Primordialmente, é válido afirmar que a educação estimula o exercício da cidadania, além de preparar os jovens para o mercado de trabalho. Entretanto, a educação passa por desafios que surgem como base: o excesso de informações tecnológicas no ensino e a omissão do Governo, no que tange, a área de ensino-aprendizagem. Desse modo, surge como maior consequência, o baixo nível de aprendizagem para exercer uma cidadania correta e a falta dos mecanismos necessários para um conhecimento adequado.
Em primeira análise, cabe pontuar que desde a década de 1940, a sociedade atribuiu às escolas a responsabilidade da formação dos jovens, tanto para exercer uma cidadania correta quanto para o mercado de trabalho. Todavia, devido o excesso de informações tecnológicas no ensino, os mecanismos do conhecimento transformou-se em desafios, que está presente na sociedade atual. Como resultado, trouxe de forma visível à desigualdade na construção de uma sociedade, no que se refere, á realização precisa da cidadania.
Outrossim, evidencia-se a omissão do Governo como impulsionador do problema. Segundo o filosofo Michael Montaigne: ‘’A mais honrosa das ocupações é ser útil as pessoas’’, no entanto, de maneira análoga ao pensamento do filósofo, as atuações governamentais se opõem ao desenvolvimento de ações destinadas ao ensino. Dessa forma, as consequências que surgem na construção do conhecimento são visíveis. Comprova-se a exposição do argumento acima, o fato das escolas brasileiras qualificarem os alunos para o ano seguinte sem os devidos conhecimentos, trazendo consigo problemas, que afetam as relações sócias e acadêmicas.
Em síntese, é dever do Ministério da Educação, atuar através de um melhor investimento nas escolas brasileiras, visando transformar o ambiente tecnológico em um ambiente onde o convívio social predomina. Bem como, o desenvolvimento de programas que por meio de palestras escolares, visem aumentar as atuações governamentais aos órgãos estudantis. Na sequência, atuar através de uma reforma pedagógica em todos os níveis de ensino. Dessa maneira, os educadores transformarão os adolescentes em verdadeiros cidadãos étnicos e críticos. Feito isso, a sociedade se fortalecerá.
>TEMA ENEM.
>SE POSSÍVEL CORRIJAM DE ACORDO COM AS COMPETÊNCIAS DO MESMO.
>SE ESTIVER MUITO GRANDE APONTEM QUE PARTE EU PODERIA RECORTAR. TODAVIA, NA FOLHA DEU 30 LINHAS, MAS SE ACHAREM QUE FICOU ALGUMA INFORMAÇÃO A MAIS, POR FAVOR DIGAM PARA QUE EU POSSA RETIRAR E ASSIM MELHORAR MINHA PONTUAÇÃO.
>DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS ! =)
Manuele22
*Competência 1: 160; algumas inadequações
*Competência 2: 160 ; deixe clara a sua tese *Competência 3: 120 ;pode melhorar na organização do argumentos no texto
*Competência 4: 120, fazer melhor uso dos conectivos intraparágrafo e interparágrafo
*Competência 5: 160 não teve detalhafmento;
Mr.Crozma
Tema apropriado!
Agora vai.
———————————————————– Comentários iniciais
Tem gente que consegue escrever 400 palavras na redação Enem. Eu já li uma redação nota mil com 499! Ah, a sua tem 328, performance média entre 10-12 palavras por linha; aceitável, pois.
Não vejo problema de norma culta no “Primordialmente”, mas há um problema lógico que você deve evitar. A ideia de “primeiro”, numa dissertação-argumentativa, é sobre o primeiro argumento, a primeira ideia. Num texto expositivo, a primeira “exposição” faz sentido ser a Introdução.
Veja que criou um conflito com o conectivo do segundo parágrafo: afinal, o que vem primeiro aí?! Inclusive, esse lance “Primeiramente” no segundo parágrafo vem da ideia de que vários argumentos eram listados com 03 parágrafos de Desenvolvimento.
