No seriado norte-americano “Todo Mundo Odeia o Chris”, o personagem Perigo é apresentado como um vendedor de mercadoria roubada muito requisitado em seu bairro. Paralelo à obra fictícia, no cenário brasileiro contemporâneo, os desafios para combater a pirataria se mostram um obstáculo para o progresso social. Dessa forma, convém discorrer sobre os fatores que fomentam a problemática, como a marginalização desse crime e o baixo poder aquisitivo.
Em primeiro lugar, vale destacar que a crescente aquisição de bens ilegais pelos indivíduos corrobora a gravidade da questão. Sob essa ótica, consoante ao conceito de “Banalidade do Mal” elaborado pela filosofa Hannah Arendt, em que a causa para a adesão de uma atitude errada é sua ocorrência frequente, os indivíduos são alienados ao consumo massivo de objetos falsificados e furtados, pela perda da noção da natureza criminosa desse ato, que estipula valores próprios de uma opção popular de consumo. Por conseguinte, há a constante aceitação da prática pirata.
Em segundo lugar, cabe destacar que o usufruto da pirataria como forma economicamente viável impulsiona o problema. Nessa perspectiva, os compradores são atraídos pelo preço significativamente reduzido do material desejado, a partir da procura por vertentes favoráveis de economia, e deixam de considerar a qualidade como um critério fundamental de avaliação do produto, de maneira a coagir com a irregularidade e precariedade da comercialização. Desse modo, há a perda dos benefícios socioeconômicos nacionais e o progressivo apoio à essa conduta.
Portanto, iniciativas são imprescindíveis para minimizar os impactos desse conflito. Logo, compete ao Plenário, por meio do envio de um projeto de lei à Câmara dos Deputados, promover a fiscalização estadual obrigatória e regular da legalidade dos utensílios em locais com maior incidência desse movimento, com o acompanhamento de profissionais especializados em tributação, para cálculo dos valores e desviados do lucro nacional, e aplicação de multas. Assim, ações como o do seriado norte-americano poderão ser evitadas pela cooperação mútua de uma nação consciente.
Obs: corrigir pelas competências do Enem, se possível ❤️
Luiz
Achei a redação muito boa, trouxe um bom repertório e conseguiu adequar ele ao tema.
Fez tópico frasal em ambos os argumentos, isso ajuda muito. Porém acho que você deveria focar mais na crítica do que na apresentação, você joga muitas informações, creio que um pouco mais de crítica ajudaria bastante.
Yasmin Gomes Pereira
Vou comentar os parágrafos separadamente e depois as notas por competência.
[1° Parágrafo]
1- Ótima citação
2- As teses ficaram claras e objetivas.
3- “Roubada muito requisitado” – Erro de concordância
[2° Parágrafo]
1- Falta de argumentação;
2- O seu parágrafo tem em torno de 6 linhas e 4 delas é apenas o uso de outra área do conhecimento, mas sem aproveitamento. Você deveria ter falado menos da “Banalidade do Mal” e ter argumentado mais em cima do repertório fortificando sua opinião e tese.
3- Qual a causa da marginalização desse crime? Qual a consequência disso? PQ esse crime acontece?
4- “apoio à essa conduta.” Não tem crase.
[3° Parágrafo]
1- Repetiu a palavra destacar;
2- Não tem vírgula após “economia”;
3- Gostei muito desse parágrafo, mas faltou algo pra fortificar sua opinião:
– Por exemplo: Dados, Exemplos reais, citações, alusão história.
[4° Parágrafo]
1- Agente: OK
2- Ação: OK
3- Meio: OK
4- Objetivo: Faltou
5- Detalhamento: OK
“, para cálculo dos valores e desviados do lucro nacional, ” – não deveria vir entre vírgulas
{NOTAS POR COMPETÊNCIA }
C1: 1 erro de concordância, 3 erros de vírgula, 1erro de crase.
Nota: 160
C2: Falta de argumentação e dados que comprovem a tese.
Nota: 120
C3: 120 – Desenvolve algumas informações;
C4: 160 – Bom uso de conectivos
C5: 160 (Faltou o objetivo)
(Nota final: 720)
Grasinandes
Celia, você não está fazendo introdução. Já começa as redações com um conteúdo que seria bom pro desenvolvimento do texto. Tenta mudar isso.
Nota 450
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Não sou a pessoa certa para correção, só quero ter pontos necessários para enviar a minha.
Mas acho que com a prática você pode ir voltando as que havia feito e refazendo com a mesma base só para concertar os erros que passaram despercebidos