O autor e dramaturgo Bernard Shaw ponderava que a vida é muito curta para tratar de assuntos não significativos para a sociedade. Na atual conjuntura, poucos temas são mais relevantes que os impactos das fake news na sociedade brasileira. Isso porque a propagação de notícias falsas ocasionam sérios danos sociais. Diante desse contexto, cabe analisar não só a inoperância do sistema escolar, mas também a influência da mídia como principais fatores do problematica.
Em primeira análise, destaca-se, a defasagem educacional como catalisador do impasse. De acordo com o filósofo kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse viés, é notório, no país, um modelo de ensino ultrapassado que não condiz com a realidade do aluno, uma vez que prioriza métodos conteudistas e não investe em debates sobre assuntos latentes no corpo social contemporâneo, contribuindo para formação de uma população que não exerce o pensamento crítico e não é plenamente capaz de analisar e questionar a construção de uma notícia quando não é verídica. Consequentemente, ocorre a alienação do indivíduo.
Sob outro prisma, é preponderante ressaltar a inobservância da midiática como impulsionador do entrave. Segundo o educador Marshall McLuhan, a mídia não é apenas um canal passivo de informações, mas também uma ferramento que molda pensamentos. Nesse sentido, é perceptível a intrínseca relação entre os meios de comunicação e a propagação de pós-verdade, haja vista que em uma sociedade massificada as pessoas estão constantemente consumindo material difundido pela imprensa que, por sua vez, não se preocupa em pesquisar a veracidade das notícias, e sim na repercussão. Como consequência, os núcleos envolvidos nessa situação sofrem agressões psicológicas e ameaças que comprometem a sua integridade.
Urge, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar os problemas que tangem os impactos das fake news no Brasil. Cabe ao Ministério da Educação, maior órgão de poder no assunto, promover o ensino de disciplinas de caráter sociais, por meio de mudanças na BNCC, com o fito de formar jovens com opiniões fortes. Ao Poder legislativo, compete elaborar leis punitivas aos veículos que divulgam levantamentos incorretos. Assim, a reflexão proposta por Bernard Shaw não poderá ser refutada.
se for possivel avaliar de acordo com as competencias do enem <3
Luis-Gustavo
C1: 160 (Bom domínio; alguns erros gramaticais, principalmente de concordância)
C2: 200 (Argumentação consistente; repertório produtivo)
C3: 200 (Seleção de informações de forma organizada; Caráter de autoria)
C4: 200 (Excelente repertório de recursos coesivos)
C5: 160 (Boa argumentação)
Total: 920
FelipeReZ
Olá, boa noite!!
Segue a sua correção de acordo com as competências Enem.
C1: 160 ( Domínio da escrita formal da língua portuguesa)
C2: 200 (Compreender o tema e não fugir do que é proposto)
C3: 200 (Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista)
C4: 160 (Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação)
C5: 200 (Respeito aos direitos humanos)
Total: 920.