Dependendo da estrutura, pode ser mais interessante pensar não dar o conectivo, justamente pra passar uma ideia de transição natural, já que, como exemplifico abaixo, a ideia da Introdução não foi concluída no parágrafo introdutório:
…Introdução termina:
“… desafios que têm como base dificuldades informacionais e
administrativas.”
…Desenvolvimento 1 começa:
“Há um excesso desafiador de informações disponíveis.”
… Desenvolvimento 2 começa:
“Por sua vez, a má performance da política educacional brasileira
evidencia-se na sua omissão.”
Enfim, mudei um pouquinho as suas palavras, só pra mostrar que o primeiro parágrafo pode criar uma expectativa de continuação/explicação dos ‘fios soltos”. É por isso que fiz uma observação sobre esses fios soltos – ou seja, a expectativa argumentativa que você cria na Introdução – estarem no meio do parágrafo, em vez de no final. Só agora consegui entender o que estava acontecendo naquela outra redação. Vou tentar explicar direitinho a seguir.
———————————————————– 1º parágrafo
“Primordialmente, é válido afirmar que a educação estimula o exercício da cidadania, além de preparar os jovens para o mercado de trabalho. Entretanto, a educação passa por desafios que surgem como base: o excesso de informações tecnológicas no ensino e a omissão do Governo, no que tange,(1) a área de ensino-aprendizagem. Desse modo, surge(2) como maior consequência,(3) o baixo nível de aprendizagem para exercer uma cidadania correta e a falta dos mecanismos necessários para um conhecimento adequado.”
— O Lucas comentou que você poderia explicar o conceito de cidadania. Ele está certo: o que ele queria era a apresentação do tema!
Você tem que se inspirar no seguinte sentido: imagine que alguém pegue a sua redação num chão de praça e precise entender do que você está tratando, já no primeiro parágrafo, pra não pegar o papel e jogar no lixo.
A missão da sua primeira frase é mostrar pro leitor que você e ele se entendem, tão falando e pensando sobre a mesma coisa. Então, mais do que conceituar a cidadania, cabia à Introdução apresentar o tema, o problema que você quer abordar.
Por isso a técnica tradicional: “Muito se discute sobre a consciência cidadã do adolescente em formação”.
Consegue perceber que essa contextualização precede a afirmação de que “a educação estimula o exercício da cidadania”? Essa sua frase inicial, na verdade, é uma parte da tese. Como ficaria muito pequena a sua Introdução, você colocou uma conclusão, em forma de consequência, cujo lugar já estava definido no Desenvolvimento.
A ideia da Introdução é esta: termine com fios soltos para serem puxados no Desenvolvimento, os fios soltos estão no meio da sua Introdução e você tá sentindo necessidade de concluir esse 1º parágrafo porque não está apresentando o tema devidamente. Uma das formas evoluídas de Apresentação do tema é a Introdução por Definição sugerida pelo LucasGabriel.
1 – O “no que… a” pede a preposição a – nesse caso, a crase -, e essa vírgula aqui não existe, ou seja: no que tange à área;
2 – Repetição de palavra, e eu achei o primeiro “surgem” ruim, eu preferia o “têm”;
3 – “como maior consequência” é a expressão deslocada: vírgula atrás e na frente, portanto;
———————————————————– 2º parágrafo
“Em primeira análise, cabe pontuar que desde a década de 1940,(1) a sociedade atribuiu às escolas a responsabilidade da formação dos jovens, tanto para exercer uma cidadania correta quanto para o mercado de trabalho. Todavia, devido o(2) excesso de informações tecnológicas no ensino, os mecanismos do conhecimento transformou-se(3) em desafios, que está(4) presente na sociedade atual. Como resultado, trouxe(5) de forma visível à(6) desigualdade na construção de uma sociedade, no que se refere,(7) à realização precisa da cidadania.”
