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A BANALIZAÇÃO DO ABANDONO PATERNO EM QUESTÃO NO BRASIL

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Consoante ao poeta Cazuza, “Eu vejo o futuro repetir o passado”. A banalização do abandono paterno não é um problema atual. Desde a era Getúlio Vargas, essa vicissitude é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades ainda persistem, seja pela educação ou ausência do governo em politicas efetivas de mudanças.

A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo a realidade é justamente o oposto e o resultado deste contraste está claramente refletido no abandono paterno. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base no Censo Escolar de 2011, há 5,5 milhões de crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento. Esses fatores atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de problemas sociais com dimensões cada vez maiores.

Faz-se mister, ainda, salientar o governo como impulsionador do problema. “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Através deste trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a sociedade ao longo de seu desenvolvimento encontra obstáculos em sua caminhada. Tais obstáculos ocorrem devido à escassez de estratégias estatais em prol dos infantes. Sendo assim, é nítido a importância do governo em promulgar leis sociais diante ao abandono paterno.

Infere-se, portanto, que o problema mostra ser uma grande pedra a ser removida do caminho para o desenvolvimento. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC, Juntamente com o Ministério da Segurança, deve desenvolver palestras para alunos e professores, por meio de agregar educação às vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. tais palestras devem ser divulgadas nas redes sociais dos ministérios, com objetivo de trazer mais lucidez a banalização do abandono paterno e atingir um público cada vez maior.

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1 Correção

  1. Oi, boa noite! De boa na lagoa?
    Sobre sua redação, vou tentar ver algumas irregularidades na estrutura da redação, assim como na interpretação do tema. No entanto, devo alertar que não sou profissional e uma redação argumentativa dissertativa possui mais de uma forma de serem produzidas, portanto, o que digo está mais do que aberto a discussões. Com isso em mente, BORA LÁ:
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    Introdução: Primeiramente, vou elogiar seu vocabulário. Por diversas vezes tive que ir no dicionário ver o que significava algumas palavras. No entanto, devo alertá-lo da coisa MAIS IMPORTANTE que se deve lembrar num texto argumentativo dissertativo que é a sua TESE. Mas por que? O que é a TESE?
    A TESE é a sua opinião do assunto, o que você pensa a respeito dele. Por exemplo, posso dizer que o abandono paternal é baseado na cultura de massa na qual há uma tolerância bem grande ao abandono paterno (Isso é minha opinião que desenvolvi em 2 segundos, o ideal é que se pense direitinho e com mais tempo, beleuza creuza?)
    No seu texto faltou a TESE, que deve ser a coisa mais importante do texto, fazendo sua redação algo apenas DISSERTATIVO e nada ARGUMENTATIVO. Sua TESE será comprovada pelos dois argumentos que você colocará após ela. Esse argumentos dirão o porquê de você acreditar nela. O ideal, ou pelo menos como eu aprendi, é utilizar a tese depois da contextualização. Por exemplo:
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    {Consoante ao poeta Cazuza, “Eu vejo o futuro repetir o passado”(ALUSÃO).(Nesse ponto final aqui, imagino que seja mais correto usar uma vírgula, pois a palavra “consoante” remete à comparação de duas coisas. No caso você colocou apenas uma e separou a outra pelo ponto final) A banalização do abandono paterno não é um problema atual (Contextualização e apresentação do TEMA). Desde a era Getúlio Vargas, essa vicissitude é uma realidade.(Aqui deveria ter uma TESE – sua opinião, que antecedesse os argumentos) De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades ainda persistem, seja pela educação (argumento 1) ou ausência do governo em politicas efetivas de mudanças (argumento 2).}
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    Desenvolvimento 1: Aqui eu gostaria de falar que você foi muito bem em retomar o argumento 1 da introdução, em aprofundar seu pensamento e em exemplificá-lo através de dados. O problema nessa parte é que você não explicou como o dado apresentado se relaciona com o seu argumento. Dessa forma, seu desenvolvimento ficou um pouco confuso de entender. Lembre-se, o argumento é a parte mais importante do seu desenvolvimento. Com isso, o seu desenvolvimento tem de ter:
    Tópico Frasal: Citação do seu argumento escrito na introdução;
    Aprofundamento do argumento;
    Dados;
    Relacionar o dado com seu argumento.
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    Desenvolvimento 2:
    “Faz-se mister, ainda, salientar o governo como impulsionador do problema. “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Através deste trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se (Aqui começou a ficar confuso porque você me explica que dá para perceber o problema que o governo causa só pela frase do poeta. Você tem de deixar bem claro na redação qual o problema.) que a sociedade ao longo de seu desenvolvimento encontra obstáculos em sua caminhada. Tais obstáculos ocorrem devido à escassez de estratégias estatais em prol dos infantes. Sendo assim, é nítido a importância do governo em promulgar leis sociais diante ao abandono paterno.”
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    Conclusão: Aqui eu não tenho o que reclamar a respeito da estrutura. Na verdade, eu sempre ouvi dos outros que o melhor jeito para se fazer a conclusão é colocar um conectivo (você o fez), retomar os objetivos dos desenvolvimentos (argumento 1 e 2) e, depois, fazer a intervenção. No entanto, eu não tenho propriedade para falar disso e percebe-se que você fez uma pré intervenção no final do desenvolvimento 2 o que já prepararia o leitor à conclusão.
    Na sua conclusão, só quero dar algumas dicas:
    -Primeiramente, fazer intervenção de alerta a população não é errado e, para exemplificar, existem algumas redações nota 1000 com essas intervenções. Contudo, ainda é algo que deve se evitar a medida do possível, por ser clichê.
    -Outra coisa é que a proposta tem de ser a coisa mais prática e rápida possível. Na sua intervenção, por exemplo, eu não entendi muito bem como alertar professores e alunos a respeito do abandono paterno vá ajudar a solucionar a treta. Certamente deve haver algo mais prático e rápido para se fazer.
    – E, por último, uma dica minha. Se foca mais no que o texto diz do que a forma em que ele diz. Eu explico, palavras chiques são coisas bem legais de se colocar numa redação, mas, por vezes, perdemos tanto tempo nos focando nelas que não prestamos tanta atenção no que escrevemos. Dessa forma acontece os erros da competência 2.
    É isso, boa sorte aí e bons estudos.

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