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Os desafios da saúde pública no Brasil

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O insigne escritor brasileiro Lima Barreto em seu livro “Os Brazundangas” direcionou-se para uma crítica objetiva das estruturas que definiam a sociedade brasileira de sua época, através de um país fictício marcado pela ineficiência governamental e a falha consciência da população. De maneira análoga, o cenário hodierno no Brasil assemelha-se com a obra ficcional do escritor no que tange as adversidades que rodeiam o país, como os desafios a saúde pública.  

Mormente, a passividade do Estado e principalmente na esfera legislativa, contribui para a permanência do problema. Segundo a Lei Federal brasileira, a saúde é um direito de todos e é dever do Estado garantir o acesso universal e igualitário a ações e serviços de qualidade. Entretanto, dado feito pelo Tribunal de Contas da União “TCU”, mais de 60% dos hospitais no Brasil estão em estado de declínio a saúde pública, com ausência de profissionais especializados e a superlotações, observando-se na realidade contemporânea o oposto no que tange a norma. Analogamente, tal cenário antagônico deriva da má gestão da verba recebida e indubitavelmente, a corrupção, perpetuando na problemática que, destarte gera uma série de crises e problemas sociais, como a ausência de uma infraestrutura nos hospitais públicos, além dos superfaturamentos de materiais hospitalares e a falta de pagamentos aos funcionários. Nesse interim, tal fator tem com resultado o atendimento fragilizado e sem qualidade, pois tem como a falta de equipamentos necessários, como materiais descartáveis e os aparelhos para realização de exames. Dessa forma, o reforço da prática da regulamentação de leis rígidas como forma de combate à problemática é uma necessidade, e não um fato opcional. 

Outrossim, destaca-se a desinformação social como impulsionador da problemática. Conforme o sociólogo Emile Durkheim, o indivíduo só será apto a fim de intervir um problema social, quando entender as suas conjunturas e a origem. Sob tal ótica, nota-se a importância do papel da informação midiática e da educação como instrumentos de controle social, com o intuito que aja a participação da sociedade na administração pública, a fim de solucionar os problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão sobre os malefícios do impasse. Entretanto, aspecto de forma inerente por meio de difusão comunicativa, corrobora para o declínio da saúde pública, tal fato é evidenciado pela ausência de conhecimento, em parte da população, sobre o estado dos hospitais pública. Desse modo, evidencia-se a importância da informação na sociedade como forma de combate o impasse. 

Portanto, urge que o Ministério Público crie, por verbas governamentais, campanhas publicitárias que estimulem a sociedade sobre o tema. Tais campanhas devem ser webconferenciadas nas redes sociais, com objetivo de trazer mais lucidez sobre o assunto para a sociedade. Além disso, convém a atuação do Poder Executivo Federal no direcionamento de dinheiro para o setor da saúde, por meio dos recursos advindos dos impostos federais, que elevem a qualidade dos hospitais regionais e do Sistema Único de Saúde, a investirem nas estruturas hospitalares, na compra de equipamentos adequados e em locais mais acessíveis. Dessa forma o Brasil poderá ultrapassar antigos paradigmas.

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3 Correções

  1. A redação está boa. Existe alguns erros de regência e ortográficos, mas nada que não dê pra arrumar.
    A organização no tamanho dos parágrafos também deve ser observada, escolha sempre diminuir as palavras e não repeti-las.
    Uma dica que dou é sempre escolher uma problemática no D1 e dissertar sobre ela no D2.

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  2. Há erros de regência, tanto no uso de preposições adequadas, quanto na falta delas.
    O Tribunal não “fez” o dado, esse fez a pesquisa/estudo, já o dado foi constatado.
    Erros de pontuação e acentuação também, este eu acredito ter ocorrido na digitação, mas aquele merece maior estudo e atenção.
    “Portanto, urge que o Ministério Público, por MEIO de…”
    Observam-se vários erros, citados anteriormente, no decorrer do texto. Entretanto, há coerência e uma boa argumentação, com abordagens sucintas e eficientes. Conectivos trazendo fluidez ao texto, e boas referências.
    Cuidado ao delimitar o tamanho dos seus parágrafos, tanto pela “beleza” do texto quanto para a possibilidade de trabalhar o ponto a ser abordado.
    Levando em consideração o citado, acredito que sua nota ficaria entre os 750 e 850 pontos no modelo ENEM.

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  3. Gostei muito. Mas podemos melhorar algumas coisas.
    – Ponto1:
    uma dica na estrutura: Tente deixar sua redação bonita e com um tamanho proporcional, deixar os parágrafos do desenvolvimento mais ou menos no mesmo tamanho e a introdução e a conclusão também, o corretor tem muitas redações para corrigir, e consequentemente, uma bem organizada é sempre bem mais vista.
    – Ponto 2: Quando você apresenta uma sigla de uma organização, você deve por em parênteses, não em aspas.
    – Ponto 3: Erros ortográficos. Temos dois erros gritantes no desenvolvimento “corrobora” e “Hospitais pública”

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