— A Ninadeath está parcialmente correta. Você não explorou o centro do argumento porque não o colocou como centro do argumento. Explico: a função do Tópico Frasal é apresentar o seu argumento na sua forma mais pura, para, a partir dele, aprofundar. Argumento = Tópico Frasal + Aprofundamento. Essa primeira frase tem uma função introdutória que também não existe, e acho que você sentiu essa necessidade porque concluiu a sua Introdução. Enfim, tente realocar as suas peças para não passar essa sensação de confusão entre argumentos ou essa insuficiência argumentativa. Como o excesso de informações gera desigualdade? Quais são esses desafios? Como o excesso de informações atrapalha o exercício da cidadania pelos jovens? São essas algumas das perguntas que ficaram abertas no parágrafo.
1 – Mesmo problema do “3” anterior;
2 – Devido ao. Dever é verbo transitivo direto e indireto: devo algo a alguém, devo a alguém algo;
3, 4 – Aqui uma sequência de erros de concordância, que que aconteceu? Mecanismos transformaram-se; desafios que estão presentes;
5 – Sujeito muito distante, revele o sujeito: isso trouxe;
6 – Aqui é sem crase;
7 – Aqui também não tem vírgula, assim como no “1” da Introdução;
———————————————————– 3º parágrafo
“Outrossim, evidencia-se a omissão do Governo como impulsionador do problema. Segundo o filósofo Michael Montaigne(1): ‘’A mais honrosa das ocupações é ser útil as(2) pessoas’’,(3) no entanto, de maneira análoga(4) ao pensamento do filósofo, as atuações governamentais se opõem ao desenvolvimento de ações destinadas ao ensino. Dessa forma, as consequências que surgem na construção do conhecimento são visíveis. Comprova-se a exposição do argumento acima(5), o fato das(6) escolas brasileiras qualificarem os alunos para o ano seguinte sem os devidos conhecimentos, trazendo(7) consigo problemas,(8) que afetam as relações sócias(9) e acadêmicas.”
— Esse aqui já está mais organizado, justamente por causa do Tópico Frasal que você fez. Essa estrutura daqui (TF + Aprofundamento) é pra ser repetida no outro parágrafo argumentativo.
1 – Michel de Montaigne;
2 – “Ser alguma coisa a alguém” – aqui tem crase;
3 – Aqui era pausa de ponto-e-vírgula ou ponto final. Esse “no entanto” está à deriva;
4 – Aqui você quis contrastar, não comparar: “em contraste ao…”;
5 – Eita conectivo extenso, conhece o “Isso porque”? Use-o.
6 – O fato de as escolas. Você não conhece núcleo de sujeito algum que seja precedido por preposição. Se o sujeito de “qualificarem” é “as escolas”, trate de separar o artigo da preposição;
7 – Quem está trazendo? Pelo contexto dá pra entender, mas construa as frases de maneira a não depender do contexto para ser entendida, gerúndio tem desses problemas, evite-o.
8 – Aqui a vírgula muda o sentido da palavra “problemas”: recomendo estudar as orações adjetivas;
9 – Sociais… Imagino que tenha sido erro de digitação;
———————————————————– 4º parágrafo
“Em síntese(1), é dever do Ministério da Educação,(2) atuar através de um melhor investimento nas escolas brasileiras, visando transformar o ambiente tecnológico em um ambiente onde o convívio social predomina. Bem como(3), o desenvolvimento de programas que por meio de palestras escolares(4), visem(5) aumentar as atuações governamentais(6) aos órgãos estudantis. Na sequência, (7)atuar através(8) de uma reforma pedagógica em todos os níveis de ensino. Dessa maneira, os educadores transformarão os adolescentes em verdadeiros cidadãos étnicos(9) e críticos. Feito isso, a sociedade se fortalecerá.”
