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A precarização do trabalho por meio dos aplicativos

A precarização do trabalho por meio dos aplicativos

Texto 1

As relações de trabalho mediadas por aplicativos tornaram-se a mais dinâmica força de geração de emprego precário no País. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, apps como Uber, iFood e Rappi seriam os maiores “empregadores” brasileiros caso se unissem em uma única companhia. Nos últimos anos, diante do aprofundamento da crise econômica e da destruição das vagas formais, esse grupo de empresas virtuais, em geral sediadas no exterior, passou a intermediar a oferta de trabalho intermitente e mal-remunerado para 4 milhões de entregadores e motoristas. Mais famoso entre os aplicativos, o Uber virou até sinônimo da precarização do mercado. Muitos acadêmicos denominam essa nova fase das relações capitalistas de “uberização” do trabalho.[protected]

A reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer em 2017, pá de cal na histórica CLT, conjunto de normas que protegiam os empregados desde os anos 1930, pavimentou a estrada para a prosperidade dos aplicativos. Uma das alterações mais radicais foi a permissão da terceirização em todos os níveis da atividade empresarial, o que permite tratar qualquer funcionário como autônomo.

A partir de 2015, quando a recessão atingiu o auge, as condições do mercado de trabalho começaram a piorar ano a ano, conforme um estudo do Dieese, departamento de pesquisa ligado aos sindicatos. Após uma década de crescimento das vagas com carteira assinada, a reversão aconteceu em velocidade recorde. O Brasil registra hoje a segunda maior taxa de desemprego das Américas, 12,7%, atrás apenas do Haiti, ilha miserável do Caribe destruída por seguidos desastres naturais. E fica em quarto lugar entre um grupo de países pesquisados pela OCDE, o clube das nações desenvolvidas. (Disponível em https://www.cartacapital.com.br/economia/proletariado-digital-apps-promovem-trabalhos-precarios-a-brasileiros/. Disponível em 20 mai. 2019)

 

Texto 2

Euforia com aplicativos de serviços dá lugar à frustração de trabalhadores, em um cenário que deve se complicar com novas transformações.

Em novembro do ano passado, um protesto de centenas motoboys e ciclistas da Rappi trancou a Avenida Paulista. Os entregadores da startup colombiana, um dos incontáveis aplicativos de delivery na cidade de São Paulo, reivindicavam aumento na remuneração das corridas – o valor mínimo fica na casa dos R$5,00. 

As queixas se estendiam ao prazo para as tarefa e às penalidades em caso de atraso ou recusa do serviço. Além de bloqueios temporários, os entregadores estão sujeitos a dívidas se o aplicativo não processa a tempo o cancelamento de uma viagem. (Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/03/euforia-com-aplicativos-de-servicos-da-lugar-a-frustracao-de-trabalhadores.shtml. Acesso em 20 de mai 2019)

 

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Com base nos textos acima e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

A precarização do trabalho e os aplicativos de serviços e de transportes

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