Homofobia

Na matemática, é fundamental que todos os elementos de uma operação estejam organizados para chegar ao melhor cálculo. Assim, um sistema social deve ser para entrar em estabilidade, entretanto, a realidade, na qual conserva a homofobia implica o ideal matemático outrora enfatizado. É paradoxal, pois, em pleno século XXI -dito como evoluído-, a filosofia arcaica legitime o comportamento negligente nas pessoas mesmo na presença de normas constitucionais.

Vale analisar, inicialmente, como o passado moldou o corpo civil. Nesse viés, partindo da Europa na Idade Média, o conceito de família tradicional -homem, mulher e filho- foi  disseminado pelo Estado -na época, as entidades governamentais eram bastante vinculadas à Igreja Católica-, a fim de persuadir os indivíduos a acreditarem na inexistência de felicidade em outros estilos de vida, fora, é claro, torná-los mais presos em uma bolha sociocultural. Paralelamente, a partir da chegada do homem branco nas américas, esses ensinamentos foram, em muito, articulados nas colônias europeias -especialmente o Brasil-, construindo uma civilização incapaz de tolerar homossexuais, banalizando, na atualidade, o direito à liberdade individual, previsto na Constituição Federal de 1988.

Em decorrência do contexto histórico, observa-se um forte impacto no comportamento da coletividade. Por conseguinte, verifica-se que a sociedade não está inteiramente disposta a combater casos  de homofobia como do menino Gabriel de apenas 8 anos, o qual foi friamente espancado até a morte pelo próprio pai -de acordo com o jornal G1. Logo, é necessária uma mudança nos valores sociais para transpor o preconceito contra pessoas homoafetivas, pois, seguindo o raciocínio de Michel Foucault, filósofo francês, o ser humano possui inteligência suficiente para formular novas ideias a contar de si mesmo, bem como quebrar ideologias errôneas construídas em outros períodos da história.

É aceitável alegar, portanto, que os impasses supracitados constituam desafios a superar. Para tanto, o governo federal, por intermédio das verbas públicas, deve construir delegacias especializadas em crimes contra gays, com o desígnio de atenuar a prática da discriminação, além de vigorar a pena para quem a praticar. Em sequência, ainda cabe à escola -devido à sua influência na formação cidadã-, por meio de minicursos, instruir os educadores -espeficicamente os docentes da sociologia, haja vista conhecimento social inerente a tal curso- a dialogar durante as aulas sobre a importância do respeito às diferenças de identidade sexual para, assim, formar adultos -por efeito- conscientizados. Com essas medidas, aos poucos, os elementos da matemática social serão devidamente calculados.

(OBS: tenho me esforçado bastante para passar em medicina (Mas me sinto inseguro as vezes), vocês acham que estou indo bem? Gostaria de uma opinião e vocês podem dar uma nota se quiserem, é claro. Muito obrigado.)