulas, uma vez que é apenas uma continuação, não aposto
-> erro de colocação pronominal: ” gera, se tornando”, quando tiver um vírgula, você vai colocar ênclise, lembra do tracinho. O correto seria: “gera, tornando-se”
-> “Governo Federal de não buscarem” por que ‘buscarem’? Governo Federal só é um, então não precisa de plural: “Governo Federal de não buscar”
-> evite a inclusão de agentes nos seus desenvolvimentos, deixe isso para a conclusão, busque sempre trabalhar apenas a sua opinião e argumentação sem envolver terceiros.
-> desenvolva as causas do problema, as consequencias que isso traz pra sociedade, quem é atingido, por que é atingido, qual a gravidade desse problema…

D2
-> isole “no século XVI” entre virgulas, é data
-> não use “hoje” na redação e muito menos como conectivo
-> “ambiente, elevando” tire a vírgula e o correto é “elevam”, pois da forma que vc fez ficou sem coesão
-> “informação preservação” ?
-> ” traz a tona”, “desde de cedo” não, colega… olha as marcas de oralidade
-> cuidado com os períodos maus construídos, isso atrapalha o entendimento da leitura e, consequentemente, afeta sua nota nas competências 1, 3 e 4.

CONCLUSÃO
-> “culmina-se” ? este verbo significa completar, resultar… ficou fora de contexto
-> “tráfico” e “formar”
-> tire a virgula: ” Brasil(,) focada”
-> crase: “cuidado à natureza”
-> não use “trazem a tona”
-> propostas de intervenção completinhas!

C1: 100
C2: 160
C3: 140
C4: 120
C5: 200
= 720 [representativa]

Oii, Taíssa! desculpa a demora :(

ps. Qualquer erro me fala, ta?

INTRO
-> concordância “uma jovem médico”
-> não use 1° pessoa sing/plural: “quando falamos” (falamos é 1° p.p)
-> “que entre eles estão” amiga, otimiza: “dentre eles:”
-> crase desnecessária: “à ausência”
-> “mesmo” so se usa para comparações, jamais par retomar a uma palavra: “acessibilidade dos mesmo”. O pronome demonstrativo “este” pode ser utilizado quando queremos retomar a algo que foi dito por ultimo
-> “pessoa com TEA” TEA? toda sigla deve vir acompanhada pelo seu significado

D1
-> evita começar teu D1 com “primeiramente”, não é conectivo
-> como assim “é uma certa” ? acredito que “há uma certa” ficaria mais cabível
-> olha o aposto, faltou uma vírgula após “Nelson Mandela”
-> amiga, se eu não estiver ficando louca, essa citação que você fez é direta (forma original da frase) então, deve estar entre aspas. Com certeza a unica coisa que você mudou foi “que pode-se usar” eu sei disso por conta do erro de colocação pronominal que você acabou cometendo: a ênclise “pode-se” ficou errada, pois a partícula “que” exige próclise, assim ficando: “que se pode”
-> concordância: ” à qual possuem” quando houver 2 sujeito “crianças e jovens”, ou você concorda com o ultimo ou com o todo, nesse caso, ambos os jeitos ficam no masculino. Além disso, o verbo é vtd, não precisa de crase: “os quais”
-> concordância: “esse distúrbios”
-> concordância: “a probabilidade […] são altíssimos” (altíssimas)
-> foi otima sua citação, ficou bem coerente com a sua afirmação, mas eu senti uma falta de uma problematica mais detalhada, algo que fosse mais “fiel” ao seu tópico, pois você so disse que essas pessoas não têm um acompanhamento especial…. mas iai? como isso afeta na vida deles e da sociedade? quais os prejuízos? quais as causas? por que isso acontece ?

D2
-> “Conforme” já expressa conformidade, não precisava de “declara”, bastava falar “Conforme o artigo 5° […} “todos são iguais…”
-> ausencia de virgula após “Logo”
-> Taíssa, citar repertórios coringas pode te encaixar no senso comum… Dificilmente a gente vê uma redação boa com citações comuns (Constituição, Carta Magna, Hobbes, Bauman, Arendt)… Eu só aconselho usar em dois casos: no primeiro a pessoa precisa se garantir na argumentação (por isso eu não uso rs) e quando der aquele brancão e não tiver MESMO nada pra citar. Citações assim a gente já sabe o que esperar na argumentação: vai apenas dizer que na pratica não é assim e bla bla bla
-> nesse sua argumentação ficou otima. Aproveite o espaço da tese de fechamento (ultimo periodo) para argumentar ainda mais acerca do seu posicionamento, saia dessa de “logo, esse cenário é ruim e deve ser revertido”, se quer fazer isso, deixe pra fazer naquele primeiro periodo da conclusão e aproveite todas as linhas do desenvolvimento para sua argumentação.

CONCLUSÃO
-> “mister”
-> disponibilizar o que nas escolas ?
-> crase desnecessária: “á fim”
-> crase desnecessária: “à aprendizagem”
-> crase desnecessária: “à educação”
-> vírgula desnecessária: “demais(,) para”
-> “sofrer”

C1: 120
C2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 160
= 800 [representativa]

Parabéns pela redação!