1 – Sua conclusão não faz um resumo – sugestão que dou a todos os meus alunos: sob esse prisma;
2 – Sem essa vírgula aqui;
3 – “Bem como” não inicia frase; explico se vier a reiterar este erro;
4 – “por meio de palestras escolares” é a expressão descolada: tem vírgula depois e antes;
5 – Palavra repetida desnecessariamente: busquem, procurem, aumentem…
6 – Aqui você queria dizer “junto aos”, né? Comeu palavra;
7 – Quem tem que atuar??
8 – Repetido e equivocado: “através” tem um uso tão especial que dificilmente é usado corretamente. Prefira: por meio de, junto a, com, ao lado de, e outros;
9 – Ético é uma coisa, étnico é outra;
———————————————————– Minhas Conclusões
Acho que muito da dificuldade que você teve para construir esse texto vem dessa confusão entre Introdução e Desenvolvimento. A Apresentação do tema define muita coisa, eu consigo imaginar você confundindo tese com fio solto aí! Tese não é a causa do seu adjetivo; a tese é o seu adjetivo! Qual é o adjetivo? A educação passa por desafios, a educação está em crise, o despertar está em crise, o despertar é criticável; adjetivo: criticável.
Recomenda-se que a Tese seja destacada numa única frase em separado, ou seja, aquele dois-pontos ali no meio da Introdução, de alguma maneira, viriam como um ponto final. Isso vai mudar toda a sua forma de estruturar a Introdução, mas achei importante, principalmente pra organizar o 1º parágrafo de desenvolvimento, que omitiu a conclusão porque essa conclusão foi posta na Introdução. No 2º parágrafo vc parece ter feito até um esforço pra não repetir a expressão “conhecimento adequado”, mas se a gente faz uma leitura só, a gente já perdeu o fio da meada…
Enfim, torço para que eu tenha me feito minimamente entendido, essa adequação da teoria à prática é a parte mais difícil e me coloco à disposição pra entender o que quer que você não tenha entendido.
C1: 120, muitos errinhos;
C2: 80-120 também;
C3: 120, não houve contradição;
C4: 160, teve algumas inadequações sim;
C5: 160, teve mais propostas do que detalhamentos
Ninadeath
Olá! Bom, é notório que escreves muito bem e acho que a sua pontuação na competência que tange a norma-culta seria acima da média, pois você sabe se posicionar de maneira clara. No entanto, preciso falar sobre o início da introdução na qual você usou o “primordialmente”. Eu de fato não tenho conhecimentos opulentos a respeito de redações, mas como acabei de sair da escola e sempre acompanhei um letrólogo especialista no assunto, preciso lhe dizer que é recomendável usar esses conectores a partir dos desenvolvimentos. E não sou eu que estou dizendo e sim o professor Henrique, também conhecido como “corretor sincerão” aconselho que assista os vídeos dele pra entender mais um pouco sobre isso. Outra coisa, percebi que você não desenvolveu o argumento 1 e colocou o argumento 2 no lugar do citado anteriormente. Atente-se a isso porque os parágrafos precisam estar conectados. A proposta de intervenção está muito boa e com todas as solicitações exigidas pela banca.
Competência 1: 160
Competência 2: 120
Competência 3: 160
Competência 4: 160
Competência 5: 200
Parabéns!
LucasGabrielVasconcelos
Boa noite amigo, não estudo para o enem portanto não conheço os critérios de avaliação deste mas vou tecer comentários de forma geral. Inicialmente gostaria de te parabenizar pela redação, pois está muito bem escrita com observância da norma culta, emprego correto de conjunções, modos e tempos verbais, enfim a redação está ótima. Gostaria de fazer apenas uma observação, durante todo o texto você falou da cidadania mas não a conceituou. Acredito que seria interessante expor o conceito do termo tendo em vista que apesar de ser um termo comum muitas pessoas desconhecem o seu significado, além de ao conceituar o termo, você estará demonstrando maior conhecimento ao examinador.