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Crise do sistema prisional brasileiro

Crise do sistema prisional brasileiro

Texto 1

O governo do Amazonas pediu ao Ministério da Justiça o apoio da Força Nacional de Segurança Pública para enfrentar a crise no sistema penitenciário. A solicitação de reforço de pessoal e equipamentos foi feita por meio de ofício do governador José Melo ao ministro Alexandre de Moraes, nesse domingo (8).

Segundo o Ministério da Justiça e Cidadania informou, o ministro já autorizou ajuda federal para a área de segurança aos estados do Amazonas, de Rondônia e Mato Grosso. [protected]

O efetivo da Força Nacional vai auxiliar as forças policiais locais a controlar a situação nos estabelecimentos penitenciários de Manaus (AM). Desde o dia 1º de janeiro, pelo menos 64 presos foram mortos em três unidades: Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Instituto Penal Antônio Penal (Ipat) e na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde quatro detentos foram mortos na madrugada deste domingo (8).

No ofício enviado ao ministério, o governador do Amazonas reconhece que o tumulto e as mortes registradas ontem foram determinantes para que ele decidisse solicitar o apoio federal. Localizado em plena região central da capital manauara, o presídio foi reativado em regime de urgência para receber presos transferidos de outras unidades e que estavam ameaçados de morte.

“O trabalho que está sendo feito desde o dia 1º de janeiro, não só no sistema prisional em si, mas na busca incessante de captura de foragidos e no aumento do policiamento investigativo e ostensivo nas ruas de Manaus e no interior do Estado, está levando os envolvidos (Polícia Militar, Civil, Secretaria de Segurança Pública e inteligência) a limites preocupantes, do ponto de vista físico e psicológico”, ressalta o governador em trecho do ofício.

Segundo o governador, o problema no sistema penitenciário não é isolado. É um problema nacional cuja resolução depende da união de todos. “Diante do fato novo, do limite em que se encontram os integrantes do sistema e da recomendação feita pelo Comitê de Crise em conjunto com o Ministério Público Estadual, solicitamos o envio da Força Nacional, sem prejuízo das demais solicitações”, disse.

Na semana passada, o governo estadual já tinha pedido ao ministério o envio de tornozeleiras eletrônicas, scanners corporais, bloqueadores de sinal de celular e recursos para ampliar e reaparelhar o Instituto Médico Legal e o Instituto de Criminalística.

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-01/amazonas-pede-presenca-da-forca-nacional-para-conter-crise-no-sistema. Acesso em 09/01/2017).

 

Texto 2

Chacina mata 31 presos na maior penitenciária de Roraima. Mortes aconteceram cinco dias após rebelião em Manaus.

Governo do estado classificou as mortes como barbárie.

 

Cinco dias depois de rebeliões em presídios de Manaus provocarem a morte de 60 presos, um novo massacre foi registrado numa penitenciária do Norte do país.

Dessa vez foi em Roraima. E deixou 31 mortos.

As mortes na penitenciária agrícola de Monte Cristo foram de madrugada. Quem mora perto da unidade ficou assustado.

“Bomba, tiro, grito, muito grito dos presos aí, apavorante”.

O massacre ocorreu em três alas do presídio, que tem capacidade para 750 presos. Mas abrigava nesta sexta-feira (6) 1.456. Policiais do Batalhão de Operações Especiais entraram na penitenciária. As polícias Rodoviária e Federal reforçaram a segurança.

Parentes de presos foram para a frente da penitenciária.

“Nada, até agora não informaram nada. Só pediram para a gente esperar.”

Carros de empresas funerárias foram chamados para retirar os corpos da unidade, mas o governo do estado de Roraima decidiu alugar um caminhão frigorífico para fazer esse trabalho. O veículo foi cedido por uma empresa.

No Instituto Médico Legal de Roraima, mais desespero das famílias em busca dos nomes das vítimas.

“Disseram que ia sair uma lista para nós e até agora essa lista não saiu”.

O diretor do IML em Roraima afirmou que não sabe se a unidade tem capacidade técnica para identificar todos os corpos. Alguns deles estão mutilados. E admitiu a falta de espaço na unidade.

“Nós não temos agora a capacidade no IML em Roraima, haja vista esse número ser bastante expressivo, mais de 30 corpos. E pedimos o apoio de um caminhão frigorífico”, disse o diretor do IML em Roraima, Rodrigo Matoso.

Na terça-feira, depois do massacre em penitenciárias de Manaus, o governo do Amazonas emitiu um alerta para possíveis confrontos em outros presídios da Região Norte, inclusive em Roraima.

O massacre desta sexta-feira (6) foi o maior já registrado no sistema penitenciário de Roraima O governo do estado classificou as mortes como barbárie e negou que os assassinatos tenham ligação com as rebeliões nos presídios de Manaus no dia 1º janeiro.

“Não houve confronto de facções na penitenciária, o que houve foi uma barbaridade. É um único grupo e entre eles próprios, não sabemos se é uma questão de liderança de poder ali dentro, o que houve. Foram mortes, nenhum morto foi identificado como pertencente a alguma facção criminosa”, disse o secretário de Justiça de Roraima, Uziel Castro.

Os presos foram mortos nesta sexta com armas artesanais. Não foram registradas fugas. Os responsáveis pelos assassinatos ainda não foram identificados

Em outubro de 2016 um confronto entre facções criminosas na mesma penitenciária deixou dez mortos. Na época houve a transferência de detentos para outras unidades prisionais.

(http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/01/chacina-mata-31-presos-na-maior-penitenciaria-de-roraima.html. Acesso em 09/01/2017).

 

Texto 3

 celprisao

(http://www.ivancabral.com/2015/09/charge-do-dia-sistema-prisional.html. Acesso em 09/01/2017).

 

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A partir da leitura dos textos acima e de seu conhecimento de mundo, redija uma dissertação argumentativa em prosa sobre o tema Crise do sistema prisional brasileiro: como resolver esse impasse?

Dependendo de qual for o seu vestibular, tente não ultrapassar 30 linhas linhas escritas.

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